Costa Rica atinge “top 15”, e Espanha empata com Brasil no ranking da Fifa

Costa Rica
A nova edição do ranking mensal da Fifa, divulgada nesta quinta-feira, não traz muitas novidades entre os primeiros colocados: o principal destaque é a subida da Costa Rica do 16º ao 15º lugar (1.023 pontos), posição mais alta da seleção do Caribe desde a criação da lista em 1993. Campeã mundial, a Alemanha segue na primeira colocação (1.736), enquanto a Espanha empatou com o Brasil no sétimo posto (1.241).
A Fifa revelou ainda que mudou o peso de algumas seleções na fórmula para calcular o ranking. Agora, a única confederação com coeficiente 1 é a Conmebol, já que a Uefa caiu para 0,99. Ásia, África, Oceania e Concacaf estão com 0,85. De acordo com a entidade, as mudanças ocorreram por causa dos resultados dos países na última Copa do Mundo. Antes do Mundial, Conmebol e Uefa tinham 1, Concacaf estava com 0,88, Ásia e África apareciam com 0,86 e a Oceania era a única com 0,85.

A única alteração entre os dez primeiros foi o empate da Espanha com o Brasil no sétimo lugar. De acordo com a Fifa, foram realizados 23 partidas internacionais no último mês, sendo dez amistosos. Os outros 13 foram jogos das eliminatórias da próxima Copa Africana de Nações. Assim, as principais mudanças no ranking são com seleções da África, porém em posições inferiores na tabela (Lesoto, por exemplo, subiu 25 posições e assumiu o 105º lugar).
Agora sob o comando de Dunga, o Brasil entra em campo nos dias 5 e 9 de setembro contra Colômbia e Equador, respectivamente, nos Estados Unidos. O técnico convocará a Seleção na próxima terça. A divulgação do novo ranking da Fifa será feita em 18 de setembro.
Confira os 15 primeiros colocados:
1 – Alemanha (1.736 pontos)
2 – Argentina (1.604)
3 – Holanda (1.507)
4 – Colômbia (1.495)
5 – Bélgica (1.407)
6 – Uruguai (1.316)
7 – Espanha (1.241)
Brasil (1.241)
9 – Suíça (1.218)
10 – França (1.212)
11 – Portugal (1.152)
12 – Chile (1.100)
13 – Grécia (1.092)
14 – Itália (1.069)
15 – Costa Rica (1.023)

Reportagem de: 14.08.2014

Disponível em:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2014/08/costa-rica-atinge-top-15-e-espanha-empata-com-brasil-no-ranking-da-fifa.html

Holandeses funkeiros, Costa Rica da zoeira, CR7: bastidores da Copa na BA

Imagine que alguém dissesse, há dois meses, que alemães e holandeses disputariam o título de seleção mais simpática da Copa do Mundo. Você acreditaria? E se alguém colocasse os iranianos na lista de torcedores mais fanáticos pela sua seleção? Se te mandassem esquecer a fama de exigente e reclamão do povo francês. Você conseguiria? O torneio disputado no Brasil entre os meses de junho e julho deste ano serviu para quebrar paradigmas. Para quem viveu e conviveu de perto com jogadores, funcionários e torcedores de diferentes nações durante um mês inteiro, a surpresa foi grande. A experiência, inenarrável.
A reportagem do GloboEsporte.com esteve nos dois hotéis que receberam as seleções que passaram por Salvador durante o Mundial. Funcionários do Deville e do Catussaba Resort, ambos localizados no bairro de Itapuã, na orla soteropolitana, contaram como foi a passagem de holandeses, espanhóis, portugueses, alemães, bósnios, iranianos, franceses, suíços, belgas e costarriquenhos – os americanos, que se hospedaram no Novotel, ficaram fora da lista – por solo baiano. A conversa rendeu deliciosas histórias de bastidores.
HOLANDESES, OS REIS DA SIMPATIA
Holandeses Salvador
Ao melhor estilo “simpatia gera simpatia”, os holandeses caíram nas graças dos brasileiros. Com largos sorrisos nos rostos, disposição para atender e fazer selfies com os fãs e treinos ao ar livre, os jogadores conquistaram a simpatia de todos logo que desembarcaram no Rio de Janeiro. E, na Bahia, não foi diferente. Funcionários dos dois hotéis foram unânimes ao apontar a equipe do técnico Van Gaal como a mais simpática entre as seleções que passaram pela cidade.
A simpatia foi conquistada com gestos simples. Carregar sua própria bagagem, por exemplo. Havia uma recomendação expressa para que os funcionários só carregassem a mala de algum jogador caso isso fosse solicitado. Cumprimentos em português. Palavras como “olá” e “bom dia” eram utilizadas pelos holandeses no contato com os brasileiros. Nada de separação entre atletas e hóspedes. Craques como Arjen Robben, Wesley Sneijder e Robbin van Persie circulavam sem qualquer restrição pelas áreas do hotel que eram comuns a todos.
O gosto dos holandeses pelo funk, gênero musical famoso sobretudo no Rio de Janeiro, também provocou surpresa entre os baianos. Eles gostavam tanto que, após voltarem de um treino na Arena Fonte Nova, dançaram empolgados no saguão do Hotel Catussaba. Mais emblemático para os funcionários, porém, deve ter sido observar o craque Robben ouvindo “Beijinho no ombro” a todo volume enquanto malhava em uma bicicleta. A música é um grande hit da funkeira Valesca Popozuda.
Houve também quem aproveitasse a estadia na cidade para aprender a tocar um instrumento musical. Ou pelo menos tentar. No Hotel Deville – a Holanda, que disputou em Salvador partidas contra Espanha e Costa Rica, esteve hospedada nos dois hotéis –, o zagueiro Bruno Martins Indi sentou-se ao lado de um hóspede alemão e arriscou os primeiros passos no piano. Sandra Haas Guimarães, gerente geral do empreendimento, conta como tudo aconteceu.
– Teve o caso de um torcedor que passou uma semana aqui. Todo dia, ele sentava no piano e tocava. Quando chegou o pessoal da Holanda, o Indi sentou e começou a brincar com ele. O alemão ensinou três notinhas, indicou para o Indi quando entrar com a nota e fizeram aqui uma festa. Um piano a quatro mãos muito divertido – conta (assista ao vídeo ao lado).
Outra curiosidade a respeito dos holandeses: é bem possível que nada tenha tirado o sono de Louis Van Gaal enquanto ele esteve em Salvador. Também pudera. O treinador escolheu a suíte presidencial do Deville para garantir o merecido descanso – foi o único profissional que usou as acomodações durante a Copa. O quarto, que mede 151 m² (mais a varanda, que mede 13,56 m²), dispõe de antessala, sala de estar, sala de jantar, lavabo, cozinha com copa e kit, closet, varanda, suíte e uma cama box spring com dimensões de 2,40 x 2,00m. O banheiro da suíte tem ducha e jacuzzi dupla hidromassagem com vista para o mar.
SELEÇÃO DE UM JOGADOR SÓ
CR7
A rápida passagem de Portugal pelo Deville não impediu o diagnóstico certeiro: os jogadores precisam de um psicólogo, exceção feita a Cristiano Ronaldo. A brincadeira é motivada pela atenção excessiva dispensada ao melhor jogador do mundo em detrimento do restante do elenco. Todos os cuidados, toda a segurança, todos os acenos eram destinados ao craque do Real Madrid. Aos demais, nada.
– A seleção mais difícil (de gerenciar) foi a de Portugal, em função até de eles carregarem uma estrela muito grande. Eram muitas fãs atrás de Cristiano Ronaldo. Toda a atenção era em cima dele. A coisa chegou a ser tão acintosa que a gente nem olhava para os outros jogadores. A preocupação era tanta com ele que os outros jogadores passavam despercebidos. Chegava a ser até constrangedor – explica a gerente Sandra Haas.
Mesmo com toda a preocupação em torno do craque, ele estava relaxado. A impressão deixada por Cristiano Ronaldo foi a melhor possível. Segundo relatos dos funcionários, ele atendeu a fãs e funcionários educadamente, além de, sempre que possível, fazer pose para selfies. Selfie, aliás, era a palavra mágica para chamar a atenção dele, como brinca Sandra Haas.
– Não teve uma pessoa que não tenha sido atendida pelo Cristiano Ronaldo. A estrutura do time estava muito tensa em relação a ele. Mas ele não estava tenso. A palavra mágica era selfie. Falava selfie, ele colocava a carinha dele e abria um sorriso – brinca.
E houve até quem desse a sorte de encontrar o craque nos corredores. Uma hóspede, que se instalou no hotel justamente para tentar ver CR7, acabou por encontrar o jogador livre de seguranças circulando entre os apartamentos. Muito simpático, Cristiano Ronaldo posou para fotos, autografou camisas da seleção portuguesa e ainda recebeu uma carta da fã apaixonada.
ESPANHA À BASE DE FEIJÃO E PEIXE NOBRE
Eliminados na primeira fase, com direito à goleada por 5 a 1 para a Holanda, queriam os espanhóis que a passagem pelo Brasil fosse lembrada apenas pelas peculiaridades gastronômicas. Para Henrique Amaral, subgerente operacional do Hotel Catussaba, a corrida desenfreada para encontrar um peixe nobre que alimentaria Andrés Iniesta, Xavi Hernández, Iker Casillas e companhia marcou muito mais do que a derrota acachapante para os holandeses na Arena Fonte Nova.
– Os espanhóis pediram um peixe que não se encontra com facilidade na Bahia. Mas aí a gente substituiu por outro peixe, e eles aceitaram tranquilamente. É curioso, mas você vai encontrar esse peixe com o nome de peixe-sapo. É um peixe de características estranhas, mas que é comum na Europa. Ele foi substituído por pescada amarela. A gente tentou utilizar um peixe nobre para substituir. O nosso chefe de cozinha, que é espanhol, nos informou que esse é um peixe nobre na Europa, e que a carne dele também é macia. Em termos de espessura, o nosso é mais grossinho. Já esse é mais fininho. Mas conseguimos fazer a substituição – conta.
Já para o brasileiro Diego Costa, nascido na cidade de Lagarto, interior de Sergipe, nada de peixe nobre. Naturalizado espanhol, o atacante do Chelsea foi pessoalmente na cozinha do hotel e solicitou o bom e velho feijão.
Mais um fato curioso envolvendo o atacante: Diego solicitou à gerência do hotel que fossem disponibilizados aposentos para 15 familiares que vieram de Sergipe. Com certa dificuldade, o pedido foi atendido, e todos foram hospedados no resort que fica ao lado do hotel, ambos da mesma rede.
EUFORIA IRANIANA
Nenhuma outra seleção provocava tantas dúvidas entre os funcionários quanto a iraniana. A quantidade de orientações recebidas antes do início do Mundial provocou apreensão geral, sobretudo entre as mulheres – que ouviram que os iranianos não gostariam de ser atendidos por elas. Valda Dantas de Barros, chefe de governança do Deville, conta que não foi bem assim durante o torneio.
– Pelo que passaram para a gente, tanto para mim, governanta, como para as camareiras, ficamos assustadas. Passaram que eles não gostam de ser atendidos por mulheres. Isso nos deixou muito tensas. E não foi nada do que foi passado. Eles sempre cumprimentavam a gente. Quando queriam alguma coisa, pediam para a gente. Depois que aprenderam onde ficava a minha sala, toda hora batiam lá. Saíam do sexto andar para me procurar no terceiro e pedir arrumação. Então foi muito gratificante. Todo mundo se sentiu o dono do pedaço – afirma, orgulhosa.
Depois da estadia em Salvador, houve quem comparasse, inclusive, as culturas baianas e iranianas, principalmente no quesito religiosidade. Os funcionários contam que eles se sentiram à vontade no hotel para montar altar, queimar incenso, colocar santinhos nos quartos, acender velas. E a gastronomia também marcou presença: membros da delegação levaram muitos doces e comidas típicas de seu país e deixaram, inclusive, os petiscos à disposição nos potes da recepção do hotel.
Também chamou a atenção a euforia da torcida do Irã. Quem esteve presente na chegada da seleção ao hotel conta que foi uma experiência inacreditável. Intensos, os iranianos, hospedados em grande número no Deville, tomaram o saguão e fizeram uma grande festa, entoando cânticos a plenos pulmões.
– Tinha muito iraniano no hotel. Eles carregam uma torcida muito leal. Então, aonde a seleção vai, eles vão. A energia dessa torcida era uma coisa surpreendente. A chegada deles ao hotel foi uma coisa de arrepiar. Primeiro, ficamos com medo, porque eles são muito intensos e têm uma cara meio enfezada. Eles são muito simpáticos, mas o biótipo do iraniano… Eles falam alto, são barulhentos. O que a gente descobriu aqui foi um povo completamente intenso, alegre e muito pacífico. Não tinha qualquer agressividade neles – diz a chefe de governança.
– Tinha muito iraniano no hotel. Eles carregam uma torcida muito leal. Então, aonde a seleção vai, eles vão. A energia dessa torcida era uma coisa surpreendente. A chegada deles ao hotel foi uma coisa de arrepiar. Primeiro, ficamos com medo, porque eles são muito intensos e têm uma cara meio enfezada. Eles são muito simpáticos, mas o biótipo do iraniano… Eles falam alto, são barulhentos. O que a gente descobriu aqui foi um povo completamente intenso, alegre e muito pacífico. Não tinha qualquer agressividade neles – diz a chefe de governança.
CORDIALIDADE FRANCESA
Franca
Da França, os baianos puderam confirmar a fama de refinados dos seus representantes. Os jogadores chamaram a atenção por usar trajes de gala antes do jogo contra a Suíça, o chef surpreendeu pelas escolhas culinárias sofisticadas, e o mordomo – isso mesmo, os franceses levaram um mordomo! – encantou pela elegância.
Os franceses também aproveitaram a estadia em Salvador para desfazer a fama de exigentes e reclamões que pesa sobre eles. E ainda proporcionaram uma das cenas mais bonitas vista pelos funcionários do Deville. Iana Raquel de Azevedo, caixa em restaurante, conta como foi.
– A história bonita que eu vi aqui, que mais me chamou atenção, foi quando a delegação da França chegou. Um menino pediu ao pai para se hospedar aqui, justamente para que ele pudesse ver um jogador. Eu não entendo muito de jogador, mas sei que ele estava muito animado para vê-lo. Ele ficou bem perto da recepção. Quando esse jogador passou, eles começaram a chamar a atenção dele, pedindo para tirar foto. Era um menino bem pequeno, com a roupinha completa da França. Esse jogador não só parou, como carregou o menino e deu um beijo na testa. Esse menino se derreteu e começou a chorar, abraçando o pai, e o pai abraçando ele. E os dois começaram a chorar. Foi muito bonito – conta.
COSTA RICA DA ZOEIRA
Costa Rica Delegacao
A Costa Rica chegou a Salvador em clima de “já ganhou”. Não que torcedores e jogadores acreditassem que passar pela Holanda nas quartas de final do Mundial fosse barbada. Pelo contrário. A impressão deixada pelos costarriquenhos foi de que, depois de ter chegado tão longe no torneio, qualquer que fosse o resultado ao final dos 90 minutos estaria de bom tamanho – a Costa Rica foi eliminada nos pênaltis pelos holandeses.
A alegria dos costarriquenhos logo foi notada por todos os funcionários do Hotel Deville. Diferente das outras seleções, eles quebraram o protocolo permitiram que familiares dos jogadores circulassem pelo lobby do hotel – não era permitido aos familiares que dormissem no local. O resultado não tinha como ser outro: uma verdadeira “bagunça”, como explica Sandra Haas Guimarães.
– A Costa Rica veio arrastando a metade do país junto com eles no ônibus. Era impressionante a quantidade de costarriquenhos aqui no lobby. Mas eles já são menos focados na torcida do que os iranianos. A torcida da Costa Rica era bagunça. Era tumulto. Eles já estavam tão felizes de chegarem nas quartas que, para eles, a Copa já estava ganha. Então isso aqui virou uma zona. Todos os protocolos que as outras seleções tinham, eles já não tinham. Foi um “sobe e desce” de amigos. Muita família. A família dos jogadores estavam em Salvador, mas a delegação não deixou que se hospedassem no hotel. Para a gente foi mais difícil, porque você perde o controle do acesso – afirmou.

Reportagem de: 01.08.2014

Disponível em:
http://globoesporte.globo.com/ba/noticia/2014/08/holandeses-funkeiros-costa-rica-da-zoeira-cr7-bastidores-da-copa-na-ba.html

Vencedor de Brasil x Holanda vai embolsar R$ 48,9 milhões

Robben
Nem Brasil, tampouco Holanda estão dando muita importância ao jogo que definirá o terceiro colocado da Copa do Mundo. Felipão não descarta até a possibilidade de escalar quem ainda não jogou ao longo do Mundial, como uma espécie de homenagem, neste sábado.

O holandês Louis Van Gaal foi mais além e afirmou que não entende a necessidade da disputa do terceiro lugar. “Por mim, esse jogo nem existiria. Qual a sua importância?”, indagou o treinador da Laranja Mecânica, pouco depois da derrota nos pênaltis para a Argentina.

Apesar de as partes fazerem pouco caso, a disputa do terceiro lugar envolve dinheiro. Muito dinheiro. Tudo porque a Fifa prometeu prêmio em dinheiro no valor de R$ 48,9 milhões à seleção que acabar na terceira posição – a quarta ficará com R$ 44,4 milhões.

A diferença da bolada entre o vencedor e o perdedor do jogo deste sábado será de R$ 4,5 milhões. É importante frisar que todo o dinheiro vai para a confederação – presidente da CBF, José Maria Marin só havia prometido bicho aos atletas em caso de título.

Brasil e Holanda se enfrentam no Mané Garrincha, em Brasília, a partir das 17h deste sábado. Ao final da partida, os brasileiros iniciam um período de férias, que deve durar 15 dias, pelo menos para os jogadores que atuam no exterior.

Reportagem de: 11.07.2014

Disponível em:
http://deolhonacopa.ig.com.br/index.php/2014/07/11/brasil-x-holanda-vale-r-45-milhoes-ao-vencedor/

Curinga da Holanda passa férias em Barcelona e aumenta rumores

Blind
Daley Blind está em Barcelona apenas passando férias. Pelo menos é o que garante o polivalente lateral esquerdo que foi um dos destaques da Holanda na última Copa do Mundo. O jogador do Ajax é especulado como possível reforço do Manchester United, Borussia Dortmund, Liverpool, Arsenal e Barcelona. Portanto, sua opção de férias seria um facilitador de negócios?

“Estou de férias. Vim relaxar e descansar”, garantiu o jogador para o Mundo Deportivo, sem dar mais conversa para o jornal espanhol.

Na próxima semana, o ex-atacante Marc Overmars – que defendeu o Barça e hoje é diretor esportivo do Ajax – deve desembarcar na Catalunha na próxima semana, possivelmente para tratar da negociação de Blind.

“Há muitos clubes interessados ​​em Daley (Blind). Temos que esperar e ver o que acontece quando a agitação do mercado. No momento não há nada de concreto do Barcelona, mas rumores de hoje pode ser a realidade de amanhã”, desconversou o empresário do jogador, Rob Jansen, em entrevista reproduzida pelo jornal Sport.

O camisa 5 da Holanda na Copa é uma alternativa para reforçar a defesa do time azul-grená. O francês Mathieu, do Valencia, segue com negociação estagnada as opções – o alemão Hummels e o belga Vertonghen – são muito caras.

Mesmo sem ser zagueiro de ofício, Blind pode atuar pelo setor como aconteceu nas últimas temporadas com o brasileiro Adriano – também conhecido por ser um ‘coringa’ no elenco.

Reportagem de: 20.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/19/curinga-da-holanda-passa-ferias-em-barcelona-e-aumenta-rumores.htm

Centenas de pessoas fazem festa na chegada da Holanda em Roterdã

Robben
A Holanda mais uma vez se despediu de uma Copa do Mundo sem o título, mas a boa campanha, que terminou com um terceiro lugar e sem nenhum derrota (a eliminação para a Argentina foi nos pênaltis) motivou a torcida a fazer festa na chegada de seus jogadores.

Centenas de pessoas foram recepcionar o elenco no aeroporto de Roterdã, um dia depois da equipe ter batido o Brasil em Brasília.

O clima era de exaltação dos atletas e dois caminhões de bombeiro chegaram a fazer um arco de água pelo qual passou o avião da deleção.

Robin van Persie, capitão e um dos principais jogadores do time fez um vídeo em publicou em sua conta no Instagram.

Reportagem de: 13.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/13/centenas-de-pessoas-fazem-festa-na-chegada-da-holanda-em-roterda.htm

COL diz que houve erro no veto a protestos contra CBF dentro de estádio

mane garrincha
O COL (Comitê Organizador Local) informou que não houve nenhum veto a protestos contra a CBF no Estádio Mané Garrincha, na disputa pelo terceiro lugar, mas reconheceu que houve falhas que podem ter gerado censura imprópria. Houve relatos de torcedores de que não puderam entrar com cartazes contra a confederação após o vexame de 7 a 1 para a Alemanha.

Pelas regras para estádios do Mundial, são proibidas mensagens políticas dentro do estádio. Mas críticas a dirigentes não estão incluídas nesta regras desde que não tenham linguagem abusiva, na descrição do COL.

“Não houve essa determinação. A regra para banner foi reforçada. Recebemos relatórios, muitas entradas, houve alguma acessos (com problemas). Pode ter algum erro. Não houve determinação”, afirmou o porta-voz do comitê Saint Clair. “Há uma regra geral. Não vimos todo o conteúdo. É difícil de ver o que exatamente. Não há requerimento.”

Houve cartazes de protesto que entraram no Mané Garrincha com reclamações à confederação. Ou seja, de fato, não foi usado o mesmo critério de avaliação do COL.

Reportagem de:13.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/13/col-diz-que-houve-erro-no-veto-a-protestos-contra-cbf.htm

Rapper frustrado e abandonado pelo pai. O futuro holandês passa por Depay

Depay
Na última sexta-feira, Memphis Depay foi apontado como um dos três finalistas do prêmio de melhor jovem jogador da Copa do Mundo. Como seus concorrentes não estão mais em atividade no torneio, o holandês surge como favorito para deixar o Brasil com esta façanha individual. Porém, mais do que isso, o atacante cheio de tatuagens do PSV Eindhoven carregará adiante a pressão de ser o futuro da seleção de seu país.

Com 20 anos, Depay termina a Copa como a peça individual mais promissora de uma seleção que no Brasil provavelmente se despede dos trintões Robben, Sneijder e Van Persie, vice-campeões do mundo em 2010. Depay levará ao próximo ciclo uma personalidade pontuada pela rebeldia, marcada pelo abandono do pai na infância e pela paixão pelo rap.

Nascido em Moordrecht, o atacante é filho de um ganês com uma holandesa. O menino Depay sofreu com o divórcio em casa quando tinha apenas 4 anos, na fase em que o pai se afastou de vez. A partir de então, o jogador prefere usar somente o primeiro nome – em sua camisa na Copa ele é identificado apenas como Memphis.

O atacante ingressou nas categorias de base do PSV no começo da adolescência e desde sempre colecionou confusões. Era considerado insolente e temperamental. Aos 15 anos, Memphis ficou profundamente impactado pela morte do avô, quando passou a ter acompanhamento na vida pessoal do técnico Joost Lenders – seria sua terceira e mais importante referência masculina na juventude.

Paralelamente, o rap virava uma referência para o menino Depay. O aspirante a jogador passou a cobrir o corpo com tatuagens, muitas delas inspiradas pelo gênero musical favorito, até nos lábios. No entanto, ao ingressar no time principal do PSV, o técnico Fred Rutten pediu ao jovem que ele priorizasse o futebol. Em tom de ultimato, ouviu que a música deveria ficar em segundo plano.

O jogador então estreou como profissional em 2012 e logo se destacou dentro do futebol holandês. Mesmo assim, manteve a música como um hobby, mas agora somente nas horas vagas. Depay chegou a gravar um projeto intitulado “Dreams”, ao lado do rapper Bollebof e de Eljero Elia, atleta do Werder Bremen. O jovem se define como “caçador de sonhos”, em um lema que leva tatuado no peito.

Depay disputa o prêmio da Fifa de melhor jovem da Copa com Raphael Varane e Paul Pogba, dois integrantes da seleção francesa, eliminada nas quartas de final.

Na disputa, o atacante do PSV conta com o feito de ter se tornado o holandês mais jovem a marcar em uma Copa do Mundo, em gol na vitória por 3 a 2 sobre a Austrália na primeira fase. O jovem também anotou no triunfo sobre o Chile.

O holandês começou a Copa como reserva, teve sua chance no time titular. Contra a Argentina, na semifinal, não foi usado. Mas a expectativa é que Depay encerre seu bom Mundial de estreia diante do Brasil neste sábado, em Brasília, na disputa pelo terceiro lugar.

Reportagem de: 12.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/12/rapper-frustrado-e-abandonado-pelo-pai-o-futuro-holandes-passa-por-depay.htm

Jornal inglês lista 10 coisas que aprendemos com a Copa

Colombia
O Daily Mail, um tradicional jornal britânico, aproveitou que a Copa do Mundo está chegando ao fim e criou uma lista com 10 coisas que eles aprenderam com o Mundial no Brasil. Além de críticas ao governo brasileiro, eles apontaram o povo como um dos grandes destaques e até disseram que “seria legal se a Copa fosse aqui todo ano”.

Costa Rica, Colômbia, Chile também foram elogiados. “O mundo não continua um lugar grande”, disse o jornal ao citar exemplos de países menores que tinham muito a ensinar. Confira abaixo os 10 pontos indicados pelo diário.

10 coisas que o Daily Mail aprendeu com a Copa no Brasil

1 – Brasil há muito já deixou de ser o “guardião do jogo bonito”
O jornal garante que não está dizendo isso por causa da goleada na semifinal. Para eles, o Brasil já não tem mais um jogo de dribles como antes.

2 – Futebol entre seleção permanece no topo
O Daily Mail faz questão de ressaltar que não tem nada contra os clubes, mas os torneios de seleções assumem essa “supremacia”.

3 – Somente a paixão não ganha jogos sozinha
Tática, técnica e paixão. É preciso ter as três para ser campeão do mundo

4 – Futebol ofensivo veio para ficar
Jornal diz que os treinadores agora optam por tomar iniciativa do jogo e cita Colômbia e Chile como bons exemplos

5 – Jogadores ingleses ainda são superestimados
O Daily Mail mostra aí toda a sua crítica para a seleção inglesa, que caiu na fase de grupos. Talvez os jogadores não sejam assim tão bons…

6 – A Fifa acabou
O jornal critica a entidade máxima do futebol: “modelo quebrado de governança”. E diz também que não precisou da Copa do Mundo para perceber isso

7 – O Brasil não deveria ter sediado a Copa do Mundo
A crítica aqui é ao governo brasileiro e aos gastos excessivos com as obras do Mundial, em comparação com a pobreza enfrentada por grande parte da população. Apesar disso, elogia o povo: “Oh, tem sido divertido, o melhor torneio da história, em grande parte por causa do povo e da rica tradição de futebol aqui. De certa forma, você iria querer o Brasil para sediar todas as Copa do Mundo. ”

8 – Louis van Gaal é ‘meio’ louco
O jornal diz isso por causa da inédita troca de goleiros minutos antes do jogo contra a Costa Rica acabar e ir para os pênaltis. Krul entrou só para as cobranças.

9 – O mundo ainda é um lugar grande
O jornal destaca que foi possível aprender muitas coisas com seleções menores que surpreenderam, como Colômbia, Costa Rica, etc. Então, o mundo não se resume a Liga dos Campeões.

10 – Os alemães deram certo
O Daily Mail elogia toda a preparação feita no país na última década para que a seleção alemã se estruturasse e possibilitasse a formação de um grande time.

Reportagem de: 10.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/10/jornal-ingles-lista-10-coisas-que-aprendemos-com-a-copa.htm

Argentina avança nos pênaltis e Messi terá chance de se consagrar no Brasil

messi entrevista
Aparentemente, a segunda semifinal da Copa do Mundo de 2014 teve como influência direta a pífia atuação da seleção brasileira contra a Alemanha, quando foi humilhada ao levar goleada por 7 a 1 no Mineirão. Nem Holanda nem Argentina se arriscaram durante os 120 minutos de jogo desta quarta-feira, no Itaquerão, quase mostrando que preferiam tentar a vaga dentro de muita cautela do que com futebol ofensivo. O resultado foi um jogo fraco tecnicamente, sem grandes momentos de emoção, e que só foi decidido nos pênaltis. Após o 0 a 0, Messi abriu a série Argentina com gol. E aquele que já foi eleito quatro vezes o melhor do mundo terá a chance de, enfim ganhar uma Copa, e logo na casa do principal rival de sua seleção. Vitória da Argentina por 4 a 2 nas cobranças e vaga na decisão.

A Copa terá um duelo entre América do Sul e Europa em seu jogo final. Os sul-americanos, com a Argentina, buscarão empatar o número de conquistas em 10 a 10; os europeus, com a Alemanha, tentarão se consolidar como os maiores campeões. O Maracanã, assim como em 1950, será o palco da decisão – a partir das 16h do próximo domingo. Ou o mundo terá o carrasco do Brasil como campeão, ou uma seleção azul celeste. De qualquer maneira, 64 anos depois, a história terá contornos iguais. E a consagração de uma geração formada há oito anos ou do melhor jogador da última década.

Fases do jogo: 22 horas depois do Brasil levar sete gols da Alemanha, houve quem se decepcionasse com o 0 a 0 do 1° tempo entre Holanda e Argentina. O problema é que, diferentemente do duelo de terça-feira, no Itaquerão não havia uma seleção que saísse de seu estilo de jogo, e muito menos de forma tão negativa com a seleção brasileira. Assim, a Holanda seguiu como foi por toda a Copa, jogando com cinco defensores e esperando o ataque rival para roubar a bola e buscar Robben, que perdeu o duelo para Demichelis e Garay nas poucas arrancadas que teve chance, enquanto os argentinos atacavam mais, mas sempre na base da individualidade – claro, principalmente com Messi. O craque da Argentina tentou por algumas vezes sua jogada preferida, a arrancada com a esquerda, mas a zaga holandesa soube como detê-lo.

Na segunda etapa, o panorama do jogo pouco mudou. Cada seleção criou apenas uma chance real de perigo – e ambas foram anuladas pela arbitragem, por impedimentos corretamente marcados. A partir dos 10 minutos finais, o clima modorrento imperou – quebrado apenas por Robben, aos 45 minutos, travado por Zabaleta na entrada da pequena área. Restou a prorrogação. E nada de alguma mudança surgir. A Holanda até tentou atacar mais, saindo um pouco de seu padrão tático, mas o momento de maior susto no tempo extra foi quando Cillessen, o goleiro holandês, driblou Palacio na área, correndo risco enorme para o momento decisivo da partida.

Nos pênaltis, Romero se consagrou: pegou as cobranças de Vlaar e Sneijder e, como os argentinos converteram suas quatro cobranças, foram à final com Maxi Rodriguez acertando o último.

O melhor: Romero – O goleiro argentino não precisou trabalhar durante o jogo, mas se consagrou com dois pênaltis defendidos na hora decisiva. Um desses pênaltis de Vlaar, zagueiro holandês e melhor jogador durante os 120 minutos de 0 a 0. Ele atuou mais na sobra do seus companheiros no sistema 5-3-2 montado por Van Gaal. Dessa maneira, era ele que sempre se aproveitava de quando os holandeses conseguiam cercar Messi e cia.: após um ou dois dribles, Vlaar chegava para marcar um adversário já desequilibrado e efetuava o desarme. Nas bolas aéreas e lançamentos longos ele também mostrou ótimo senso de antecipação. Só foi falhar nos pênaltis, quando bateu o 1° holandês e perdeu, parado por Romero.

O pior: Sneijder – O meia holandês mais apareceu por cobranças de falta tortas, para longe do gol ou fora do alcance de seus companheiros, quando tentou cruzar, e por reclamar ao extremo com a arbitragem. Em qualquer lance duvidoso Sneijder era o primeiro a aparecer aos berros e gesticulando muito contra o trio turco que apitou a semifinal. Como joga praticamente sozinho no setor de criação holandês, a bola pouco chegou a Robben e Van Persie (depois Huntelaar), já que Sneijder não foi capaz de superar a marcação argentina. Para completar, ainda perdeu seu pênalti na disputa final.

Chave do jogo: Quem avançasse com a bola rolando faria isso com seu estilo de jogar. Então, seria difícil criticar qualquer seleção por inventar em hora tão decisiva – ou elogiar qualquer time por encontrar novas maneiras de jogar no momento mais importante da Copa. O jeito “mais justo” de decidir quem avançaria em jogo tão fechado no campo das táticas foi a disputa de pênaltis.

Toque dos técnicos: Louis Van Gaal queimou sua terceira substituição no começo da prorrogação, impossibilitando a repetição da já histórica tática que usou contra a Costa Rica nas quartas de final: o uso de um novo goleiro para a disputa de pênaltis. Em vez disso, optou por tentar aumentar a ofensividade de seu time ao tirar De Jong, vindo de contusão, e colocar Clasie, meia. Se daquela vez a troca foi fundamental, desta vez ficou mostrado por que ela ocorreu: Cillessen não pegou nenhum.

Já Sabella manteve seu estilo: mexeu por duas vezes no ataque, colocando Agüero e Palacio, e só na prorrogação fortaleceu o meio, para que a bola chegasse com mais qualidade em seus jogadores de frente, ao colocar Maxi Rodriguez. E foi Maxi que fez o pênalti decisivo para a vaga na final.

Para lembrar:

Diferentemente de todos os outros jogos da Copa, pouquíssimas camisas da seleção brasileira foram vistas nas arquibancadas do Itaquerão. Se foi por causa do frio – 19°C no início da partida – ou se graças a derrota de 7 a 1 para a Alemanha na última terça, provavelmente jamais será possível saber.

Os torcedores argentinos não perderam a chance de fazer piada com a goleada de 7 a 1 sofrida pelo Brasil. Com faixas e cantos, provocaram os rivais durante o duelo contra a Holanda.

Em 2008, a Argentina foi campeão olímpica e eliminou a Holanda nas quartas de final por 2 a 1, na prorrogação. Daquele time, nove estão entre os 23 argentinos na Copa (Messi, Garay, Lavezzi, Zabaleta, Gago, Di María, Mascherano, Agüero e Romero) – ou seja, uma base que joga junto, no mínimo, há seis anos. Diferentemente do Brasil, que em 2008 ficou com o bronze e, daquele time, apenas quatro nomes sobreviveram para a Copa-2014 (Marcelo, Hernanes, Thiago Silva e Ramires).

O dia 9 de julho é o dia da independência da Argentina (1816). Ou seja, a data comemorativa ganhou mais motivos para se tornar histórica no país vizinho.

HOLANDA 0 (2) X (4) 0 ARGENTINA

Data: 9 de julho de 2014
Horário: 17h00 (de Brasília)
Local: Itaquerão, em São Paulo (SP)
Árbitro: Cuneyt Cakir (TUR)
Assistentes: Bahattin Duran (TUR) e Tarik Ongun (TUR)
Cartões amarelos: Martins Indi, aos 43 min. do 1°t, Huntelaar, aos 15 min. do 1°t da pror (HOL); Demichelis, aos 3 min. do 2°t (ARG)

HOLANDA: Cillessen; Kuyt, Vlaar, Martins Indi (Janmaat, no intervalo), De Vrij e Blind; Wijnaldum, De Jong (Clasie, aos 16 min. do 2°t) e Sneijder; Robben e Van Persie (Huntelaar, aos 5 min. do 1°t da pror.)
Técnico: Louis Van Gaal

ARGENTINA: Romero; Zabaleta, Garay, Demichelis e Rojo; Mascherano, Biglia, e Enzo Perez (Palacio, aos 35 min. do 2°t); Messi, Lavezzi (Maxi Rodriguez, aos 9 min. do 1°t da pror.)e Higuain (Agüero, aos 36 min. do 2°t)
Técnico: Alejandro Sabella

Reportagem de: 09.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/09/holanda-x-argentina.htm

Técnico argentino demonstra preocupação com Robben, mas avisa: temos Messi

Robben
O treinador da Argentina, Alejandro Sabella, elogiou nesta terça-feira seu rival holandês, Louis Van Gaal, e alertou sobre o perigo que representa o atacante Robben, mas também avisou, depois da histórica goleada de 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil, que sua equipe tem o melhor jogador do mundo, Lionel Messi.

Um dia antes da decisão contra a Holanda, Sabella deu pistas de que jogará com o esquema 4-4-2 na Arena Corinthians, anunciou que Enzo Pérez substituirá o lesionado Di María e que, apesar de ter chegado a uma semifinal depois de 24 anos, seu objetivo é a final contra a Alemanha no Maracanã.

Sua principal preocupação é com o poder ofensivo da Holanda e de sua estrela, Robben. “Ele é um grande jogador, muito importante para a Holanda, assim como Neymar é para o Brasil e Messi é para a Argentina. Todos são importantes para suas seleções, mas Messi é o melhor de todos”, disse em entrevista coletiva.

Ao analisar a equipe holandesa, o técnico afirmou que a ‘Laranja’ tem um ótimo contra-ataque, mas também administra a posse de bola, muda de ritmo e abre o jogo pelas laterais.

O treinador argentino também foi perguntado se o jogo de amanhã será uma revanche ou uma vingança da última derrota dos argentinos para os holandeses em um Mundial, quando foram eliminados nas quartas de final da Copa da França em 1998.

“Estas palavras, revanche e vingança, não entram em meu dicionário. Tentaremos ganhar jogando futebol, que é um esporte”, respondeu.

Sabella revelou que admira o trabalho de seu adversário, o treinador holandês Van Gaal: “É um grande treinador, há pouco disse que a Holanda pode jogar de diferentes maneiras e está extremamente capacitada para fazer variações no esquema. Acho que é uma estratégia muito inteligente”.

O treinador argentino também informou sobre o retorno de Rojos, que cumpriu suspensão na última partida, e que Enzo Pérez substituirá o lesionado Di María. Além disso, antecipou que Agüero terá condições de jogo contra a seleção laranja, depois que ficou de fora das duas últimas partidas após sofrer uma lesão no duelo contra a Nigéria ainda pela fase de grupos.

Sabella deu a entender que não entrará com três atacantes, que a equipe vai atacar “sem muita gente, sem se complicar” na defesa, por causa dos contra-ataques rápidos dos holandeses e da velocidade de Robben.

Ao falar sobre a torcida argentina, que deve comparecer em peso à Arena Corinthians amanhã, o treinador aproveitou para comentar sobre a rivalidade na América do Sul, ao admitir que, após a eliminação do Brasil, é provável que muitos brasileiros engrossem os gritos holandeses nas arquibancadas de São Paulo.

“Sempre é bom ter nossos torcedores por perto. Mas sempre existiu a rivalidade esportiva entre Brasil e Argentina. Na América do Sul, quando a equipe A joga contra uma terceira, a B quer que ela perca. Já quando a B joga, a A quer que ela perca. São questões culturais”, analisou.

Com o retorno de Pérez e Rojos, a provável escalação da seleção argentina será a seguinte: Romero, Zabaleta, Garay, De Michelis e Rojos; Biglia, Mascherano, Enzo Pérez e Lavezzi; Messi e Higuaín.

Reportagem de: 09.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/09/tecnico-argentino-demonstra-preocupacao-com-robben-mas-avisa-temos-messi.htm