Página do Facebook usada para organizar protestos contra a Copa sai do ar

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Uma página criada no Facebook para divulgar os protestos contra a Copa do Mundo em todo o Brasil saiu do ar nesta terça-feira. Integrantes de movimentos como o Anonymous Brasil e o Contra a Copa 2014 dizem que foram censurados pelo Facebook, que teria tirado a página do ar deliberadamente. A empresa ainda não se posicionou sobre o assunto.

A comunidade “Operation World Cup” existia desde a última semana de dezembro e, até sábado, tinha 16.543 seguidores. Na página, os organizadores dos protestos contra a Copa do Mundo divulgavam onde seriam os eventos em cada uma das 32 cidades que se comprometeram com as manifestações.

A página já articulava a realização de uma nova manifestação em 22 de fevereiro. Um dos responsáveis pela página, que se definiu como black bloc, disse ao UOL Esporte por meio que o Facebook costuma tomar atitudes deste tipo com páginas que criticam o governo.

Dezenas de outras páginas que articulam os protestos, porém, continuam no ar. A comunidade Contra a Copa 2014 passou a marca de 6 mil seguidores. O protesto marcado para 22 de fevereiro em São Paulo ultrapassou a marca de 5,5 mil confirmações.

Na noite de terça, foi criada a página “Operation World Cup Fase II – Contra a Copa e Contra a Censura”. “Em uma atitude covarde e antidemocrática, tivemos a página Operation World Cup sumariamente banida do Facebook. Mas não desistimos e continuamos a lutar pelas nossas causas”, diz a descrição da página.

Reportagem de: 29.01.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/01/29/pagina-do-facebook-usada-para-organizar-protestos-contra-a-copa-sai-do-ar.htm

Copa do prazer: profissionais do sexo vão migrar para Rio e SP no Mundial

Profissional do Sexo
A Copa do Mundo vai gerar uma migração de garotas e garotos de programa para as cidades que vão receber jogos do Mundial. O motor de toda esta engrenagem do sexo será o clima de festa e principalmente a concentração de turistas. E os profissionais da área já têm alguns destinos preferidos: Rio de Janeiro e São Paulo.

Baseada em Ribeirão Preto, Livia Porsche vai se revezar entre Rio e São Paulo nos dias de jogos. Uma espécie de nômade do sexo, Renatinha passa temporadas nos locais em que acredita terá lucro. Terminado o verão, trocará Vitória (ES) por um apartamento na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. E não são apenas mulheres que enxergam oportunidades no Mundial. Marcelo Kopausk vai deixar as praias de Florianópolis na tentativa de fazer R$ 40 mil na Copa nos grandes centros.

As histórias de migração durante a Copa não surpreendem a presidente da Associação de Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), Cida Vieira. Ela diz que a dobradinha turismo e sexo já é realidade e majoritariamente o público é o mesmo que recorre a estes serviços nas cidades onde moram. A vantagem dos grandes eventos é que reúne muita gente.

“Sempre é vantajoso porque nos grandes eventos há aglomeração de pessoas e isto significa mais programas”, afirma Cida Vieira. A própria entidade que ela dirige percebeu a oportunidade e ofereceu curso de inglês às profissionais do Estado.

Enquanto isso, as prostitutas se preparam para atender os clientes. No seu site Livia Porsche se descreve como “uma morena estilo namoradinha que beija na boca. “Para fazer jus a tanta propaganda tem investido forte na academia. O guarda-roupa também é alvo de cuidados especiais, o que inclui a lingerie. “Gosto de Victoria Secrets e Fruit de la Passion”.

Mas os 26 anos de vida da garota ensinaram que neste meio não basta ser gostosa, também precisa estar cheirosa. Por isso vai repor o estoque de perfumes: Channel, Bvlgari e Jean Paul Gaultier estão na lista de preferidos. O toque final no look Copa é o bronzeamento artificial para garantir as marquinhas de biquíni. “Se eu adoro, imagine os clientes”, diz orgulhosa.

Tanto investimento tem um propósito, o lucro. Livia cobra R$ 350 em Ribeirão Preto e faz quatro programas por dia. Na Copa, o público alvo será o turista estrangeiro. Ela espera atender sete deles a cada dia ao preço de R$ 500. Também será oferecido um pacote para noite toda por R$ 1,8 mil.

Livia tem experiência em eventos esportivos porque trabalhou na Fórmula 1 nos últimos anos. Ela aposta que nestas ocasiões homens endinheirados aceitam pagar mais para conseguir algo especial. A estratégia será colocada a prova a partir do final de maio. Ela se hospedará em um flat no Jardins, área nobre de São Paulo, e também atenderá em hotéis e motéis. Mas passará mais tempo no Rio, principal mercado do ramo. “Falou de sexo, falou Rio de Janeiro”, resume. “Nesta Copa todo mundo que for esperto vai ganhar dinheiro”, completa.

Oscar Maroni Filho, dono do Bahamas, uma das casas noturnas mais famosas de São Paulo, não tem dúvidas de que dá para ganhar muito dinheiro. Ele revela que algumas garotas que frequentam o hotel chegam a fazer R$ 30 mil num mês. Em busca de reservas para o período do Mundial, ele recebeu seis ligações somente na última terça-feira, principalmente de meninas oriundas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. “Quando é época de evento a procura aumenta e na Copa vai crescer de forma significativa”, afirmou.

Renatinha também tem certeza do lucro e com este pensamento vai sair de Vitória para o Rio de Janeiro. A garota de 25 anos trabalha com outra dinâmica e escolhe passar determinados períodos em diferentes cidades conforme a expectativa de fazer dinheiro. Mas não importa o lugar em que esteja, ela se descreve nos anúncios como “uma loira de lábios deliciosos, coxas grossas e bumbum empinado”. “Não precisa mudar nada porque está tudo em cima”, gaba-se.

Para desfrutar de uma hora com as formas de Renatinha na Copa a clientela terá de desembolsar R$ 500, alta de 66% sobre o preço de tabela. Ela conta que já está recebendo ligações de interessados querendo saber se estará trabalhando na Copa. Os italianos são maioria, mas houve sondagens de outros países da Europa e do Japão.

A migração na Copa não se restringe a prostitutas. Os garotos de programa também vão aproveitar a competição para faturar. Marcelo Kopausk não sabe onde vai trabalhar, só está certo que não será em Florianópolis, cidade em que mora desde 2010.

A partir do Carnaval ele passará curtas temporadas de quinze dias em Curitiba, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro. Vai fazer programas nas cidades, conversar com pessoas do meio que alugam flats e só então decidir que destino tomar. O local onde for mais procurado por homens e mulheres será o escolhido.

Kopausk vai apostar em espécies de combos para atingir a audaciosa meta R$ 40 mil durante a Copa. O pacote com até cinco horas pode inclui saída para jantar, ida até uma boate dançar e por fim ação embaixo dos lençóis. A ideia é cobrar R$ 300 a hora. Em dias normais o valor varia entre R$ 100 e R$ 200.

Além do preço maior, ele explica que chegará duas semanas antes da Copa e ficará outra quinzena depois dos jogos. Kopausk também conta com o caixinha, expressão do meio usada para gorjeta. O rapaz de 23 anos afirma que quando satisfaz de clientes tops é comum um extra de R$ 200

Reportagem de: 30.01.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/01/30/copa-do-prazer-profissionais-do-sexo-invadirao-rio-e-sao-paulo-no-mundial.htm

Segundo protesto contra a Copa do Mundo no Rio atrai público pequeno

Protesto Rio
O segundo protesto contra a Copa do Mundo, realizado no Rio de Janeiro nesta quinta-feira, 30, mobilizou pouca gente. Um grupo formado por cerca de 150 a 200 pessoas caminhou pelas ruas da capital fluminense até o estádio do Maracanã, em uma manifestação pacífica.

A primeira passeata contra o Mundial no Rio, no sábado, 25, já tinha sido esvaziada. O protesto desta quinta teve que dividir as atenções com outra manifestação, contra o aumento da tarifa de ônibus anunciada esta semana e cuja concentração estava marcada para a Central do Brasil.

Não por acaso, algumas das palavras de ordem dos manifestantes misturavam os dois assuntos. “”Fifa, paga minha tarifa” e “Não vai ter Copa, nem aumento” eram algumas das frases gritadas pelos manifestantes.

O grupo saiu da Praça Saens Peña, na zona norte, por volta das 18h30. A caminhada, sentido Maracanã, foi acompanhada por policiais militares e agentes de trânsito. Não houve nenhum sinal de atrito, nem quando os jovens atravessaram o complexo de prédios da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

Ao chegarem ao Maracanã, os manifestantes fizeram em frente ao antigo Museu do Índio, que, atualmente, está ocupado pela polícia. Índios que viviam no local antes também participaram do ato. Às 19h50, o grupo já se dispersava.

Reportagem de: 30.01.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/01/30/segundo-protesto-contra-a-copa-do-mundo-no-rio-atrai-publico-pequeno.htm

Moedas comemorativas da Copa do Mundo se esgotam em um dia

moedas da copa
As moedas comemorativas em alusão a Copa do Mundo de 2014, lançadas pelo Banco Central na última quarta-feira, se esgotaram em pouco mais de 24 horas, informou o órgão nesta quinta.

Novos lotes foram encomendados, devido à procura. “O primeiro lote de moedas de ouro comemorativas já foi completamente vendido. Novos lotes foram encomendados, para atender a alta demanda”, informou em comunicado o Banco Central.

Ao todo, são nove moedas especiais, destinadas a colecionadores: uma de ouro, duas de prata e seis de cuproníquel – liga metálica de cobre e níquel.

A moeda de ouro faz alusão à taça da Copa do Mundo e ao momento do gol. Uma das moedas de prata apresenta o mascote oficial do campeonato, o tatu Fuleco, e a outra homenageia as 12 cidades-sede da competição.

Já as moedas de cuproníquel compõem a série Jogadas do Futebol, retratando lances típicos do esporte: a defesa do goleiro, a cabeçada, a matada no peito, o passe, o drible e o gol. Também deverá ser comercializada, a partir de março, uma cartela com o conjunto das seis moedas de cuproníquel.

A moeda de ouro, com valor de face de R$ 10, custa R$1.180. A tiragem inicial foi de 2750 moedas, podendo chegar com os novos lotes a 5 mil.

Cada moeda de prata, com valor de face de R$ 5, foi vendida a R$ 190, com tiragem inicial de 12 mil e máxima de 20 mil moedas. As moedas de cuproníquel custam, cada uma, R$ 30, com valor de face de R$ 2. A tiragem inicial será 7,4 mil, mas pode chegar ao máximo de 20 mil moedas.

Reportagem de: 30.01.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/01/30/moedas-comemorativas-da-copa-do-mundo-se-esgotam-em-um-dia.htm

Vai ter Copa? Pode até ter. Mas os Black Blocs prometem atrapalhar

manifestantes copa
Após os protestos de junho de 2013, o povo voltou às ruas de 14 cidades do País no último sábado, 25, para fazer passeatas contra a Copa do Mundo. A segunda leva de manifestações não atraiu tantas pessoas quanto as marchas do ano passado, mas tem um foco bem específico, promete ter fôlego até julho e mostra uma participação mais efetiva dos Black Blocs.

O lema escolhido pelo movimento, “Não vai ter Copa”, pode soar como uma demanda irreal. Quem participa dos protestos, porém, acredita que pode ao menos tentar atingir o objetivo. Se não for possível impedir a realização de um jogo, é provável que se crie tumulto suficiente para preocupar as autoridades e chamar a atenção da imprensa internacional.

Os Black Blocs assumiram, na manifestação de sábado, em São Paulo, parte do espaço que era ocupado pelo MPL (Movimento Passe Livre), principal motor das manifestações de junho. Pessoas que se identificam como sendo parte do grupo revelaram ao UOL Esporte que atuaram na divulgação do evento por meio do Facebook desde o fim de dezembro e ajudaram a colar cartazes e fazer pichações pela cidade com o objetivo de chamar as pessoas.

Já na passeata, jovens que cobriam o rosto com máscaras ou camisetas pretas formavam a linha de frente do protesto, indicando o roteiro que deveria ser seguido. Os Black Blocs costumam ficar à frente das manifestações e afirmam que só atacam se forem agredidos pelos policiais. No meio do caminho, lixeiras foram quebradas e vidros de agências bancárias, apedrejados. Um Fusca que tentou passar por um colchão pegando fogo no meio da rua foi incendiado.

“A gente não ataca a pessoa, o trabalhador, o manifestante. Se é para quebrar alguma coisa, é a propriedade do Estado que não nos representa, ou só representa uma parcela pequena da população e oprime a maior parte. A gente quebra um banco, que não nos representa também”, disse um ativista do grupo, de 20 anos, que pediu para não ser identificado.

“Mas o BB [abreviação de Black Bloc] não é uma organização. É um movimento aberto. Tem gente que acredita em todo tipo de coisa”, concluiu. Ao ser questionado sobre como definia sua atuação, outro jovem citou o lema do seu grupo, a Facção Central: “Não aceno bandeira, não colo adesivo, não tenho partido, odeio político. A única campanha que eu faço é pelo ensino e pro meu povo se manter vivo.”

Em geral, os manifestantes evitam dar entrevistas, pois não acreditam nos grupos que controlam a “grande mídia” e temem que suas declarações sejam distorcidas. Quando falam, mantém o anonimato e evitam dar declarações pessoais, que possam ajudar a identificá-los. Até seus perfis nas redes sociais são anônimos, mostrando fotos de mascarados, como a imagem de Guy Fawkes, utilizada pelo personagem de “V, de Vingança”, e nomes que fazem alusão a revolucionários ou a seus apelidos.

“Defino o Black Bloc como uma forma de protesto”, afirma a pesquisadora Esther Solano, professora de relações internacionais da Unifesp (Universidade Federal do Estado de São Paulo), que tem se dedicado a estudar o assunto. “O denominador comum é o uso da violência como forma de expressão. Eles notaram que o governo não os escuta. E que a única forma de se fazer ouvir é partindo para uma ação mais dura.”

O que os Black Blocs defendem?
O grupo é formado, em sua maioria, por estudantes do Ensino Médio ou de faculdades públicas. Integrantes dos Black Blocs ouvidos pela reportagem se definem como anarquistas e se dizem contra qualquer tipo de controle do Estado.

Embora defendam a violência para chamar a atenção do poder público e aprovem a depredação de agências bancárias e outros prédios privados, os Black Blocs não admitem violência contra pessoas. Por isso, segundo o grupo, só atacam se forem agredidos antes.

Em alguns fóruns frequentados por Black Blocs são discutidas táticas para atrapalhar a realização da Copa do Mundo. A ideia do grupo é continuar convocando atos como o de sábado, mas diminuir o intervalo entre um protesto e outro conforme a Copa se aproxima.

Uma enquete, por exemplo, questiona se devem ser realizadas ocupações nos principais aeroportos do País para dificultar o embarque e desembarque de turistas e delegações. Há sugestões para bloquear as vias que dão acesso aos estádios e até ataques a ônibus de times que estiverem na cidade.

“Vai ter atentado a delegações, ônibus incendiados, ocupações”, disse um jovem de 18 anos, que não quis se identificar, ao UOL Esporte. Ao ser questionado sobre quais suas principais reivindicações, o manifestante foi econômico: “Não vai ter Copa!”

Classe média é mais presente
Isso não significa, entretanto, que todas as pessoas que foram para as ruas são Black Blocs ou defendem abordagens violentas. Um grupo que se intitula Unidade Negra, por exemplo, montou uma página no Facebook na qual oferece apoio ao próximo protesto, marcado para 22 de fevereiro, em São Paulo, mas recomendou aos Black Blocs que evitem começar onfrontos.

Movimentos sociais também apoiam o protesto. “Vi muitas caras novas nesse protesto, pessoas que não estavam na rua em junho do ano passado. Mas os grupos sociais e políticos mais estruturados e tradicionais ainda estão longe do movimento”, diz Esther. “Em geral, não são pessoas das periferias mais distantes, mas são uma classe média que tem contato com os problemas do Brasil: as escolas públicas, filas em hospitais.”

A cobrança por educação e saúde “padrão Fifa” já haviam surgido em meio às manifestações de junho, em meio a pedidos para reduzir tarifas de transporte. Agora, ao menos por enquanto, o foco é o investimento público na organização da Copa.

“As pessoas querem serviços públicos de qualidade, e nisso vejo muitas semelhanças com os protestos de junho de 2013. São pessoas reivindicando gastos públicos mais responsáveis”, afirma o pesquisador Wagner Iglecias, doutor em Sociologia e professor do Curso de Graduação em Gestão de Políticas Públicas e do Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina da USP.

Segundo Iglecias é natural que as reivindicações tenham voltado às vésperas do Mundial. “As pessoas se sentem enganadas com a promessa do legado. Tirando algumas coisas em aeroportos, quase nada ficou pronto. Enquanto as cidades estão entrando em colapso, o governo investe alto em estádios”, opina Iglecias.

MANIFESTANTES FORAM ÁS RUAS EM 14 CIDADES

Os protestos contra a Copa do de 25 de janeiro contra a Copa do Mundo levaram manifestantes para as ruas em 14 cidades. São Paulo teve a passeata mais movimentada. Um manifestante foi baleado pela PM e está internado em estado grave. Outras 135 pessoas foram detidas. Em Natal, 17 manifestantes foram detidos. Os jovens jogaram grades de ferro no alambrado da Arena das Dunas (foto), estádio recém-inaugurado.

Inércia do governo e repressão policial aumentam apoio
A falta de resposta do poder público às demandas populares e a repressão da Polícia Militar a manifestantes devem servir como combustível para os próximos protestos, na opinião do pesquisador Rafael Alcadipani, PHD em Ciência da Administração e professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV.

“O governo não está encontrando uma saída política para esse problema, apenas uma saída policial, que se mostrou ineficiente. E essa inércia só aumenta a quentura”, diz Alcadipani. “Todos estavam esperando os protestos de sábado, pois sabemos que seria um termômetro de como será o ano. E, pelo jeito, será muito quente.”

Iglecias acredita que a forma como os candidatos vão se posicionar com relação aos protestos também é um ponto importante. “Em um ano eleitoral, é impossível que os atores do jogo político não se posicionem em relação ao que está acontecendo nas ruas. Por mais que alguns grupos rejeitem partidos políticos, algumas pessoas podem se beneficiar.”

Reportagem de: 31.01.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/01/31/vai-ter-copa-pode-ate-ter-mas-os-black-blocs-prometem-atrapalhar.htm

Agora é assim: torcedor da Copa aluga quarto e ganha van e bife

Bife
Não é novidade que os preços dos imóveis particulares disponíveis para aluguel durante a Copa do Mundo estão bem acima do cobrado normalmente. Um sobrado de 4 quartos a 15 minutos a pé da Arena Corinthians, em São Paulo, por exemplo, sai a R$ 120 mil por mês.

Ao mesmo tempo, nos principais sites imobiliários, cresce o número de anúncios de aluguel para a época dos jogos. “Só de imóveis para temporada, a média de anúncios no último trimestre do ano passado foi 315% maior que a média de janeiro a setembro do mesmo ano”, diz Caio Ribeiro, gerente sênior dos classificados do Mercado livre.”Vemos duas razões para isso: o verão e a Copa”, completa. “Já houve um aumento e esperamos que a oferta de imóveis para o Mundial ainda cresça 15%”, diz Ana Julia Ghirello, vice-presidente e diretora de Produto do site Bom Negócio.

Na esperança de se diferenciar dos concorrentes e, em alguns casos, faturar um dinheiro a mais, muitos proprietários estão anunciando serviços adicionais junto com seus imóveis.

O representante comercial Antônio Gonçalves, 50 anos, pretende alugar um quarto de casal em sua casa em Campinas, no interior de São Paulo.

Entre os serviços que oferecerá aos hóspedes, está um churrasco, feito por ele mesmo. “Eles não estão acostumados com o nosso jeito de preparar a carne. Mas devem ouvir falar disso e ficar curiosos”, diz. Como a seleção de Portugal ficará em Campinas, ele espera conseguir a atenção principalmente de turistas desse país.

Além do churrasco, Antônio planeja levar os visitantes a atrações da região, como o circuito das águas e a maria-fumaça, e oferecerá também transporte até o estádio em São Paulo.

O preço da diária do quarto na casa dele é R$ 500. O representante comercial ainda não sabe quanto cobrará pelos serviços extras, mas garante que não quer lucro, só pagar os custos. “Minha intenção é ter uma interação com os hóspedes. E me destacar dos outros anúncios”, diz.

Em Recife, a família da professora de matemática Rita de Cássia Santos, de 31 anos,também caprichou no pacote de ofertas – se o hóspede quiser, terá motorista (o pai ou o irmão dela) e lavadeira e passadeira (Rita e a mãe).

Mas o grande chamariz é o café da manhã regional. “Vamos colocar na mesa comidas típicas, como tapioca, bolo de rolo e cuscuz. Tudo feito pela minha mãe e uma amiga”, conta a professora.

A família vai deixar à disposição dos hóspedes todo o andar de baixo da casa onde mora. Na internet, anunciaram o imóvel como “pousada”. “É um espaço grande. E além disso, tem o aconchego familiar. Vamos dar atenção total ao hospede”, explica Rita.

Reportagem de: 31.01.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/01/31/de-van-a-churrasco-veja-servicos-vip-de-quem-aluga-imovel-para-a-copa.htm

Fifa registra mais de 3,5 milhões de pedidos de ingressos para a Copa

Dinheiro caindo do ceu
A Fifa anunciou nesta quinta-feira que mais de 3.505.656 milhões de ingressos foram solicitados na primeira etapa da segunda fase da venda de ingressos para a Copa do Mundo.

De acordo com a entidade, os bilhetes foram solicitados por 199 países, sendo que 80% dos interessados são brasileiros –2,6 milhões de entradas para os 62 dos 64 jogos que estavam à venda (ingressos para a abertura e a final estão temporariamente indisponíveis).

A Fifa ainda informa que torcedores dos 32 países na competição ainda têm até 7 de fevereiro de 2014 para solicitar ingressos de seleções participantes por meio da seção específica no FIFA.com.

“É importante destacar que somente os nativos ou residentes dos respectivos países em campo podem requisitar estes bilhetes. Para cada jogo, 16% das entradas são reservadas para os torcedores de ambas as equipes (8% por time por jogo).

O sorteio eletrônico será realizado em fevereiro com a participação de representantes da Caixa Econômica Federal e do Ministério do Esporte, além de um tabelião público.

“Com um total de pouco mais de 3 milhões de ingressos disponíveis para os 12 estádios, os pedidos são em quantidade pelo menos 10 vezes superior ao estoque que temos. Naturalmente, esse nível de demanda pode causar decepção, insatisfação e incompreensão entre os fãs de futebol. Não podemos agradar a todos, mas que não deixa de ser um grande sinal da enorme expectativa para o evento”, explicou Thierry Weil, diretor de Marketing da Fifa, encarregado da venda de ingressos

Todos os solicitantes serão informados por e-mail ou mensagem de texto quanto ao êxito (total ou parcial) ou não do seu pedido até 11 de março de 2014.

Como estarão disponíveis cerca de 1 milhão de entradas, haverá sorteio, até 11 de março, para definir quem terá direito a ver jogos em que a procura superar a demanda.

A partir de 12 de março, os bilhetes restantes serão colocados para venda direta (sem sorteio) no site da Fifa.

SELEÇÃO BRASILEIRA

Os torcedores nascidos no Brasil ou que moram no país terão até as 9h do dia 7 de fevereiro para tentar conseguir entradas para os jogos da seleção brasileira no Mundial.

Será possível até solicitar ingresso para a partida de abertura contra a Croácia, dia 12 de junho, em São Paulo -no sistema geral, bilhetes para este jogo estão esgotados.

No caso dos jogos do Brasil é o que acontecerá. Para a abertura, por exemplo, estão disponíveis pouco mais de 5.000 ingressos nessa cota.

Esta será a última chance de conseguir comprar ingressos para os jogos do Brasil no Mundial, já que é improvável que sobrem bilhetes para a segunda etapa da segunda fase (12 de março a 1° de abril) e na terceira fase (15 de abril até o fim da Copa).

Reportagem de: 30.01.2014

Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/folhanacopa/2014/01/1405090-fifa-registra-mais-de-35-milhoes-de-pedidos-de-ingressos-para-a-copa.shtml

Peça que causou acidente no Itaquerão é retirada

operario
O último passo para iniciar a reconstrução do setor do Itaquerão avariado pelo acidente de 27 de novembro foi dado nesta quinta-feira.

A Odebrecht, empresa responsável pela construção do estádio que receberá a abertura da Copa do Mundo, no dia 12 de junho, conseguiu retirar do local do acidente o módulo metálico, que seria parte da cobertura e que caiu matando dois operários.

Segundo a construtora, a operação foi iniciada nesta quinta-feira pela manhã e terminou ao final da tarde.

O procedimento incluiu o içamento, a movimentação e a colocação da peça no solo, em área previamente demarcada.

No dia do acidente, a peça caiu quando estava sendo colocada no setor leste da arquibancada por um guindaste. Fábio Luiz Pereira e Ronaldo Oliveira do Santos morreram no local.

A Odebrecht iniciará agora a reconstrução do setor e a finalização da cobertura no setor leste.

A previsão de entrega do estádio, que era programada para 31 de dezembro, foi estendida para 15 de abril.

Reportagem de: 30.01.2014

Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/folhanacopa/2014/01/1405352-peca-que-causou-acidente-no-itaquerao-e-retirada.shtml

Adversário do Brasil, México joga 1º amistoso de preparação para Copa

Jogadores Mexicanos
A seleção mexicana, segunda adversária do Brasil na Copa do Mundo, começa a definir quais jogadores virão para a competição, em junho.

A base do time que classificou o país na repescagem intercontinental faz amistoso contra a Coreia do Sul à 0h (horário de Brasília) desta quinta-feira, em San Antonio, no Texas, Estados Unidos.

Quarto treinador a dirigir a equipe só no ano passado, Miguel Herrera chegou para os dois confrontos contra a Nova Zelândia, convocou apenas atletas de clubes mexicanos, obteve a vaga com duas vitórias e permaneceu no cargo.

Agora, ele avalia quais dos responsáveis pelo alívio nas eliminatórias irão ao Mundial. Doze deles foram chamados para o duelo contra os sul-coreanos. Houve ainda um desfalque por lesão.

Cinco jovens novidades acabaram incluídas nos planos de Herrera.

O técnico não convocou seu goleiro preferido, Moisés Muñoz, 33. Preferiu observar outros dois.

Criticados por torcedores e jornalistas por causa da campanha ruim no qualificatório da América Central e do Norte, os jogadores que atuam na Europa ainda não mostrarão serviço nas partidas de preparação. Os times estrangeiros não são obrigados a liberá-los fora de data Fifa. Só o zagueiro Diego Reyes, 21, do Porto B, conseguiu o aval.

O México ainda jogará amistosos contra a Nigéria, em 5 de março, e o Equador, em 31 de maio.

Será a chance de jogadores mais renomados confirmarem sua importância.

É o caso do goleador Javier Hernández, o Chicharito, 25, do Manchester United, dos atacantes Giovani dos Santos, 24, e Javier Aquino, 23, ambos do Villarreal, do zagueiro Héctor Moreno, 26, do Espanyol, do meio-campista Andrés Guardado, 27, do Valencia, do goleiro Guillermo Ochoa, 28, Ajaccio, e do atacante Carlos Vela, 24, da Real Sociedad.

Os experientes volantes Carlos Salcido, 33, do Tigres, e Gerardo Torrado, 34, do Cruz Azul, perderam espaço.

Na Copa, além do dono da casa Brasil em Fortaleza, os mexicanos vão encarar Camarões, na estreia em Natal, e Croácia, em Recife.

Eles participaram de 14 das 19 Copas. Seu melhor desempenho foi em casa, em 1970 e 1986, quando chegaram às quartas de final.

Seus adversários no início da preparação, os sul-coreanos, que treinaram no Paraná e estão desfalcados de jogadores que atuam na Europa, venceram o time reserva da Costa Rica por 1 a 0 sábado, em Los Angeles. No Mundial, enfrentarão Rússia, Argélia e Bélgica no Grupo H.

Reportagem de: 29.01.2014

Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/folhanacopa/2014/01/1404283-adversario-do-brasil-mexico-joga-1-amistoso-de-preparacao-para-copa.shtml

Banco Central lança moedas comemorativas da Copa de 2014

moedas da copa
Colecionadores podem adquirir a partir desta quarta-feira (29) as moedas comemorativas oficiais da Copa do Mundo de 2014, fabricadas pela Casa da Moeda do Brasil, após o lançamento ter sido adiado por alguns dias.

Uma cerimônia realizada na sede do Banco Central, em Brasília, marcou o início da comercialização dos nove modelos disponíveis: um de ouro, dois de prata e seis de cuproníquel.

A compra pode ser feita no site do Banco do Brasil, por meio de boleto bancário ou débito em conta corrente. Na sede do BC e em suas representações regionais em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo a compra pode ser feita somente em dinheiro.

A moeda de ouro, com 4,4 gramas, 16 mm de diâmetro e valor de face de R$ 10, custa R$ 1.180. Uma bola na rede orna um dos lados da peça, enquanto a taça de campeão estampa o outro. A tiragem máxima será de 5.000 moedas, embora por ora apenas 2.720 estejam sendo disponibilizadas.

Reportagem de: 29.01.2014

Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/01/1404787-banco-central-lanca-moedas-comemorativas-da-copa-do-mundo-de-2014.shtml