Drogba sai do banco, muda o jogo, e Costa do Marfim bate Japão de virada

Didier Drogba
Didier Drogba é o maior nome da história do futebol da Costa do Marfim. Por isso, quando foi anunciado que ele ficaria no banco contra o Japão neste sábado, quase ninguém entendeu. O que todos entenderam é que a simples presença do atacante de 36 anos em campo mudou um jogo de Copa em seis minutos. Quando saiu do banco, aos 15 minutos do 2° tempo, os japoneses venciam. Seis minutos depois, a Costa do Marfim já havia virado. E assim foi: 2 a 1 para os africanos sobre os asiáticos.

É a primeira vez em três participações que a Costa do Marfim vence sua estreia em um Mundial. Era tudo que Yaya Touré e Drogba, astros de uma geração que nunca conquistou um título, queriam. No Grupo C, os africanos têm reais chances de passar de fase. Resta saber se Drogba continuará sendo um elemento surpresa, ou se Grécia e Colômbia prestarão mais atenção no astro do que os japoneses.

As fases do jogo: Nenhum jogo da Copa até aqui teve duas fases tão distintas mais claras: com Drogba em campo, sem Drogba em campo. Com ele sentado, Japão dominante, Costa do Marfim perdida em campo. Quem não pensou na “ingenuidade africana” enquanto isso? Nem Yaya Touré conseguia mostrar qualidade. O gol de Honda, aos 16 minutos de jogo, poderia ser o primeiro de alguns se Barry não salvasse os africanos.

Com ele em campo, pressão da Costa do Marfim, mesmo quando já estava à frente do placar. E sempre com a bola passando pelos pés de Drogba. Bony aproveitou cruzamento aos 19 minutos, Gervinho aos 21 minutos. Virada construída e estreia positiva aos time laranja.

O melhor: Drogba – Em seu primeiro toque na bola, passe de calcanhar para Gervinho errar chute livre. No segundo minuto em campo, gol. No sexto, virada. Toda vez que pegou na bola, pandemônio na zaga japonesa. Nem precisou marcar para ser o melhor em campo.

O pior: Kagawa – Jogador do Manchester United, o meia japonês fez em sua estreia na Copa o mesmo que em toda a temporada na Inglaterra: pouco apareceu. O ataque do Japão ficou nos pés de Honda que, sozinho, até conseguiu um gol, mas ficou sobrecarregado.

A chave do jogo: Foi só a Costa do Marfim calibrar o pé (ou a cabeça) nas finalizações que os gols saíram. O time produzia na base da “bagunça” e com chutes tortos até Drogba entrar.

O toque dos técnicos: Se Didier Drogba ficou no banco por alguma lesão sofrida, esta foi muito bem escondida. Porque a opção do técnico Sabri Lamouchi de deixar o astro na reserva, se foi por questão técnica, se mostrou completamente equivocada em um primeiro momento. O ataque da Costa do Marfim nada produziu de qualidade – ou, quando acertava, pecava em finalizações horríveis – sem ele em campo. Aos 15 min. do 2° tempo, com o Japão cansado, finalmente Drogba entrou. Em seis minutos, veio a virada.

Para lembrar:

O jogo foi o que mais estimulou a criatividade do torcedor. As redes sociais foram inundadas com piadas e trocadilhos com o nome dos jogadores, em especial do Japão – Honda, que marcou, um dos principais alvos. Claro, brincadeiras com Pokémons, mascotes oficiais da seleção asiática, também inundaram as linhas do tempo de cada internauta que acompanhou a partida.

No estádio, torcedores fantasiados foram destaque. Os japoneses se superaram na originalidade e cada flagra da televisão mostrava um com fantasia melhor que o outro. Algumas roupas eram até inexplicáveis de tão alternativas.

A Fifa liberou um time de laranja contra um time de azul. Normal, não? Mas ela exigiu que a Espanha jogasse de branco contra a Holanda, de azul, e não de vermelho, tom parecido com o laranja. Se o objetivo é facilitar a diferenciação de cores para quem vê jogos em televisores em preto e branco, não dá para entender as duas opções diferentes em situações semelhantes.

COSTA DO MARFIM 2 X 1 JAPÃO

Data: 14 de junho de 2014
Horário: 22h00 (de Brasília)
Local: Arena Pernambuco, em Recife (PE)
Árbitro: Enrique Osses (CHI)
Assistentes: Sergio Roman (CHI) e Carlos Astroza (CHI)
Cartões amarelos: Toshida, aos 22 min. do 1°t, Morishige, aos 18 min. do 2°t (Japão); Bamba, aos 9 min., Zokora, aos 12 min. do 2°t (Costa do Marfim)
Gols: Honda, aos 16 min. do 1°t (Japão); Bony, aos 19 min., Gervinho, aos 21 min. do 2°t (Costa do Marfim)

COSTA DO MARFIM: Barry; Boka (Djakpa, aos 28 min. do 2°t), Bamba, Zokora e Aurier; Tioté, Bony (Ya Konan, aos 31 min. do 2°t), Yaya Touré e Serei Die (Drogba, aos 15 min. do 2°t); Gervinho e Kalou
Técnico: Sabri Lamouchi

JAPÃO: Kawashima; Uchida, Morishige, Yoshida e Nagatomo; Hasebe (Endo,aos 7 min. do 2°t), Yamaguchi, Honda e Kagawa (Kakitani, aos 40 min. do 2°t); Osako (Okubo, aos 22 min. do 2°t) e Okazaki
Técnico: Alberto Zaccheroni

Reportagem de: 14.06.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/14/costa-do-marfim-x-japao.htm

Olhar estrangeiro: lateral da Costa do Marfim tem estilo de Roberto Carlos

FOOTBALL : Toulouse FC - Presentation - 27/07/2012
Quando Serge Aurier fez sua estreia pela seleção da Costa do Marfim, contra Gâmbia pelas eliminatórias da Costa do Marfim, em junho passado, não imaginou que chegaria tão longe tão rápido. Hoje o jogador de 21 anos de Ouragahio, uma pequena cidade no oeste da Costa do Marfim, está a caminho do Brasil com o filho mais famoso de seu país, Didier Drogba, jogador com quem compartilha um passado semelhante — e talvez, só talvez, um destino semelhante.

Como Drogba, que vem da mesma região, Aurier trocou sua terra natal pela França muito cedo. Estudou futebol em Villepinte, departamento de Seine-Saint-Denis, começando como meia defensivo, antes de ser contratado, juntamente com seu irmão Christopher, pelo Lens em 2006. Sua personalidade forte o levou a ser indicado capitão dos reservas do Lens e ele assinou seu primeiro contrato profissional com o clube aos 16 anos.

Mais tarde naquele ano, o Lens terminou em segundo lugar na liga sub-16 da França, e dois anos depois venceu a sub-18. Aurier estava ganhando nome — embora esse nome fosse Serge o Bisão, apelido que lhe deram por causa da força com que jogava. As autoridades da Costa do Marfim tentaram transformar o Bisão em Elefante, mas Aurier recusou vários convites de seu país natal e parecia ter o coração decidido a representar a França, depois de obter a dupla nacionalidade.

De Lens ele passou para Toulouse e, em 1º de abril de 2012, marcou seu primeiro gol como profissional. Se esse feito foi notável só por motivos acadêmicos, seu segundo gol ainda é lembrado como uma obra de beleza: contra o Saint Etienne na segunda partida da temporada 2012-13, Aurier encontrou uma bola alta com um voleio requintado na borda da área e disparou a bola para o canto superior da rede com a parte externa do pé direito.

Apesar de hoje ser usado como lateral direito, Aurier não perdeu o gosto pelo ataque, nem o olho para gols espetaculares. Ele marcou seis e criou outros seis para o Toulouse na última temporada no Campeonato Francês, tornando-se um dos defensores mais prolíficos da Europa. Não foi surpresa, portanto, quando ele foi escalado para lateral direito no time do campeonato na temporada.

Então, no ano passado, Aurier decidiu finalmente que gostaria de representar a Costa do Marfim, e o treinador Sabri Lamouchi não hesitou em chamá-lo. Seus desempenhos nesta temporada mostraram que está crescendo. A Costa do Marfim há tempo procurava uma alternativa confiável a Emmanuel Eboué, e parece que Aurier poderá se tornar um jogador melhor que o ex-defensor do Arsenal.

Esse clube é um dos grandes da Europa que disputam seu contrato neste verão europeu. Aurier sabe disso, e só deverá aumentar, se possível, o apetite desse guerreiro nato para se apresentar bem no Brasil. Ele pode ter só sete jogos pela seleção em seu nome, mas provavelmente mostrará uma presença impenetrável em uma defesa de pedra de seu país.

Reportagem de: 01.06.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/01/olhar-estrangeiro-lateral-da-costa-do-marfim-tem-estilo-de-roberto-carlos.htm

Costa do Marfim equilibra preparo e descanso antes da Copa

Didier Drogba
O técnico da seleção da Costa do Marfim, Sabri Lamouchi, disse estar caminhando em uma corda bamba nos preparativos para a Copa do Mundo, já que cuida de jogadores exaustos dos campeonatos de seus clubes e de outros que pouco jogaram.

“Temos muitos jogadores em níveis diferentes de preparo físico”, afirmou Lamouchi, em Dallas, onde os marfinenses têm seu campo de treinamento.

“Temos alguns, como Kolo Touré (do Liverpool) e Souleyman Bamba (zagueiro do turco Trabzonspor), que jogaram pouco”. “Há outros ainda que não atuaram muito em seus times, seja por causa de lesões ou por uma falta de confiança de seus técnicos neles”.

“Temos que lhes dar oportunidades. Por outro lado, temos que dar tempo àqueles que tiveram uma longa temporada para se recuperarem”.

“Jogadores como (Salomon) Kalou, Gervinho e (Wilfried) Bony tiveram longas temporadas,” acrescentou ele em uma entrevista ao site da Federação Marfinense de Futebol.

“A ideia é chegar a um certo nível de consistência no preparo físico depois da primeira semana de treinamento e antes, ou pouco depois, da partida contra a Bósnia. Queremos os jogadores o mais próximo possível de 100 por cento de sua capacidade”, declarou Lamouchi.

Os marfinenses disputam o primeiro de dois amistosos nos Estados Unidos contra a Bósnia e Herzegovina em Saint Louis no dia 30 de maio, seguido por um jogo com El Salvador em Dallas no dia 4 de junho.

Na Copa do Mundo, a Costa do Marfim está no Grupo C, no qual compete com Colômbia, Grécia e Japão.

Reportagem de: 24.05.2014

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http://copadomundo.ig.com.br/2014-05-24/costa-do-marfim-equilibra-preparo-e-descanso-antes-da-copa.html

Astro da Costa do Marfim, Drogba vê colega fora da convocação para Copa

Eboue
Liderada por Drogba, a pré-lista de convocados da Costa do Marfim foi divulgada nesta terça-feira. Entre os 28 nomes, a ausência do lateral Emmanuel Eboué surpreende. Companheiro de Drogba no Galatasaray, o jogador era um dos atletas esperados para a convocação, já que disputou as Copas de 2006 e 2010 e as eliminatórias para 2014 pela seleção marfinense.

Aos 29 anos, Eboué tem apenas três jogos a menos que Drogba em partidas oficiais pela Costa do Marfim.

Outra surpresa é a ausência do veterano meia Jean-Jacques Gosso Gosso, que joga pelo Gençlerbirligi, da Turquia. Ele também participou do elenco que disputou as eliminatórias da Copa.

Vale destacar, também, a presença de Yaya Touré, atacante que foi o artilheiro do Manchester City na campanha do título do Campeonato Inglês deste ano. Seu irmão, o zagueiro Kolo Touré também é um dos destaques da seleção marfinense, junto com o atacante Wilfried Bony, do Swansea, que está na mira do Arsenal após boa atuação no Campeonato Inglês – ele marcou um golaço contra o Manchester City.

A lista é composta, predominantemente, por jogadores que atuam no futebol europeu e ainda deve receber cinco cortes até a Copa, já que apenas 23 jogadores podem ser inscritos.

A Costa do Marfim está no Grupo C da Copa do Mundo, que também conta com Japão, Grécia e Colômbia.

Confira a lista de convocados:

Goleiros: Copa Barry (Lokeren), Gbohouo Sylvain (Sewe Sport), Sayouba Mandé (Stabaek), Badra Ali (ASEC Mimosas).

Defensores: Kolo Touré (Liverpool), Bamba Souleyman (Trabzonspor), Jean Daniel Akpa Akpro (Toulouse), Arthur Boka (Stuttgart), Serge Aurier (Toulouse), Brice Dja Djédjé (Marseille), Didier Zokora (Trabzonspor), Benjamin Angoua Brou (Valenciennes), Ousman Vieira (Caykur Rizespor).

Meias: Cheick Tioté (Newcastle), Yaya Touré (Manchester City), Romaric (Bastia), Max-Alain Gradel (St Etienne), Ismaël Diomandé (St Etienne), Didier Ya Konan (Hannover 96), Constant Djakpa (Eintracht Frankfurt), Geoffroy Serey Dié (Basel).

Atacantes: Wilfried Bony (Swansea), Didier Drogba (Galatasaray), Gervinho (Roma), Giovanni Sio (Basel), Seydou Doumbia (CSKA Moscou), Lacina Traoré (Monaco), Salomon Kalou (Lille).

Reportagem de: 13.05.2014

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http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/05/13/astro-da-costa-do-marfim-drogba-ve-colega-fora-da-convocacao-para-copa.htm

Lesão ameaça Copa-2014 de Touré. Mas ele já venceu guerra, dúvidas e doença

O lado azul de Manchester está preocupado. Um país inteiro também. O meio-campista Yaya Touré sofreu uma lesão na virilha no último domingo, na derrota do Manchester City por 3 a 2 para o Liverpool. O problema pode afastá-lo dos gramados até o fim da atual temporada, e isso, muito mais do que o revés, ameaça qualquer pretensão de título dos citizens no Campeonato Inglês. Na Costa do Marfim, o clima também é de apreensão. Depois de superar desconfianças na Europa, conflitos políticos e até a gripe suína, Touré atingiu o status de jogador fundamental.

Números da atual temporada do Campeonato Inglês ilustram isso. Titular em 31 das 32 partidas do Manchester City na competição, Touré anotou 18 gols. Na tabela de artilheiros, o meio-campista marfinense é superado apenas pelos atacantes Luis Suárez (29) e Daniel Sturridge (20), ambos do Liverpool.

O que chama atenção para Touré é a eficiência. Suárez precisou finalizar 163 vezes (73 na meta), segundo dados do site “The Score”, para chegar aos 29 gols. O marfinense acertou a direção em 25 dos 54 chutes, e 18 acabaram nas redes (os números não consideram a rodada do último fim de semana).

Yaya-Touré
Mas os gols contam apenas parte da história de Touré nesta temporada do Campeonato Inglês. O meio-campista também distribuiu cinco assistências e tem média de um roubo de bola a cada 15 minutos.

Touré também está entre os jogadores que mais distribuem passes no Campeonato Inglês. Ele tocou a bola para companheiros 2179 vezes, com aproveitamento de quase 90%.

Entre gols, assistências, roubos de bola e passes certos, Touré é fundamental para o Manchester City em diferentes partes do campo. Na Inglaterra, o marfinense é chamado de jogador “box to box” (“área a área”, em tradução livre). Mas o marfinense de 30 anos levou muito tempo até atingir esse status.

Dos conflitos da Costa do Marfim ao futebol europeu

Nascido em Bouake, segunda maior cidade da Costa do Marfim, Gnégnéri Touré Yaya tem dois irmãos jogadores. Kolo, o mais velho, é zagueiro, chegou a ser companheiro dele no Manchester City e atualmente defende o Liverpool. Ibrahim, dois anos mais novo do que o meio-campista, é atacante e joga no Al-Safa (Líbano).

Os irmãos Touré começaram a jogar no Asec Mimosas, time da Costa do Marfim que também revelou jogadores como Emmanuel Eboué, Didier Zikora, Salomon Kalou e Aruna Dindane.

A geração que atualmente forma a base experiente da seleção de Costa do Marfim teve papel fundamental para a política do país, que era conhecido até os anos 1970 como o “céu da paz no oeste africano”. Nas décadas seguintes, explodiu um confronto entre o norte (rebelde) e o sul (governista).

O cerne do embate foi o processo migratório ocorrido no período de bonança da Costa do Marfim. O país tinha estabilidade política, paz e agricultura pujante, mas carecia de mão de obra. Isso atraiu muitas pessoas de nações vizinhas, como Mali e Burkina-Faso.

Com mais gente, a produção agrícola da Costa do Marfim deixou de gerar tantos excedentes. E pior: os novos habitantes do país quiseram participar da vida política, o que gerou um embate entre “marfinenses antigos” e “marfinenses novos”.

O conflito dividiu a Costa do Marfim e criou entre as duas regiões uma zona neutra controlada pela ONU (Organização das Nações Unidas), com apoio de um grupamento militar francês chamado Licorne.

A Costa do Marfim desenvolveu forte cultura excludente. Esse cenário foi acompanhado por conflitos políticos, como a eleição do presidente Henri Konan Bédié, em 1995. O pleito foi boicotado pela oposição, e o situacionista, que já ocupava interinamente o cargo, teve 95% dos sufrágios considerados válidos.

O governo de Bédié acirrou ainda mais os confrontos na Costa do Marfim. Ele intensificou a política excludente e instalou forte controle sobre imigrantes e habitantes do norte do país.

O cenário desembocou em um golpe de Estado em 1999. Houve outra tentativa de golpe em 2001 e uma terceira em setembro de 2002. Tudo isso levou a Costa do Marfim a uma guerra civil.

E o que o futebol tem a ver com isso? Mesmo no auge dos embates, a seleção da Costa do Marfim sempre teve representantes das duas regiões. A maioria do elenco é formada por jogadores nascidos no norte do país (os irmãos Touré, por exemplo), mas o atacante Didier Drogba, um dos principais ídolos do futebol local, é oriundo do sul.

“Didier Drogba é do norte, e eu sou do sul. Mas isso não significa nada quando nos encontramos para jogar”, declarou Yaya Touré ao site “Twenty Ten”.

Há um episódio especialmente emblemático nessa história. Em 2006, a Costa do Marfim venceu o Sudão e se classificou pela primeira vez na história para a Copa do Mundo. Depois da partida, os jogadores ajoelharam no vestiário, abraçados, e Drogba fez um apelo para uma câmera da TV que exibia o evento: “Um grande país como o nosso não pode afundar para sempre no caos. Por favor, parem com a guerra!”.

Drogba foi eleito jogador africano da temporada em 2006. Depois disso, levou o troféu até Bouake, no norte do país, cidade em que os irmãos Touré nasceram. A região era um dos principais focos revolucionários no país.

Entender esse contexto é imprescindível para falar sobre a ascensão de Yaya Touré. O meio-campista do Manchester City foi eleito o melhor jogador africano nos últimos três anos (2011, 2012 e 2013). Um representante da parte excluída e mais revoltada do povo marfinense chegou ao topo.

Do Arsenal e do Barcelona, desconfiança. De Rivaldo, apoio

A experiência de Yaya Touré fora da Costa do Marfim começou em 2001, quando o meio-campista assinou contrato com o belga KSK Beveren. Nessa época, o jogador viajou à Inglaterra para um período de treinos no Arsenal.

“Lembro a primeira conversa que tive com Arsène Wenger [técnico da equipe inglesa]. Ele me perguntou em qual posição eu jogava, e eu disse que era meio-campista. Ele me perguntou por que e disse que me via mais como um atacante. Eu pedi para me colocar na frente da defesa e disse que podia ser igual ou melhor do que Patrick [Vieira, jogador com passagens por Arsenal e seleção francesa]. Ele respondeu que isso era impossível”, contou Touré em entrevista à rede britânica “Sky Sports”.

Wenger definiu Touré como “completamente mediano” e não quis contratar o jogador. O marfinense continuou na Bélgica até 2003, passou uma temporada no Metalurh Donetsk (Ucrânia) até assinar com o Olympiakos (Grécia).

Na Grécia, Touré teve uma convivência especial com um jogador brasileiro: “Ganhei dois troféus e ainda joguei com Rivaldo. Foi incrível. Ele me ensinou demais e me deu muita confiança”.

O desempenho no Olympiakos levou Touré a disputar a Copa de 2006. E depois conduziu o meio-campista ao Monaco para mais uma experiência inicialmente complicada. O marfinense teve uma relação conturbada com o técnico László Bölöni, que insistia em escalá-lo como meia, e rendeu pouco.

Touré só explodiu no Monaco depois de Bölöni ter sido substituído por Laurent Banide. E assim, como jogador chave da equipe francesa, o marfinense foi negociado com o Barcelona em 2007. O time catalão pagou nove milhões de euros para ter pela primeira vez na história um atleta nascido no país africano.

O Barcelona parecia o lugar perfeito para Touré. A equipe espanhola, contudo, vivia o ocaso de um elenco cujos maiores expoentes eram Ronaldinho Gaúcho, Samuel Eto’o e Deco. O marfinense pegou a transição dessa geração para o time de Xavi, Iniesta, Messi e do técnico Pep Guardiola.

Na primeira temporada com a camisa do Barcelona, Touré disputou 38 jogos e fez até um gol contra o Schalke 04 nas quartas de final da Liga dos Campeões da Uefa. Depois que Guardiola assumiu, porém, o marfinense passou a ser opção para a posição de primeiro volante – Sergio Busquets, egresso das canteras catalãs, assumiu a titularidade nesse setor.

Entre lesões, problemas de posicionamento e rendimento tímido, Touré participou de um dos períodos mais vitoriosos da história do Barcelona: “Foi inacreditável. Ganhamos seis taças no meu segundo ano. Era algo fantástico para mim, um jogador africano que vinha do Monaco. O elenco tinha nomes de muito peso, como Thierry Henry e Eric Abidal, que tinham sido contratados de grandes equipes”.

“Eu aprendi demais a ser profissional e a me preparar para os jogos. Depois do Barcelona, passei a chegar duas horas antes dos treinos e fazer exercícios sozinho. Isso é importante para mim”, completou Touré.

No Manchester City, a desconfiança foi de Touré

“Eu tinha de sair e mostrar às pessoas”. Foi assim que Touré explicou em 2010 a negociação que o levou do Barcelona para o Manchester City. O marfinense chegou a conversar com Guardiola antes de sair da equipe catalã, mas percebeu que teria pouco espaço com o técnico e preferiu arriscar uma mudança.

O primeiro contrato de Touré com o Manchester City foi assinado em julho de 2010. O meio-campista recebeu a camisa 42, inverso do número 24 que ele usava na época de Barcelona.

Touré estreou no Manchester City em julho de 2010, num amistoso contra o América (México). No dia 7 de agosto, o meio-campista fez a primeira partida no estádio do novo clube e foi eleito o melhor em campo de um amistoso contra o Valencia.

A trajetória do marfinense no City já rendeu três títulos, incluindo o Campeonato Inglês da temporada 2011/2012. “No início, foi difícil assinar porque eles não eram grandes concorrentes. Mas eu conversei com Garry Cook [presidente do clube], que me disse que o elenco seria muito reforçado para me ajudar. Para eles, o objetivo era fazer o time crescer e crescer”, declarou o camisa 42.

Com um elenco turbinado e a ascensão de Touré, o Manchester City passou a ser, sim, um forte concorrente em âmbito nacional. O desafio do marfinense é repetir isso fora da Inglaterra, e isso vale para clube e seleção.

Antes, porém, Touré precisa se recuperar. “Vai ser muito difícil para ele terminar esta temporada”, disse Manuel Pellegrini, técnico do Manchester City, depois do jogo de domingo.

O City tem 70 pontos em 32 jogos no Campeonato Inglês. A liderança é do Liverpool, que somou 77 pontos em 34 partidas.

Se conseguir 100% de aproveitamento nas partidas atrasadas, o Manchester City estará a um ponto do topo. A quatro rodadas do término da temporada, não é uma desvantagem impossível de ser tirada. Mas a ausência de Touré aumenta consideravelmente o tamanho do desafio.

O mesmo raciocínio vale para a Costa do Marfim. Em sua terceira Copa consecutiva, o time africano está no Grupo C, que também tem Colômbia, Grécia e Japão. Uma chave acessível? Depende muito de Yaya Touré.

Reportagem de: 15.04.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/04/15/lesao-ameaca-copa-2014-de-toure-mas-ele-ja-venceu-guerra-duvidas-e-doenca.htm

Drogba se despede da seleção para fazer história em Copa com a Costa do Marfim

Didier Drogba
Aos 36 anos, Didier Drogba fará a sua última Copa do Mundo com a seleção da Costa do Marfim. Maior jogador da história do país, o atacante tem a responsabilidade de conduzir o time no terceiro Mundial consecutivo, onde encontrará Japão, Colômbia e Grécia na primeira fase do torneio.

A competição no Brasil terá significado especial para Drogba. Ela marcará o encerramento de um ciclo de nove anos do atacante na seleção, além de ser a última exibição de Didier Zokora, Kolo e Yaya Touré como representantes do país. Esta é a chance do time fazer história após 12 participações na Copa das Nações, duas finais e nenhum título depois da campanha de 1992 (a última conquista continental).

Para ir à terceira Copa, Drogba teve de superar a desconfiança do técnico Sabri Lamouchi. No ano passado, o comandante o excluiu das Eliminatórias da Copa do Mundo por causa da forma física, e o jogador ficou afastado por seis meses. À época, o próprio Drogba chegou a dizer que precisava se ausentar da seleção para poder descansar.

De volta à seleção e titular absoluto no Galatasaray, da Turquia, o jogador provou que a idade avançada não é problema. Somente neste ano, ele fez nove jogos e balançou as redes cinco vezes. Pela seleção, entrou no segundo tempo do amistoso contra a Bélgica, em março, e marcou um dos gols no empate por 2 a 2. A polêmica veio depois, quando o jornal esportivo marfinense Abidjan Sports afirmou que os jogadores da seleção do país teriam levado prostitutas ao hotel onde eles estavam concentrados em Bruxelas. A Federação Marfinense de Futebol, porém, negou a informação.

Especulações à parte, o certo é que elogios não faltam para encher o ego de Drogba. Recentemente, o inglês Lampard não poupou palavras para falar do ex-companheiro de Chelsea. “Drogba é o melhor jogador com quem já atuei até hoje. Já enfrentei grandes jogadores, Messi e (Cristiano) Ronaldo são provavelmente os melhores, mas Drogba está muito à frente deles”, disse ele ao jornal inglês London Evening Standard.

Drogba começou a carreira de jogador na França ainda nas categorias de base, depois de a família ser forçada a deixar Costa do Marfim por causa das dificuldades econômicas. Ainda menino, fez o processo de formação no Levallois até que em 1998 chamou a atenção do Le Mans. Passou quase três temporadas no clube até ser contratado Guingamp, onde marcou 24 gols em 50 jogos.

Em 2003, transferiu-se para o Olympique de Marselha por cerca de cinco milhões de euros e com apenas uma temporada no clube foi eleito o melhor jogador do Campeonato Francês. O bom desempenho despertou o interesse do gigante Chelsea, onde se permaneceu por oito anos e está entre os maiores jogadores do clube no século ao lado de Lampard e John Terry. Agora é vez de assumir o protagonismo em solo brasileiro.

Reportagem de: 11.04.2014

Disponível em:
http://copadomundo.ig.com.br/2014-04-11/drogba-se-despede-da-selecao-para-fazer-historia-em-copa-com-a-costa-do-marfim.html

Em sua 3ª Copa, marfinense Yaya Touré planeja aposentadoria de seleção em alta

Yaya Touré
Se tem uma seleção africana que pode surpreender na Copa do Mundo 2014, é a Costa do Marfim. Além de ter um dos melhores times do continente, o país foi sorteado em um dos grupos mais fáceis do Mundial, ao lado de Colômbia, Grécia e Japão. Cenário ideal para Yaya Touré realizar o sonho de se aposentar do time marfinense em alta.

Aos 30 anos, Yaya, assim como a equipe da Costa do Marfim, vai para sua terceira Copa e tenta pela primeira vez passar pela fase de grupos. Diferentemente das ocasiões anteriores, o volante é hoje peça-chave do time. Não à toa, suas atuações pelo inglês Manchester City o fizeram ser eleito o melhor jogador africano por três anos consecutivos.

“Se ele não fosse africano todo mundo iria dizer que ele é o melhor médio do mundo”, disse Samir Nasri, companheiro de Touré no City.

Yaya começou a carreira no ASEC Mimosa, clube marfinense. Não demorou para chamar a atenção do futebol europeu e logo aos 18 anos foi contratado pelo Beveren, da Bélgica. Duas temporadas mais tarde o destino foi o ucraniano Metalurh Donetsk.

A primeira participação de Touré em Copas foi na de 2006, na Alemanha, quando defendia o Olympiakos, da Grécia. No ano seguinte foi para o Monaco, último degrau antes do Barcelona, onde participou como titular do time treinador por Pep Guardiola que fez história no futebol mundial em 2009 ao conquistar seis títulos.

Além de atuar como volante que defende e consegue chegar atacando até a área adversária, Yaya mostrou versatilidade ao jogar como zagueiro na vitória do clube espanhol por 2 a 0 sobre o Manchester United na decisão da Liga dos Campeões.

Em julho de 2010, logo depois de disputar sua segunda Copa do Mundo, na África do Sul, Toure foi tirado do Barça pelo o Manchester City por 24 milhões de libras (equivalente a R$ 93,8 milhões hoje), onde jogou ao lado de seu irmão Kolo. De lá para cá, foram quatro títulos e três troféus de melhor jogador africano.

Na seleção da Costa do Marfim, já foram 82 aparições e 16 gols. E agora, no Brasil, tem a chance de fazer história ao colocar seu país pela primeira vez em um mata-mata. E, depois, descansar.

“Ainda não tomei uma decisão, mas quero sair [da seleção] em alta, num bom momento. A geração de jogadores que temos sempre foi considerada especial. Por isso, todos querem dar o melhor para serem lembrados no futuro”, falou Yaya ao jornal britânico Daily Mirror.

Reportagem de: 09.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.ig.com.br/2014-03-09/em-sua-3-copa-marfinense-yaya-toure-planeja-aposentadoria-de-selecao-em-alta.html

Confirmadas as cidades de treinamento das 32 seleções que jogarão a Copa do Mundo

Local de Treinamento
O COL (Comitê Organizador Local da Copa) divulgou nesta sexta-feira a lista final das cidades onde as 32 seleções ficarão hospedadas, e treinarão, durante o Mundial.

Somente quatro seleções não tinham divulgado as escolhas e foram confirmadas. A Colômbia treinará em Cotia, na Grande São Paulo, no CT da categoria de base do São Paulo. Gana escolheu Maceió (AL), a Grécia ficará em Aracaju (SE) e a Coreia do Sul confirmou Foz do Iguaçu (PR) como sede.

“Este é um momento fundamental, porque a partir de agora podemos trabalhar com um cenário real. Ao saber exatamente onde cada seleção irá se hospedar e treinar, podemos começar a detalhar o planejamento de toda a operação de segurança, transporte, logística e outras áreas”, disse Frederico Nantes, gerente geral de competição e serviços às equipes do COL.

A seleção brasileira ficará hospedada e treinará no centro de treinamento da CBF na Granja Comary, um condomínio na cidade de Teresópolis, no Rio de Janeiro. O local está sendo reformado para ganhar mais quartos e melhor infraestrutura para recuperação física dos jogadores e imprensa.

Reportagem de: 31.01.2014

Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/folhanacopa/2014/01/1406050-confirmadas-as-cidades-de-treinamento-das-32-selecoes-que-jogarao-a-copa-do-mundo.shtml

Argélia fica no interior de SP, e todas as seleções definem local de treino

brasil ct
A Argélia foi a última seleção a definir em qual cidade a sua delegação ficará hospedada durante a Copa. O local escolhido foi o município de Sorocaba, no interior de São Paulo. A equipe realizará os seus treinos no CT do Atlético de Sorocaba. Com isso, todas as 32 seleções já têm destino certo.

Quase metade dos países escolheu ficar no estado de São Paulo, que abrigará 14 seleções pelo seu interior e litoral, mais os EUA, que ficará na capital paulista.

O estado do Rio de Janeiro ficou encarregado de receber o Brasil e outras três seleções europeias. A Espanha, última campeã do mundo, ficará no CT do Atlético-PR, em Curitiba, no Paraná.

A Fifa havia aprovado 83 locais para treinamentos. A maioria das seleções resolveu esperar o sorteio dos grupos da Copa, que aconteceu em dezembro de 2013, para saber onde iriam mandar os seus jogos.

Confira os locais das 32 seleções:

AMÉRICA DO SUL

Brasil – Teresópolis-RJ

Argentina – Belo Horizonte-MG

Colômbia – Cotia-SP

Chile – Belo Horizonte-MG

Uruguai – Sete Lagoas-MG

Equador – Viamão-RS

AMÉRICA DO NORTE E CENTRAL

Estados Unidos – São Paulo-SP

México – Santos-SP

Honduras – Porto Feliz-SP

Costa Rica – Santos-SP

EUROPA

Alemanha – Santa Cruz de Cabrália-BA

Rússia – Itu-SP

Holanda – Rio de Janeiro-RJ

Espanha – Curitiba-PR

Suíça- Porto Seguro-BA

França – Ribeirão Preto-SP

Portugal – Campinas – SP

Croácia – Salvador-BA

Itália – Mangaratiba-RJ

Grécia – Aracaju-SE

Bósnia – Guarujá-SP

Bélgica – Mogi das Cruzes-SP

Inglaterra – Rio de Janeiro-RJ

ÁFRICA

Camarões – Vitória-ES

Nigéria – Campinas-SP

Gana – Maceió-AL

Costa do Marfim – Águas de Lindóia-SP

Argélia – Sorocaba-SP

ÁSIA

Irã – São Paulo-SP

Coréia do Sul – Foz do Iguaçu-PR

Japão – Itu-SP

Austrália – Vitória-ES

Reportagem de: 07.01.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/01/07/argelia-fica-no-interior-de-sp-e-todas-as-selecoes-definem-local-de-treino.htm

Sedes das seleções

Com os grupos da Copa 2014 definidos, as seleções agora começam a divulgar onde se instalarão durante o mundial. O Brasil, como já era sabido, ficará na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro. O local foi reformado para receber toda a delegação brasileira e é apenas um dos 83 centros de treinamentos (CTSs) aprovados pela Fifa. Além dos anfitriões, outras equipes já sabem onde se hospedarão.

Alemanha e Suíça escolheram Porto Seguro na Bahia como sub sede. As duas seleções negociaram com duas cidades brasileiras. Os alemães cogitavam ficar em Itu, interior de São Paulo, e os suíços chegaram a ser anunciados como hóspedes do Guarujá, no litoral paulista.

O sorteio foi fundamental na escolha, já que na primeira fase, os alemães, por exemplo, farão três jogos no nordeste. Itu, no entanto, não deve ficar sem receber uma seleção, já que os russos também visitaram o local e gostaram das instalações. A Rússia negocia para usar o CT de Cotia, do São Paulo.

O México também já escolheu o seu porto seguro. Os adversários do Brasil no grupo A ficarão em Santos, no litoral paulista, assim como a Costa Rica. Os mexicanos vão utilizar as instalações do CT Rei Pelé, enquanto os costa-riquenhos farão suas atividades na Vila Belmiro.

A França é outra seleção que tem a sua base definida. O técnico Didier Deschamps confirmou que Ribeirão Preto – 313 km de São Paulo – servirá de casa para Ribéry e companhia. Lá, eles devem ficar hospedados no Hotel JP e treinar no estádio Santa Cruz, do Botafogo-SP.

Os argentinos ainda não confirmaram, mas provavelmente utilizarão as dependências da Cidade do Galo, em Belo Horizonte, durante a primeira fase do mundial. O time de Messi estreia no dia 15 de junho contra a Bósnia, no Maracanã. A Toca da Raposa, também em BH, deve hospedar outra equipe ainda não confirmada. EUA, Chile, Costa Rica e Espanha já visitaram o local.

Os norte-americanos, no entanto, sinalizaram com a possibilidade de ficar em São Paulo. Seleção que mais viajará na Copa, os EUA tem partidas marcadas para Natal, Manaus e Recife e, mesmo assim, deve ficar na capital paulista. O São Paulo chegou a divulgar um acordo para receber os americanos. Já o Corinthians tem negociações avançadas para hospedar a seleção do Irã.

Outra equipe que visitou a Toca da Raposa, a Espanha, cabeça de chave do grupo B, negocia sua permanência no CT do Caju, do Atlético-PR. A imprensa espanhola dá como certa a estada do time na cidade paranaense.

Primeira equipe sorteada no grupo H, a Bélgica também já tem o seu provável destino. Candidata a surpresa da Copa, os europeus devem anunciar nos próximos dias o acerto com Mogi das Cruzes, cidade localizada a cerca 33 km do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

No Rio de Janeiro, algumas especulações. A Inglaterra provavelmente estará na Cidade Maravilhosa, que inclusive foi alvo da imprensa britânica. O jornal The Telegraph classificou o hotel Royal Tulip, em São Conrado. “A base inglesa na Copa: entre a praia e a favela”. Os italianos, por sua vez, estariam em dúvida entre Mangaratiba e Búzios.

Reportagem de: 07.12.2013

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/07/saiba-onde-as-selecoes-vao-ficar-durante-a-copa.htm