Preço de Ingressos da Copa do Mundo (vídeo)

No link abaixo, vocês assistirão a um vídeo com a devida divulgação de preços de ingressos para a Copa do Mundo de 2014.

http://globotv.globo.com/rede-globo/copa-do-mundo-2014/v/precos-dos-ingressos-para-copa-do-mundo-de-2014-sao-divulgados-pela-fifa/2704434/

Segundo o repórter Felipe Diniz:

As solicitações de ingressos para a competição, poderão ser feitas entre 20 de agosto e 10 de outubro, exclusivamente pela página da FIFA pela internet. “Todas as requisições serão coletadas e haverá um sorteio pelos ingressos, ninguém terá prioridade”, afirmou Thierry Weil diretor de marketing da FIFA.

Dos mais de 3 milhões de ingressos, apenas 1.101.079 bilhetes serão vendidos para o público em geral. Os preços variam entre R$60 e 1.980 reais, esse é o valor para ver a final da Copa do Mundo no Maracanã, nos melhores setores do estádio. Serão 500.000 ingressos destinados exclusivamente a torcedores brasileiros. Destes, 300.000 vão ser vendidos prioritariamente a idosos, estudantes e participantes do programa bolsa família. Estes terão direito a meia entrada.

Weil disse que quem se enquadra nesta categoria pode conseguir para 47 jogos ingressos a 30 reais. De 2002 pra cá, a FIFA nunca praticou este preço em Copas do Mundo.

Reportagem de: 29.07.2013

Disponível em:

http://globotv.globo.com/rede-globo/copa-do-mundo-2014/v/precos-dos-ingressos-para-copa-do-mundo-de-2014-sao-divulgados-pela-fifa/2704434/

 

Ministro admite atrasos e diz que obras não são essenciais para Fifa

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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, minimizou nesta terça-feira, em audiência pública realizada no Senado Federal, em Brasília, possíveis atrasos na entrega de obras de mobilidade urbana para o Mundial de 2014. O ministro admitiu, inclusive, a possibilidade de que alguns projetos sejam retirados da Matriz de Responsabilidades da Copa (documento formulado pelo governo federal em 2010 com as ações mais importantes para o evento). Segundo Rebelo, os problemas não ameaçam a Copa do Mundo porque a maior parte das melhorias no trânsito das cidades-sedes não é considerada fundamental pela Fifa para a realização da competição.

– Obras de mobilidade urbana não constam nos encargos assumidos com a Fifa. A sua maioria está no plano dos governos locais e do governo federal como antecipação de obras do Pac, para facilitar a realização da Copa. Claro que, se queremos a Copa com mais conforto e melhores condições de tráfego nas cidades, dependemos destas obras. Mas elas não são consideradas essenciais pela Fifa – afirmou o ministro após audiência pública realizada nesta terça-feira, no Senado Federal, em Brasília.

Aldo Rebelo admitiu que algumas obras previstas não devem ficar prontas a tempo da Copa e serão retiradas da Matriz. No entanto, o ministro afirmou que estas intervenções serão concluídas após o Mundial e ficarão como legado para as cidades.

– Aquelas obras que não estiverem prontas para a Copa serão simplesmente retiradas da Matriz, embora tenham prosseguimento e sejam entregues da mesma forma… Em Porto Alegre, algumas obras sairão da Matriz de Responsabilidades, mas não haverá grande prejuízo para a Copa porque a cidade já dispõe de grande infraestrutura – disse Rebelo.

Mudanças em Manaus

O ministro Aldo Rebelo também comentou duranta a audiência pública sobre prováveis mudanças no projeto de mobilidade urbana de Manaus. Segundo reportagem publicada na última semana pelo “Portal UOL”, o governo local estuda um plano com obras alternativas para o trânsito na cidade porque as intervenções previstas inicialmente não ficarão prontas a tempo da Copa de 2014.

– A alteração no plano de mobilidade de Manaus eu já achava que ia acontecer. Estive recentemente com o prefeito Arthur Virgílio Neto e a cidade enfrentou problemas com recursos e licenciamentos, por conta de áreas tombadas. Eu vi nos jornais, não recebi nenhum relatório oficial, mas imagino que o prefeito deve ter readequado o plano de mobilidade urbana para Manaus e a cidade vai continuar contando com todo o apoio do governo federal para a realização das obras adequadas e todo o apoio para a realização da Copa – explicou Rebelo.

Aeroportos garantidos

Apesar de admitir que parte das obras de mobilidade urbana previstas não devem ficar prontas para a Copa de 2014, o ministro Aldo Rebelo garantiu que as melhorias nos aeroportos serão concluídas. O setor é considerado estratégico para a realização do Mundial no Brasil, que obrigará delegações e torcedores a percorrerem grandes distâncias entre as cidades-sedes.

– Nos aeroportos temos quase que a projeção de dobrar a capacidade da demanda projetada para o mesmo período até a Copa. O problema dos aeroportos não reside na capacidade, mas na operação. No tempo que o passageiro leva para embarcar, para pegar a bagagem. Essas providências estão sendo adotadas pelo governo para que tenhamos uma solução até o Mundial.

A relação custo-benefício dos estádios da Copa do Mundo 2014

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Em tempos de protestos no Brasil, convém analisar os investimentos relativos à Copa do Mundo em 2014. Sediar megaeventos esportivos é recomendável quando o país-sede apresenta pelo menos uma das três situações seguintes: já há um mínimo de instalações esportivas em quantidade e qualidade adequadas; é preciso acelerar investimentos em infraestrutura; ou existe grande potencial não aproveitado quanto ao turismo internacional. Claramente, o Brasil encaixa-se nos dois últimos contextos. Assim, receber as competições da Fifa e a Olimpíada de 2016 deve ser encarado a princípio como positivo, desde que os gastos sejam razoáveis e as oportunidades aproveitadas.

No tocante aos recursos, três quartos dizem respeito a transporte urbano, aeroportos, portos, telecomunicações, segurança e turismo, itens de primeira necessidade. Portanto, a análise do custo/benefício de recebermos a Copa deve voltar-se especificamente aos gastos públicos com os 12 estádios, em cujas obras os municípios, estados e União participam com 90% dos recursos, por meio de financiamento, isenções fiscais e/ou investimento direto.

Metade do montante realiza-se com empréstimos do BNDES, com juros subsidiados. Apenas o estádio de Brasília não captou dinheiro desse banco. Considerando os últimos dois anos, quando ocorreu o aporte de recursos para as demais 11 arenas, suas obras respondem por apenas 1,2% dos desembolsos totais da instituição, que têm crescido bastante, chegando a R$ 156 bilhões em 2012. Portanto, se o objetivo é avaliar o modelo de prioridades de investimento do BNDES, parece ser mais eficiente analisar o que foi direcionado para outros setores da economia, que absorvem muito mais empréstimos subsidiados.

Outra forma de utilização de recursos públicos nas obras dos estádios é pela isenção de pagamentos de tributos. De acordo com o Tribunal de Contas da União, o governo deixará de arrecadar R$ 461 milhões com essa renúncia fiscal. Sem dúvida, um valor relevante, ainda que seja relativamente pequeno perto dos R$ 35,9 bilhões de desoneração total de impostos dos últimos dois anos realizada na economia brasileira. Só o setor automotivo deixou de pagar R$ 7,9 bilhões em tributos desde 2008, por conta de políticas de incentivo governamental. O objetivo de ações desse tipo é estimular determinados setores da economia que sejam grandes geradores de emprego em momentos específicos de mercado, ou incentivar segmentos estratégicos para o País. Cabe avaliar o quanto de retorno essa renúncia fiscal das obras dos estádios gera para a população local e para a geração de empregos em relação ao que se deixou de arrecadar.

Por fim, nove governos estaduais realizaram investimentos diretos nas obras dos seus estádios, direcionando recursos do seu próprio orçamento para essa finalidade, além da prefeitura de Curitiba, que deverá ser ressarcida pelo Atlético Paranaense, dono do estádio local. Tais valores, que somam R$ 2,5 bilhões, deveriam ser o foco principal da análise de custo/benefício de sediar a Copa em 2014, já que em tese estes recursos estariam livres para ser utilizados em outras áreas, eventualmente mais prioritárias do que uma instalação esportiva.

Comparando com o orçamento público anual desses estados projetado para 2013, por exemplo, o montante destinado às arenas equivale a menos de 0,9%, o que, em uma análise geral, também não parece ser exagerado.

Mesmo porque, todos já eram públicos, ou seja, já pertenciam ao governo, ao qual, a princípio, caberia realizar as melhorias.

Feita essa análise ampla dos gastos com estádios, o foco deve passar a ser nos pontos específicos. A opção por 12 cidades-sedes foi claramente exagerada. Não é razoável gastar R$ 2,6 bilhões para reformar estádios em Brasília, Cuiabá, Manaus e Natal, cujos campeonatos locais não conseguem levar mais do que 900 pessoas por jogo. Menos razoável ainda é construir uma arena para 70 mil pessoas, a um custo de mais de R$ 19 mil por assento, o mais alto da história das Copas, comprometendo mais de 3% do seu orçamento público, como foi feito pelo Governo do Distrito Federal. Além disso, a municipalidade de São Paulo deve ser cobrada sobre até que ponto será vantajoso construir um novo estádio em vez de reformar um já existente e qual será o retorno efetivo para a região de Itaquera. Por fim, o valor a ser recebido anualmente pelo Estado do Rio de Janeiro pela concessão do Maracanã parece bastante baixo perto do potencial de geração de receita do estádio mais famoso do mundo.

Ressalvadas essas questões, não há dúvida de que a ampla renovação dos estádios de futebol é um dos importantes legados da Copa do Mundo no Brasil. Um dos principais pontos que têm afastado o torcedor brasileiro dos estádios é a sua qualidade precária, e o efeito estádio novo pode alavancar novas receitas para os clubes, melhorar a sua capacidade financeira e o ambiente do futebol como um todo. Não é crime buscar recursos no BNDES, receber isenções fiscais ou mesmo investimento direto de governos no setor de infraestrutura esportiva, desde que não sejam relativamente elevados e que gerem saldo positivo para a economia e sociedade.

O futebol não aliena, nem deve substituir a atuação cívica. É parte integrante e relevante da cultura e da sociedade brasileira, e assim deve ser discutido. Movimenta cerca de R$ 36 milhões por ano, gera milhares de empregos e serve de ocupação e possibilidade de ascensão social para quase 13 mil jovens que jogam nos 654 clubes do País, segundo dados da Pluri Consultoria. Analisar os investimentos feitos para a Copa e cobrar o bom uso desses recursos é uma atitude de cidadão responsável e bastante propícia ao momento histórico vivenciado pelo Brasil.

Governo diz que adiamento do leilão não muda cronograma do trem-bala

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Apesar do adiamento, em um ano, da primeira etapa do leilão do trem de alta velocidade (TAV), anunciado ontem (12), o governo garante que a data para início do funcionamento comercial do trem está mantida para junho de 2020. O projeto deve estar pronto um ano antes para a realização de testes operacionais.

Segundo o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, a data de início das operações do TAV não muda porque a segunda fase do leilão, que irá definir as empresas responsáveis pela infraestrutura do projeto, está mantida para o início de 2015, mesmo com o adiamento da primeira fase, que irá contratar o operador do trem-bala, a tecnologia e os equipamentos.

O governo decidiu adiar a primeira etapa do leilão porque interessados em participar da disputa, como empresas da Espanha e da Alemanha, pediram mais prazo para organizar os consórcios que irão entrar na licitação. Empresas da França já tinham manifestado interesse em participar da disputa.

Segundo Figueiredo, as empresas não fizeram mais exigências ao governo para participar do leilão. “Não estamos adiando o processo porque o leilão não é atrativo para as empresas. Pelo contrário, estamos adiando porque ele é mais atrativo, tem mais empresas querendo participar e estamos oferecendo a oportunidade”, disse.

O ministro dos Transportes, César Borges, explicou que, como foi apenas um adiamento, e não o cancelamento do leilão, provavelmente as regras do edital devem permanecer as mesmas. “É claro que, com o prazo de adiamento de um ano, poderá haver aperfeiçoamentos no edital. Hoje não há nenhuma decisão em relação a isso, nem solicitação de mudanças no edital, mas não vamos garantir que, daqui a um ano, eventualmente, o que vier para aperfeiçoar e dar segurança ao processo poderemos fazer.”

As empresas interessadas em participar do leilão que pediram o adiamento deram garantia de que, daqui a um ano, irão participar da licitação. Além disso, empresas coreanas e japonesas também poderão participar do leilão, com a prorrogação do prazo. “Estamos disponíveis para conversar com todos os que tiverem interesse, queremos que a concorrência seja a mais ampla possível”, disse Borges.

Este é o terceiro adiamento do leilão do trem de alta velocidade, que deverá ligar as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. A entrega das propostas estava prevista para a próxima sexta-feira (16), e o leilão estava marcado para dia 19 de setembro. A licitação chegou a ser realizada em julho de 2011, mas não recebeu propostas. Depois disso, o governo decidiu dividir a licitação em duas etapas: a primeira vai definir o operador do trem-bala e a tecnologia a ser usada, e a segunda vai contratar a infraestrutura do projeto.

Turistas devem gastar R$ 25 bilhões durante a Copa 2014, diz Embratur

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A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) divulgou nesta terça-feira um estudo sobre o turismo na Copa do Mundo. A estimativa é que brasileiros e estrangeiros gastem R$ 25,2 bilhões nos 30 dias da competição.

Segundo o relatório desenvolvido pela assessoria técnica da Embratur, os brasileiros gastarão R$ 18,35 bilhões em suas viagens. Já os turistas estrangeiros vão desembolsar R$ 6,85 bilhões –no total, são esperados 600 mil pessoas do exterior.

Hospedagem, alimentação, transporte e compras fazem parte da conta final. Para chegar ao número, a Embratur chegou ao gasto diário em cada uma das 12 cidades-sede. Brasília, que receberá sete partidas, teve a maior cifra: R$ 833. Rio (R$ 824), Belo Horizonte (R$ 709) e São Paulo (R$ 645) vêm em seguida. Natal (R$ 412), Curitiba (R$ 422) e Porto Alegre (R$ 455) devem ter o menor gasto diário.

“O valor total mobilizado na economia a partir das atividades do turismo é muito maior e inclui toda o impacto indireto na cadeia produtiva: o restaurante vai demandar mais verduras do feirante, o vendedor ambulante vai demandar mais gelo; o dono do hotel vai contratar mais bebidas do distribuidor”, disse Flávio Dino, presidente da Embratur.

Na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), estima-se que os turistas tenham desembolsado R$ 660 milhões. Na Copa das Confederações, o valor teria chegado a 321,79 milhões.

Camarotes da Arena Pantanal começam a receber acabamento

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Com 80% das obras concluídas, a Arena Pantanal está cada vez mais perto de ser entregue e ficar à disposição para ser utilizada. Nesta semana, os operários iniciam a instalação das estruturas da cobertura. Outro ponto que avança é na impermeabilização das arquibancadas, que devem receber os assentos a partir de outubro. Os 97 camarotes previstos no projeto começaram a receber os vidros, que irão separar o espaço das arquibancadas e assentos.

Os camarotes foram construídos em dois pisos do estádio: 20 e 30 nos setores Leste e Oeste e somente no 30, nos setores Norte e Sul, localizados atrás dos gols.

Conforme o projeto, no nível 20 do Setor Oeste, estará localizado o Lounge Hospitalidade e o Lounge Vip – que são dois camarotes mais amplos – bem como o camarote VeryVIP (VVIP), criado para atender autoridades ligadas às seleções que disputarão a Copa.

No piso 30 do mesmo setor, o camarote estará disponível para os profissionais da imprensa, à Área de Mídia e ao Centro de Comando de Operações (CCO), onde o controle das imagens das câmeras de todo o estádio será feito.

Dos setores Norte e Sul, os torcedores poderão assistir aos jogos nos camarotes destinados a até 15 pessoas e terão disponíveis no local uma porta, como é possível verificar na foto, para se deslocarem até as cadeiras.

O prazo de entrega da obra é outubro deste ano. Depois, a Secopa ainda irá precisar de dois meses para a instalação da Tecnologia da Informação e assentos.

 

Ministro acende ‘sinal amarelo’ para estádios em obras

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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, admitiu preocupação com o ritmo das obras nos seis estádios que faltam ser entregues para a Copa do Mundo de 2014. Para o ministro, no momento, a maior parte dos estádios em construção está com ‘sinal amarelo’ aceso e é preciso intensificar o trabalho para que todos cumpram o prazo de entrega estabelecido pela Fifa: dezembro de 2013.

– Se um estádio vinha sendo construído a uma taxa de 3% ao mês e isso é suficiente para que seja entregue no prazo, estamos tranquilos. No entanto, se esse percentual precisa de acréscimo substancial, nos acende um sinal amarelo. A maior parte hoje precisa desse acréscimo. Já não conseguimos manter o ritmo anterior para cumprir o prazo. Temos essa preocupação, pois o prazo é dezembro – afirmou Aldo Rebelo durante audiência pública realizada nesta terça-feira, no Senado Federal, em Brasília.

Apesar da preocupação, o ministro demonstrou confiança de que o período de pouco menos de cinco meses até o fim do ano será suficiente para a conclusão dos seis estádios que ainda estão em construção para o Mundial de 2014: Arena Corinthians, Arena da Amazônia, Arena das Dunas, Arena da Baixada, Arena Pantanal e Beira-Rio.

– É possível intensificar. Obras de engenharia como a construção dos estádios permitem a partir de um determinado nível o recebimento de um número maior de operários e engenheiros. Nas etapas iniciais não é possível. Quando se está fazendo a fundação, é apenas fundação. A fase de concreto, é concreto. Mas depois dessas etapas concluídas você pode fazer coisas simultâneas e ter uma obra mais intensiva em equipamentos e trabalhadores… Nós temos condições de cumprir todos os prazos, mas é preciso destacar que vai exigir um ritmo maior das obras em relação ao executado até o presente momento – reforçou Aldo Rebelo.

De acordo com levantamento mensal realizado pelo GLOBOESPORTE.COM com dados de cada cidade-sede, o estádio mais avançado no momento é a Arena Corinthians, que está com 83% de conclusão. Palco da abertura da Copa de 2014, o estádio de São Paulo também recebeu um prazo extra da Fifa por conta da necessidade de instalação de assentos temporários: deve ser entregue até a primeira quinzena de janeiro de 2014.

Já os estádios que mais preocupam são a Arena da Amazônia e a Arena da Baixada, com 71% de conclusão cada. A Arena das Dunas tem 79% das obras prontas. Já o Beira-Rio soma 74% e a Arena Pantanal 73%.

Segundo o ministro Aldo Rebelo, a aceleração no ritmo de trabalho nos canteiros de obras não deverá resultar em um aumento também nos gastos com os estádios, uma das preocupações do governo federal.

– Não gera aumento de custos porque, por exemplo, ao invés de pagar 10 trabalhadores durante dois meses, você paga 20 durante um mês – resumiu.

Necessidade de eventos-teste

Para Aldo Rebelo, é importante a entrega dos estádios dentro do prazo determinado pela Fifa para que seja possível realizar todos os eventos-teste necessários antes da realização da Copa do Mundo. De acordo com o ministro, esta necessidade ficou comprovada com a experiência da Copa das Confederações, quando quatro estádios ficaram prontos com menos de seis meses para a competição.

– Apenas dois estádios foram entregues no prazo (na Copa das Confederações). Claro que isso não impediu a realização das atividades, mas de alguma forma o grau de organização teria sido muito mais eficaz se os prazos tivessem sido cumpridos… Com atraso, há um prejuízo na realização dos eventos-teste. Porque os eventos realizados antes da competição oficial que permitem testar a infraestrutura, os acessos, a segurança, o funcionamento dos equipamentos internos, como é a chegada e a saída dos torcedores ou a mobilidade no local – concluiu Aldo Rebelo.

Mané Garrincha: aluguel tem ‘pacote de desconto’ e isenção para seleções

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O Governo do Distrito Federal (GDF) publicou na última semana o decreto 34.561/2013, que complementa as regras definidas em junho para a utilização do novo Estádio Mané Garrincha e dos demais equipamentos esportivos públicos da capital federal. De acordo com o decreto, times que fecharem “pacotes de jogos” ganham desconto. Já eventos envolvendo seleções brasileiras ficam isentos do aluguel.

A taxa cobrada pelo governo para a realização de jogos de futebol no estádio foi fixada em 15% da renda bruta arrecadada nas partidas. No caso de clubes que fecharem grupos de quatro ou mais jogos, a taxa cobrada reduz para 13%. Há ainda um artigo que estabelece isenção da taxa nos eventos realizados entre as seleções brasileiras principais de quaisquer modalidades esportivas e de outros países.

Desde a inauguração, em maio, o novo Mané Garrincha já recebeu um jogo do Campeonato Brasiliense, um da Copa das Confederações e seis partidas do Campeonato Brasileiro. Outros três jogos do campeonato brasileiro e um amistoso da Seleção já estão agendados para o estádio.

O decreto prevê ainda uma tabela de preços para utilização do Mané Garrincha em eventos culturais, religiosos, artísticos, educacionais e recreativos. Os preços variam de acordo com a ocupação. Para uso apenas do gamado e da arquibancada inferior o aluguel sai por R$ 200 mil. Com a inclusão da área VIP, sobe para R$ 250 mil. Para utilização também dos camarotes o valor é de R$ 300 mil. O custo para uso de todo o estádio é de R$ 500 mil ou 13% da renda bruta do evento, considerado o maior valor entre os dois.

No caso de eventos culturais apoiados pelo GDF o custo será mais baixo: R$ 150 mil. O objetivo é possibilitar ingressos com preços menores nestes eventos. O decreto também possibilita ao governador conceder isenção total ou parcial da taxa de utilização sempre que considerar relevância pública, institucional, profissional, social ou econômica do evento.

Além do valor da taxa de uso, todos os responsáveis pela locação do estádio terão que arcar com as despesas de energia elétrica, limpeza e segurança nos períodos de preparação e operação dos eventos.

Outros espaços

O decreto inclui o custo de locação de outros espaços esportivos, como o Ginásio Nilson Nelson (R$ 5 mil para eventos esportivos e R$ 15 mil para eventos diversos) e o Estádio Bezerrão, que passa a arrecadar 10% da renda bruta de confrontos esportivos nacionais e R$ 600 para a realização no local de eventos esportivos locais e regionais e das séries C e D do Campeonato Brasileiro de Futebol.

Também estão incluídos o Autódromo Nelson Piquet e o Conjunto Aquático. Além dos valores e regras, o decreto estabelece que  os espaços e as instalações esportivas administradas pelo GDF poderão ser utilizados por pessoas jurídicas de direito público ou privado, com ou sem fins lucrativos, pelo período de até um ano, renovável pelo mesmo prazo, mediante Termo de Autorização de Uso. Esta medida beneficia federações esportivas que funcionam nos locais.

Segunda remessa de peças ligadas à fachada e cobertura chegam a Manaus

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A obra no estádio Arena da Amazônia, restando cinco meses para a entrega final do projeto, segue em progresso. Com o principal foco do atual estágio da construção voltado para a fachada e a cobertura do estádio, a segunda remessa das estruturas metálicas desembarcou no Porto Chibatão, Zona Sul de Manaus, nesta semana. As peças foram transportadas pelo navio Apisara Naree que, ao todo, transportou 2,8 mil toneladas de aço em 246 peças, produzidas pela metalúrgica Martifer, em Portugal.

A chegada das estruturas sinaliza um avanço considerável na obra. A montagem que começou há um mês, conta com três módulos em formato de ‘’x’’ da fachada completa, além de dois módulos concluídos da cobertura. Com 65,9% da Arena pronta, a reforma da fachada e da cobertura finalizada representará a evolução de 20% na obra do estádio da Copa do Mundo 2014 no norte do país. Quando foi iniciado, o quadro estava em 62%.

– “À medida que o trabalho avança, o ritmo de montagem vai aumentando e a Arena da Amazônia tomando a sua forma final. Esta parte metálica ficará pronta em outubro”, declarou o coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP COPA), Miguel Capobiango Neto.

Cerca de 90 profissionais estarão envolvidos no transporte das peças, que será realizado pela empresa Tomiasi Logística com o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização de Trânsito (Manaustrans), até o canteiro de obras. Caminhões trucados e carretas dimensionadas especificamente para o tamanho das estruturas, de 8 a 21 metros de comprimento, farão o translado que, assim como a primeira remessa, deverá acontecer na madrugada para não prejudicar o trânsito da capital amazonense.

Com três remessas ao todo, a terceira e última parte do carregamento das estruturas metálicas têm previsão de chegar a Manaus em agosto. A entrega do estádio está marcada para dezembro deste ano.

O valor da Arena da Amazônia está estimado em R$ 529,4 milhões, já com as adequações do Tribunal de Contas da União (TCU). Atualmente, mais de 1,5 mil operários estão envolvidos no processo de construção do estádio.

Reportagem de: 13.07.2013

Disponível em:

http://globoesporte.globo.com/am/noticia/2013/07/segunda-remessa-das-fachadas-da-arena-da-amazonia-chegam-manaus.html

Governo admite falta de preparo de profissionais para a Copa 2014

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A Comissão de Turismo e Desporto admitiu que ainda há falta de preparo dos profissionais que vão lidar com os 600 mil turistas estrangeiros esperados durante a Copa do Mundo 2014.

“A qualificação ainda não deslanchou. Os cursos precisam ser reavaliados e isso demanda tempo. Precisamos fidelizar o turista, o que ocorrerá se ele receber um bom tratamento”, afirma o presidente da Comissão de Turismo, deputado José Rocha (PR-BA).

Segundo o Ministério do Esporte, a competição vai gerar 330 mil empregos permanentes e 380 mil temporários. Os profissionais serão absorvidos pelo evento nas áreas de hospedagem, alimentação, recepção, segurança e serviços em geral. Os novos trabalhadores atenderão a oito milhões de visitantes em 2014, 600 mil somente no mês da competição.

“As qualificações são feitas no escuro. O governo precisa fazer esse diagnóstico em cada cidade”, reclamou o diretor-presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), Moacyr Roberto Tesch Auersvald, num dos debates realizados pela comissão.

Para resolver o problema, o Ministério do Turismo pretende oferecer 250 mil vagas até 2014 em diversos cursos de capacitação profissional com recursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec).

Legado
Além de fiscalizar os preparativos para a Copa do Mundo, a Câmara está empenhada em discutir o legado do mundial. Os parlamentares questionam o destino que será dado aos estádios nas cidades que não têm times fortes de futebol, como Brasília e Manaus. Os investimentos, defendem os deputados, devem retornar para a população, mesmo após o torneio.

“A Câmara tem a dívida de construir esse legado imaterial. Deve pensar em políticas para a prática esportiva, a formação de atletas, o fortalecimento dos clubes”, diz o deputado Vicente Candido (PT-SP), que foi relator da Lei Geral da Copa (12.663/12).

O jornalista esportivo José Cruz vê com reservas os planos de se aproveitar esse legado. “Quando o governo fala em legado temos que nos lembrar do legado anunciado pelos jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, que foi um verdadeiro fracasso, um prejuízo enorme para a cidade, para a população, para o esporte principalmente.”

“Precisamos de uma Copa do Mundo, de uma Olimpíada para projetar melhorias de uma cidade? Sem elas não seria obrigação dos governos fazerem melhorias?”, questiona o jornalista.

Mas para o assessor especial de Grandes Eventos do Ministério do Esporte, Eugenius Kaszkurewicz, a Copa do Mundo é uma oportunidade. “Sim. É uma chance de ter esforços para que essas obras sigam adiante. Essas obras serão exemplos a serem seguidos pelas cidades, e para ter um transbordamento para toda a cidade ou toda a região.”

Reportagem de: 12.07.2013

Disponível em:

http://www.portal2014.org.br/noticias/12022/GOVERNO+ADMITE+FALTA+DE+PREPARO+DE+PROFISSIONAIS+PARA+A+COPA+2014.html