Nasri hints he has played last game for France

Nasri
Samir Nasri has made a decision about his international future and dropped a strong hint that he has played his last game for France.
The Manchester City midfielder was left out of France’s squad for the World Cup finals in Brazil despite playing a major role in his club’s Premier League title.

Nasri is not yet ready to make his decision public, saying in comments reported on skysports.com: “I made it a while ago but I will announce it when the time is right.”
But it appears certain the 27-year-old will announce his international retirement.
He said: “With the national team I didn’t win anything. So it’s more easy to take this decision than if we’d just won something. When you play for a big club, and you play lots of games, it’s easy to come to this decision.”
Nasri was widely criticised in France and labelled a disruptive influence after national coach Didier Deschamps explained his controversial World Cup omission by claiming: “I built the best squad, I did not pick the 23 best French players.”
Nasri admitted the effect of such words on his family made it harder to enjoy life with Les Bleus.

He has a chequered history with the national team, having also missed out on a place in the squad for the 2010 World Cup while he was banned for three matches following Euro 2012 after swearing at reporters.
“Even before the summer, during Euro 2012 I had a lot going on,” he said. “Personally, it doesn’t affect me, but it affects my family. They live in France, they read the press stuff.
“I live in England so I’m fine with everything they say and I’m used to it. But for my parents it’s really hard. I want to make them happy and the national team doesn’t make me happy.”
Nasri has represented France at every level from under-16s, making his senior debut aged 19 in 2007, and has played 41 times for the full national side, scoring five goals.
But he has not featured since France’s 2-0 defeat by Ukraine in the first leg of their World Cup qualification play-off in November. He was an unused substitute in the second leg, which France won 3-0 to book their place in Brazil.

Reportagem de: 04.08.2014

Disponível em:
http://www.foxsports.com/soccer/story/nasri-hints-he-has-played-last-game-for-france-080414

Costa Rica atinge “top 15”, e Espanha empata com Brasil no ranking da Fifa

Costa Rica
A nova edição do ranking mensal da Fifa, divulgada nesta quinta-feira, não traz muitas novidades entre os primeiros colocados: o principal destaque é a subida da Costa Rica do 16º ao 15º lugar (1.023 pontos), posição mais alta da seleção do Caribe desde a criação da lista em 1993. Campeã mundial, a Alemanha segue na primeira colocação (1.736), enquanto a Espanha empatou com o Brasil no sétimo posto (1.241).
A Fifa revelou ainda que mudou o peso de algumas seleções na fórmula para calcular o ranking. Agora, a única confederação com coeficiente 1 é a Conmebol, já que a Uefa caiu para 0,99. Ásia, África, Oceania e Concacaf estão com 0,85. De acordo com a entidade, as mudanças ocorreram por causa dos resultados dos países na última Copa do Mundo. Antes do Mundial, Conmebol e Uefa tinham 1, Concacaf estava com 0,88, Ásia e África apareciam com 0,86 e a Oceania era a única com 0,85.

A única alteração entre os dez primeiros foi o empate da Espanha com o Brasil no sétimo lugar. De acordo com a Fifa, foram realizados 23 partidas internacionais no último mês, sendo dez amistosos. Os outros 13 foram jogos das eliminatórias da próxima Copa Africana de Nações. Assim, as principais mudanças no ranking são com seleções da África, porém em posições inferiores na tabela (Lesoto, por exemplo, subiu 25 posições e assumiu o 105º lugar).
Agora sob o comando de Dunga, o Brasil entra em campo nos dias 5 e 9 de setembro contra Colômbia e Equador, respectivamente, nos Estados Unidos. O técnico convocará a Seleção na próxima terça. A divulgação do novo ranking da Fifa será feita em 18 de setembro.
Confira os 15 primeiros colocados:
1 – Alemanha (1.736 pontos)
2 – Argentina (1.604)
3 – Holanda (1.507)
4 – Colômbia (1.495)
5 – Bélgica (1.407)
6 – Uruguai (1.316)
7 – Espanha (1.241)
Brasil (1.241)
9 – Suíça (1.218)
10 – França (1.212)
11 – Portugal (1.152)
12 – Chile (1.100)
13 – Grécia (1.092)
14 – Itália (1.069)
15 – Costa Rica (1.023)

Reportagem de: 14.08.2014

Disponível em:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2014/08/costa-rica-atinge-top-15-e-espanha-empata-com-brasil-no-ranking-da-fifa.html

Holandeses funkeiros, Costa Rica da zoeira, CR7: bastidores da Copa na BA

Imagine que alguém dissesse, há dois meses, que alemães e holandeses disputariam o título de seleção mais simpática da Copa do Mundo. Você acreditaria? E se alguém colocasse os iranianos na lista de torcedores mais fanáticos pela sua seleção? Se te mandassem esquecer a fama de exigente e reclamão do povo francês. Você conseguiria? O torneio disputado no Brasil entre os meses de junho e julho deste ano serviu para quebrar paradigmas. Para quem viveu e conviveu de perto com jogadores, funcionários e torcedores de diferentes nações durante um mês inteiro, a surpresa foi grande. A experiência, inenarrável.
A reportagem do GloboEsporte.com esteve nos dois hotéis que receberam as seleções que passaram por Salvador durante o Mundial. Funcionários do Deville e do Catussaba Resort, ambos localizados no bairro de Itapuã, na orla soteropolitana, contaram como foi a passagem de holandeses, espanhóis, portugueses, alemães, bósnios, iranianos, franceses, suíços, belgas e costarriquenhos – os americanos, que se hospedaram no Novotel, ficaram fora da lista – por solo baiano. A conversa rendeu deliciosas histórias de bastidores.
HOLANDESES, OS REIS DA SIMPATIA
Holandeses Salvador
Ao melhor estilo “simpatia gera simpatia”, os holandeses caíram nas graças dos brasileiros. Com largos sorrisos nos rostos, disposição para atender e fazer selfies com os fãs e treinos ao ar livre, os jogadores conquistaram a simpatia de todos logo que desembarcaram no Rio de Janeiro. E, na Bahia, não foi diferente. Funcionários dos dois hotéis foram unânimes ao apontar a equipe do técnico Van Gaal como a mais simpática entre as seleções que passaram pela cidade.
A simpatia foi conquistada com gestos simples. Carregar sua própria bagagem, por exemplo. Havia uma recomendação expressa para que os funcionários só carregassem a mala de algum jogador caso isso fosse solicitado. Cumprimentos em português. Palavras como “olá” e “bom dia” eram utilizadas pelos holandeses no contato com os brasileiros. Nada de separação entre atletas e hóspedes. Craques como Arjen Robben, Wesley Sneijder e Robbin van Persie circulavam sem qualquer restrição pelas áreas do hotel que eram comuns a todos.
O gosto dos holandeses pelo funk, gênero musical famoso sobretudo no Rio de Janeiro, também provocou surpresa entre os baianos. Eles gostavam tanto que, após voltarem de um treino na Arena Fonte Nova, dançaram empolgados no saguão do Hotel Catussaba. Mais emblemático para os funcionários, porém, deve ter sido observar o craque Robben ouvindo “Beijinho no ombro” a todo volume enquanto malhava em uma bicicleta. A música é um grande hit da funkeira Valesca Popozuda.
Houve também quem aproveitasse a estadia na cidade para aprender a tocar um instrumento musical. Ou pelo menos tentar. No Hotel Deville – a Holanda, que disputou em Salvador partidas contra Espanha e Costa Rica, esteve hospedada nos dois hotéis –, o zagueiro Bruno Martins Indi sentou-se ao lado de um hóspede alemão e arriscou os primeiros passos no piano. Sandra Haas Guimarães, gerente geral do empreendimento, conta como tudo aconteceu.
– Teve o caso de um torcedor que passou uma semana aqui. Todo dia, ele sentava no piano e tocava. Quando chegou o pessoal da Holanda, o Indi sentou e começou a brincar com ele. O alemão ensinou três notinhas, indicou para o Indi quando entrar com a nota e fizeram aqui uma festa. Um piano a quatro mãos muito divertido – conta (assista ao vídeo ao lado).
Outra curiosidade a respeito dos holandeses: é bem possível que nada tenha tirado o sono de Louis Van Gaal enquanto ele esteve em Salvador. Também pudera. O treinador escolheu a suíte presidencial do Deville para garantir o merecido descanso – foi o único profissional que usou as acomodações durante a Copa. O quarto, que mede 151 m² (mais a varanda, que mede 13,56 m²), dispõe de antessala, sala de estar, sala de jantar, lavabo, cozinha com copa e kit, closet, varanda, suíte e uma cama box spring com dimensões de 2,40 x 2,00m. O banheiro da suíte tem ducha e jacuzzi dupla hidromassagem com vista para o mar.
SELEÇÃO DE UM JOGADOR SÓ
CR7
A rápida passagem de Portugal pelo Deville não impediu o diagnóstico certeiro: os jogadores precisam de um psicólogo, exceção feita a Cristiano Ronaldo. A brincadeira é motivada pela atenção excessiva dispensada ao melhor jogador do mundo em detrimento do restante do elenco. Todos os cuidados, toda a segurança, todos os acenos eram destinados ao craque do Real Madrid. Aos demais, nada.
– A seleção mais difícil (de gerenciar) foi a de Portugal, em função até de eles carregarem uma estrela muito grande. Eram muitas fãs atrás de Cristiano Ronaldo. Toda a atenção era em cima dele. A coisa chegou a ser tão acintosa que a gente nem olhava para os outros jogadores. A preocupação era tanta com ele que os outros jogadores passavam despercebidos. Chegava a ser até constrangedor – explica a gerente Sandra Haas.
Mesmo com toda a preocupação em torno do craque, ele estava relaxado. A impressão deixada por Cristiano Ronaldo foi a melhor possível. Segundo relatos dos funcionários, ele atendeu a fãs e funcionários educadamente, além de, sempre que possível, fazer pose para selfies. Selfie, aliás, era a palavra mágica para chamar a atenção dele, como brinca Sandra Haas.
– Não teve uma pessoa que não tenha sido atendida pelo Cristiano Ronaldo. A estrutura do time estava muito tensa em relação a ele. Mas ele não estava tenso. A palavra mágica era selfie. Falava selfie, ele colocava a carinha dele e abria um sorriso – brinca.
E houve até quem desse a sorte de encontrar o craque nos corredores. Uma hóspede, que se instalou no hotel justamente para tentar ver CR7, acabou por encontrar o jogador livre de seguranças circulando entre os apartamentos. Muito simpático, Cristiano Ronaldo posou para fotos, autografou camisas da seleção portuguesa e ainda recebeu uma carta da fã apaixonada.
ESPANHA À BASE DE FEIJÃO E PEIXE NOBRE
Eliminados na primeira fase, com direito à goleada por 5 a 1 para a Holanda, queriam os espanhóis que a passagem pelo Brasil fosse lembrada apenas pelas peculiaridades gastronômicas. Para Henrique Amaral, subgerente operacional do Hotel Catussaba, a corrida desenfreada para encontrar um peixe nobre que alimentaria Andrés Iniesta, Xavi Hernández, Iker Casillas e companhia marcou muito mais do que a derrota acachapante para os holandeses na Arena Fonte Nova.
– Os espanhóis pediram um peixe que não se encontra com facilidade na Bahia. Mas aí a gente substituiu por outro peixe, e eles aceitaram tranquilamente. É curioso, mas você vai encontrar esse peixe com o nome de peixe-sapo. É um peixe de características estranhas, mas que é comum na Europa. Ele foi substituído por pescada amarela. A gente tentou utilizar um peixe nobre para substituir. O nosso chefe de cozinha, que é espanhol, nos informou que esse é um peixe nobre na Europa, e que a carne dele também é macia. Em termos de espessura, o nosso é mais grossinho. Já esse é mais fininho. Mas conseguimos fazer a substituição – conta.
Já para o brasileiro Diego Costa, nascido na cidade de Lagarto, interior de Sergipe, nada de peixe nobre. Naturalizado espanhol, o atacante do Chelsea foi pessoalmente na cozinha do hotel e solicitou o bom e velho feijão.
Mais um fato curioso envolvendo o atacante: Diego solicitou à gerência do hotel que fossem disponibilizados aposentos para 15 familiares que vieram de Sergipe. Com certa dificuldade, o pedido foi atendido, e todos foram hospedados no resort que fica ao lado do hotel, ambos da mesma rede.
EUFORIA IRANIANA
Nenhuma outra seleção provocava tantas dúvidas entre os funcionários quanto a iraniana. A quantidade de orientações recebidas antes do início do Mundial provocou apreensão geral, sobretudo entre as mulheres – que ouviram que os iranianos não gostariam de ser atendidos por elas. Valda Dantas de Barros, chefe de governança do Deville, conta que não foi bem assim durante o torneio.
– Pelo que passaram para a gente, tanto para mim, governanta, como para as camareiras, ficamos assustadas. Passaram que eles não gostam de ser atendidos por mulheres. Isso nos deixou muito tensas. E não foi nada do que foi passado. Eles sempre cumprimentavam a gente. Quando queriam alguma coisa, pediam para a gente. Depois que aprenderam onde ficava a minha sala, toda hora batiam lá. Saíam do sexto andar para me procurar no terceiro e pedir arrumação. Então foi muito gratificante. Todo mundo se sentiu o dono do pedaço – afirma, orgulhosa.
Depois da estadia em Salvador, houve quem comparasse, inclusive, as culturas baianas e iranianas, principalmente no quesito religiosidade. Os funcionários contam que eles se sentiram à vontade no hotel para montar altar, queimar incenso, colocar santinhos nos quartos, acender velas. E a gastronomia também marcou presença: membros da delegação levaram muitos doces e comidas típicas de seu país e deixaram, inclusive, os petiscos à disposição nos potes da recepção do hotel.
Também chamou a atenção a euforia da torcida do Irã. Quem esteve presente na chegada da seleção ao hotel conta que foi uma experiência inacreditável. Intensos, os iranianos, hospedados em grande número no Deville, tomaram o saguão e fizeram uma grande festa, entoando cânticos a plenos pulmões.
– Tinha muito iraniano no hotel. Eles carregam uma torcida muito leal. Então, aonde a seleção vai, eles vão. A energia dessa torcida era uma coisa surpreendente. A chegada deles ao hotel foi uma coisa de arrepiar. Primeiro, ficamos com medo, porque eles são muito intensos e têm uma cara meio enfezada. Eles são muito simpáticos, mas o biótipo do iraniano… Eles falam alto, são barulhentos. O que a gente descobriu aqui foi um povo completamente intenso, alegre e muito pacífico. Não tinha qualquer agressividade neles – diz a chefe de governança.
– Tinha muito iraniano no hotel. Eles carregam uma torcida muito leal. Então, aonde a seleção vai, eles vão. A energia dessa torcida era uma coisa surpreendente. A chegada deles ao hotel foi uma coisa de arrepiar. Primeiro, ficamos com medo, porque eles são muito intensos e têm uma cara meio enfezada. Eles são muito simpáticos, mas o biótipo do iraniano… Eles falam alto, são barulhentos. O que a gente descobriu aqui foi um povo completamente intenso, alegre e muito pacífico. Não tinha qualquer agressividade neles – diz a chefe de governança.
CORDIALIDADE FRANCESA
Franca
Da França, os baianos puderam confirmar a fama de refinados dos seus representantes. Os jogadores chamaram a atenção por usar trajes de gala antes do jogo contra a Suíça, o chef surpreendeu pelas escolhas culinárias sofisticadas, e o mordomo – isso mesmo, os franceses levaram um mordomo! – encantou pela elegância.
Os franceses também aproveitaram a estadia em Salvador para desfazer a fama de exigentes e reclamões que pesa sobre eles. E ainda proporcionaram uma das cenas mais bonitas vista pelos funcionários do Deville. Iana Raquel de Azevedo, caixa em restaurante, conta como foi.
– A história bonita que eu vi aqui, que mais me chamou atenção, foi quando a delegação da França chegou. Um menino pediu ao pai para se hospedar aqui, justamente para que ele pudesse ver um jogador. Eu não entendo muito de jogador, mas sei que ele estava muito animado para vê-lo. Ele ficou bem perto da recepção. Quando esse jogador passou, eles começaram a chamar a atenção dele, pedindo para tirar foto. Era um menino bem pequeno, com a roupinha completa da França. Esse jogador não só parou, como carregou o menino e deu um beijo na testa. Esse menino se derreteu e começou a chorar, abraçando o pai, e o pai abraçando ele. E os dois começaram a chorar. Foi muito bonito – conta.
COSTA RICA DA ZOEIRA
Costa Rica Delegacao
A Costa Rica chegou a Salvador em clima de “já ganhou”. Não que torcedores e jogadores acreditassem que passar pela Holanda nas quartas de final do Mundial fosse barbada. Pelo contrário. A impressão deixada pelos costarriquenhos foi de que, depois de ter chegado tão longe no torneio, qualquer que fosse o resultado ao final dos 90 minutos estaria de bom tamanho – a Costa Rica foi eliminada nos pênaltis pelos holandeses.
A alegria dos costarriquenhos logo foi notada por todos os funcionários do Hotel Deville. Diferente das outras seleções, eles quebraram o protocolo permitiram que familiares dos jogadores circulassem pelo lobby do hotel – não era permitido aos familiares que dormissem no local. O resultado não tinha como ser outro: uma verdadeira “bagunça”, como explica Sandra Haas Guimarães.
– A Costa Rica veio arrastando a metade do país junto com eles no ônibus. Era impressionante a quantidade de costarriquenhos aqui no lobby. Mas eles já são menos focados na torcida do que os iranianos. A torcida da Costa Rica era bagunça. Era tumulto. Eles já estavam tão felizes de chegarem nas quartas que, para eles, a Copa já estava ganha. Então isso aqui virou uma zona. Todos os protocolos que as outras seleções tinham, eles já não tinham. Foi um “sobe e desce” de amigos. Muita família. A família dos jogadores estavam em Salvador, mas a delegação não deixou que se hospedassem no hotel. Para a gente foi mais difícil, porque você perde o controle do acesso – afirmou.

Reportagem de: 01.08.2014

Disponível em:
http://globoesporte.globo.com/ba/noticia/2014/08/holandeses-funkeiros-costa-rica-da-zoeira-cr7-bastidores-da-copa-na-ba.html

Maracanã repete esquema de segurança e militariza entorno antes de jogo

Pm entrada estadio
Cinco horas antes do início de França x Equador, o Maracanã está sitiado. A PM-RJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro) repete nesta quarta-feira o esquema de segurança reforçado para evitar invasões de torcedores e já proíbe até moradores dos arredores da arena da final do Mundial de 2014 de passear no entorno do espaço.

Esse de segurança já havia sido posto em prática pela PM-RJ no último domingo, quando o Maracanã recebeu Bélgica x Rússia. A partida foi a terceira da Copa do Mundo de 2014 realizada no estádio.

Nas duas anteriores, Argentina x Bósnia e Espanha x Chile, o Maracanã foi invadido por torcedores sem ingresso. No jogo da Argentina, foram pelo menos nove invasores. Já na partida do Chile, ao menos 88 pessoas sem ingresso entraram correndo na arena pela sala de imprensa.

A segunda invasão levou as forças de segurança a alterar o esquema de proteção do Maracanã para a Copa. O número de policiais empregados no entorno e dentro do estádio subiu de 2,5 mil para 3,1 mil.

Também foram instaladas barreiras para controle de acesso de pessoas à área do estádio. Quem não tem ingresso não entra. Morador do entorno do Maracanã só chega caminhando em casa caso apresente a policiais um comprovante de residência.

Esse é o mesmo esquema usado nesta quarta-feira. O bloqueio do tráfego de veículos nos arredores do estádio começou às 10h. Já a proibição para circulação de pessoas começou ao meio-dia. O jogo começa às 17h.

França x Equador é o último jogo da primeira fase da Copa do Mundo que será realizado no Maracanã. No sábado, o estádio recebe uma partida de oitavas de final: Colômbia x Uruguai, também às 17h.

Reportagem de: 25.06.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/25/maracana-repete-esquema-de-seguranca-e-proibe-passeio-antes-de-jogo-da-copa.htm

Criticada, Honduras bate na mesma proporção e apanha mais do que a França

Honduras
Pouco antes do início da Copa do Mundo, o técnico da França, Didier Deschamps, reclamou publicamente do “excesso” de força da seleção de Honduras. Mas bastaram duas rodadas para o discurso do treinador “desabar”. Ao contrário do que o treinador francês esperava, sua equipe bateu tanto quanto os hondurenhos e apanhou menos.

Rotulada como violenta, Honduras é a 10ª equipe mais faltosa entre as que jogaram duas vezes até o momento. Foram 29 infrações cometidas, número exatamente igual ao dos comandados de Deschamps.

A diferença entre os times está no número de cartões. Os hondurenhos exageraram mais e tomaram cinco amarelos e um vermelho. Enquanto isso, a França levou quatro amarelos e não teve nenhum jogador expulso nas duas primeiras rodadas do grupo E.

Além de ver o monstro não ser tão grande quanto achava, Deschamps ainda tem que conviver com o fato de Honduras apanhar mais do que a França até o momento. O time da América Central sofreu 28 faltas, quatro a mais do que os franceses.

A polêmica entre as duas seleções começou pouco antes da Copa, quando o treinador dos “Bleus” criticou a agressividade dos hondurenhos.

“É uma equipe um pouco agressiva, sim. Mas não é só isso. É um grupo que trabalha bem a bola, tem uma atitude boa no ataque e na defesa. É um time forte que usa isso em toda partida”, disse o comandante francês. “Vou repetir para que não me entendam mal. Há este lado agressivo. Mas não vou limitar minha seleção pela agressividade do adversário. Eles jogam com o mesmo esquema tático há dois anos. Vi os amistosos. É preciso se defender e atacar com qualidade”, disse o ex-volante.

A resposta foi imediata. Após o treinamento de reconhecimento do Beira-Rio, o comandante de Honduras, Luis Suárez, rebateu o rótulo imposto pelos europeus.

“Não é justo. Tivemos 16 jogos nas eliminatórias e nenhum jogador expulso. Isso significa que seguimos as regras do futebol. Somos um time que joga como deve jogar. Há muitos adjetivos que se coloca em uma equipe. Há quem diga que temos garra, há quem diga que temos atitude. Eu gosto de dizer que temos personalidade. Somos um time que joga com caráter”, definiu o hondurenho.

Reportagem de: 21.06.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/21/criticada-honduras-bate-na-mesma-proporcao-e-apanha-mais-do-que-a-franca.htm

O dia em que Zidane quis ser técnico da França e ouviu um ‘não’

zidane
O presidente da FFF (Federação Francesa de Futebol), Noel Le Graet, revelou que o ex-jogador Zinedine Zidane procurou a entidade com a intenção de ser técnico da seleção da França após a Eurocopa de 2012, quando o então treinador Laurent Blanc recusou a renovação de seu contrato.

“Zidane gostaria de ter sido treinador dos Les Bleus. Isto está claro, ele procurou isso. Eu o encontrei com esse pedido”, afirmou o dirigente em um depoimento aos jornalistas Gilles Verdez e Arnaud Ramsay, que publicam o livro “Campeões Mundiais de 98 – Segredo e Poder” nesta semana.

Le Graet, que optou por Didier Deschamps para levar a seleção da França à Copa do Mundo de 2014, disse que faltava experiência a Zidane para comandar o time. “Não era a hora, ele primeiro precisava treinar um clube”, disse o presidente da FFF.

Após ouvir o “não” da federação, Zidane virou membro da comissão-técnica do Real Madrid, onde atua como assistente do italiano Carlo Ancelotti. Com Deschamps, a França teve que buscar a vaga na Copa na repescagem, revertendo uma vantagem de dois gols da Ucrânia no jogo de volta.

Reportagem de: 15.04.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/04/15/o-dia-que-zidane-quis-ser-tecnico-da-franca-e-ouviu-um-nao.htm

Polêmico, francês Evra encara sua 2ª Copa para superar greve e fracasso de 2010

Evra
A greve durante a Copa da África do Sul e a campanha desastrosa da França marcaram o primeiro mundial da carreira de Patrice Evra. Capitão da seleção de Raymond Domenech, o lateral-esquerdo foi um dos personagens da frustrante passagem francesa pela África. Quatro anos depois, o jogador volta a ter moral na seleção e terá a chance de se redimir.

Após o vice-campeonato na Copa da Alemanha, de 2006, a geração de Zidane, Vieira, Barthez e Thuram deu adeus à seleção francesa. Era a hora de Evra, Ribery, Lloris e cia. assumirem o protagonismo e dar continuidade à recente trajetória de sucesso. Mas, a seleção comandada por Raymond Domenech fracassou e sequer avançou para as oitavas do Mundial.

A França empatou sem gols diante do Uruguai na estreia, mas a derrota para o México, por 2 a 0, na segunda partida, foi a gota d’água. Evra tomou as dores pelo corte do companheiro Anelka e liderou o grupo francês em uma greve, que durou um treinamento. Ainda na África do Sul, o lateral-esquerdo se desentendeu e quase chegou às vias de fato com o preparador físico da seleção, Robert Duverne. Evra não foi relacionado por Domenech para a partida contra os anfitriões e levou cinco jogos de suspensão da França.

Pouco antes de disputar sua segunda Copa do Mundo, Evra se envolveu em outra polêmica. O lateral fez duras críticas à imprensa francesa. Sobrou até para o ex-lateral-esquerdo Bixente Lizarazu, campeão do mundo em 1998.

“Quando encontro as pessoas na rua, elas são super amigáveis. Não sei o que Lizarazu tem contra mim. Ele nunca foi votado como melhor lateral-esquerdo do mundo, como eu fui. Com a França, ele não quis apertar minha mão quando eu cheguei, mas ele é assim mesmo”, disse Evra.

Por conta das ofensas, o jogador foi julgado, porém inocentado pela Federação Francesa de Futebol. Assim, foi convocado normalmente por Didier Deschamps para o duelo pela repescagem para a Copa de 2014, diante da Ucrânia, mas perdeu a faixa de capitão da equipe para o goleiro Lloris.

Nascido no Senegal, Evra tentou ser atacante
Evra nasceu em Dakar, no Senegal, mas foi para a França com os pais ainda na infância. Mesmo como lateral-esquerdo, é elogiado pela eficiência no apoio ao ataque. Tal característica não veio à toa. No início da carreira, era usado como atacante e disse que sempre gostou de ver Romário jogar.

Iniciou sua carreira profissional na Itália, jogando pelo Marsala, da Sicília, aos 17 anos. Teve passagens pelo Monza, também italiano, e pelo Nice, porém despontou para o cenário europeu mesmo no Monaco, onde atuou de 2002 a 2006.

No Manchester United, time que permanece até hoje, atingiu seu melhor momento. Contratado por 5,5 milhões de euros, Evra teve dificuldades no começo de sua passagem pelo time inglês, pois ainda dividia a preferência do técnico Alex Ferguson com Heinze e Silvestre. Em 2007, veio a titularidade do Manchester e no ano seguinte conquistou seu grande título carreira: a Liga dos Campeões da Europa de 2007/2008. Pelo time inglês, ainda possui cinco campeonatos nacionais e três Copas da Liga Inglesa.

Títulos pelo seu clube não faltam a Evra, restam agora momentos de sucesso com a camisa da França. No Brasil, o jogador de 32 anos deve ter a sua última chance de brilhar pela sua seleção. Pelo menos, para apagar o fracasso de 2010.

Reportagem de:31.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.ig.com.br/2014-03-31/polemico-frances-evra-encara-sua-2-copa-para-superar-greve-e-fracasso-de-2010.html

França pode ter camisa 9 brasileiro na Copa do Mundo. Saiba quem é

Brandao
Aos 33 anos, o centroavante brasileiro Brandão sonha em jogar a Copa do Mundo de 2014. Mas ele não pretende disputar posição com Fred e Jô na seleção brasileira. O avante do Saint-Etienne nascido em Brusque aguarda o seu passaporte francês para disputar uma vaga entre os convocados de Didier Deschamps na França.

Evaeverson Lemos da Silva, o Brandão, marcou oito gols e deu três assistências na atual temporada. No Brasil, ele defendeu recentemente Grêmio e Cruzeiro – ambos em 2011 – mas sem conseguir o sucesso que alcançou nos tempos de São Caetano, quando foi vice-campeão da Libertadores e se transferiu para o Shakhtar Donetsk.

Na França desde 2008, ele defendeu o Olympique de Marselha até se transferir para o Saint-Etienne em meados de 2012.

“Dentro de um mês eu serei francês. Devo aproveitar esta oportunidade. Você nunca sabe, mesmo que existam muitos bons jogadores franceses, tudo é possível”, assegurou Brandão, em entrevista reproduzida pela edição francesa do jornal Metro News.

Na France Football, o técnico do camisa 9 foi quem fez lobby pelo seu pupilo. “É um jogador especial, mas também um homem incomum. Agora, ainda há jogadores de um certo nível para a França que satisfazem o treinador. Ele tem o direito de desejar, mas é uma questão de perguntar ao comandante”.

Atualmente, Didier Deschamps tem convocado para a posição os atacantes Benzema, do Real Madrid, e Giroud, do Arsenal, além de uma terceira opção que varia entre Rémy (o mais chamado), Gignac e Lacazette.

Reportagem de: 17.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/03/17/franca-pode-ter-camisa-9-brasileiro-na-copa-do-mundo-saiba-quem-e.htm

Cortado em 2010, Benzema vence polêmica para se tornar amuleto da França na Copa

Benzema
Benzema está resgatando a alegria dentro das quatro linhas. A exibição dele na vitória da seleção francesa por 2 a 0 no amistoso contra a Holanda animou a torcida e também o técnico Didier Deschamps. Depois de ser cortado do Mundial na África do Sul por conta de um escândalo sexual, o atacante superou a polêmica e está focado em fazer o que mais sabe: gols.

Em 2010, a 50 dias da Copa, Benzema se envolveu em uma situação delicada que lhe custou a convocação. Na época, o jogador foi acusado pela profissional do sexo Zahia Dehar de manter relações sexuais com ela quando ainda era menor de idade.

A audiência do caso só teve uma resolução em janeiro deste ano, quando a justiça francesa considerou que não havia evidências suficientes para condenar o atleta. Franck Ribéry, companheiro de ataque na seleção, também estava sendo julgado pela mesma circunstância e se livrou da punição.

Em campo, responsabilidade de Benzema no Brasil também não é pequena. Além de ter a missão de conduzir a seleção francesa que alterna entre altos e baixos, o atacante terá de minimizar a pressão de ter de viver à sombra de Zinédine Zidane, o qual já teceu vários elogios ao jogador do Real Madrid. “Ele é muito bom. O problema é que é um garoto muito introvertido, muito reservado, que não fala muito. Mas ele é talento puro, fica contente quando pisa no gramado. O que há fora do futebol não o agrada, mas é jovem e normal”, disse Zidane.

Se as comparações com Zidane poderiam prejudicar o desempenho de Benzema, ao menos no Real Madrid, elas não têm sido problemas. Em 2012 – e três anos no clube -, o atacante se tornou o maior artilheiro francês na história do clube espanhol ao chegar à marca de 51 gols, superando os números do compatriota e ídolo do Real que anotou 49.

O ano de 2013 foi marcado por constantes incômodos no joelho direito. Em junho, Benzema submeteu-se a uma pequena cirurgia para a retirada de um cisto e ficou um pouco mais de dois meses longe dos gramados. O retorno aconteceu no empate por 0 a 0 entre Bélgica e França, no dia 14 de agosto, em partida amistosa.

Na volta, entretanto, o atacante oscilou entre altos e baixos. Foram 31 jogos – incluindo as aparições pela seleção francesa – e apenas 13 gols, uma baixa média de 0,42. 2014 chegou e com trouxe com ele a boa fase. Somente neste início de ano, Benzema conseguiu aumentar a estatística em 50% e agora possui 12 gols em 19 partidas, a média de 0,63.

Em toda a sua carreira, Benzema já contabiliza 14 títulos, são eles: Campeonato Espanhol (2011/12), Copa do Rei (2010/11), Super Copa (2012/13), Campeonato Francês (2007/08, 2006/07, 2005/06 e 2004/05), Copa da França (2007/08), Copa da Liga (2006/07), Super Copa (2007/08, 2006/07, 2005/06 e 2004/05) e Copa da Liga dis Campeões (2013). No Brasil, ele quer mais um.

Reportagem de: 14.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.ig.com.br/2014-03-14/cortado-em-2010-benzema-vence-polemica-para-se-tornar-amuleto-da-franca-na-copa.html

Confirmadas as cidades de treinamento das 32 seleções que jogarão a Copa do Mundo

Local de Treinamento
O COL (Comitê Organizador Local da Copa) divulgou nesta sexta-feira a lista final das cidades onde as 32 seleções ficarão hospedadas, e treinarão, durante o Mundial.

Somente quatro seleções não tinham divulgado as escolhas e foram confirmadas. A Colômbia treinará em Cotia, na Grande São Paulo, no CT da categoria de base do São Paulo. Gana escolheu Maceió (AL), a Grécia ficará em Aracaju (SE) e a Coreia do Sul confirmou Foz do Iguaçu (PR) como sede.

“Este é um momento fundamental, porque a partir de agora podemos trabalhar com um cenário real. Ao saber exatamente onde cada seleção irá se hospedar e treinar, podemos começar a detalhar o planejamento de toda a operação de segurança, transporte, logística e outras áreas”, disse Frederico Nantes, gerente geral de competição e serviços às equipes do COL.

A seleção brasileira ficará hospedada e treinará no centro de treinamento da CBF na Granja Comary, um condomínio na cidade de Teresópolis, no Rio de Janeiro. O local está sendo reformado para ganhar mais quartos e melhor infraestrutura para recuperação física dos jogadores e imprensa.

Reportagem de: 31.01.2014

Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/folhanacopa/2014/01/1406050-confirmadas-as-cidades-de-treinamento-das-32-selecoes-que-jogarao-a-copa-do-mundo.shtml