Costa Rica atinge “top 15”, e Espanha empata com Brasil no ranking da Fifa

Costa Rica
A nova edição do ranking mensal da Fifa, divulgada nesta quinta-feira, não traz muitas novidades entre os primeiros colocados: o principal destaque é a subida da Costa Rica do 16º ao 15º lugar (1.023 pontos), posição mais alta da seleção do Caribe desde a criação da lista em 1993. Campeã mundial, a Alemanha segue na primeira colocação (1.736), enquanto a Espanha empatou com o Brasil no sétimo posto (1.241).
A Fifa revelou ainda que mudou o peso de algumas seleções na fórmula para calcular o ranking. Agora, a única confederação com coeficiente 1 é a Conmebol, já que a Uefa caiu para 0,99. Ásia, África, Oceania e Concacaf estão com 0,85. De acordo com a entidade, as mudanças ocorreram por causa dos resultados dos países na última Copa do Mundo. Antes do Mundial, Conmebol e Uefa tinham 1, Concacaf estava com 0,88, Ásia e África apareciam com 0,86 e a Oceania era a única com 0,85.

A única alteração entre os dez primeiros foi o empate da Espanha com o Brasil no sétimo lugar. De acordo com a Fifa, foram realizados 23 partidas internacionais no último mês, sendo dez amistosos. Os outros 13 foram jogos das eliminatórias da próxima Copa Africana de Nações. Assim, as principais mudanças no ranking são com seleções da África, porém em posições inferiores na tabela (Lesoto, por exemplo, subiu 25 posições e assumiu o 105º lugar).
Agora sob o comando de Dunga, o Brasil entra em campo nos dias 5 e 9 de setembro contra Colômbia e Equador, respectivamente, nos Estados Unidos. O técnico convocará a Seleção na próxima terça. A divulgação do novo ranking da Fifa será feita em 18 de setembro.
Confira os 15 primeiros colocados:
1 – Alemanha (1.736 pontos)
2 – Argentina (1.604)
3 – Holanda (1.507)
4 – Colômbia (1.495)
5 – Bélgica (1.407)
6 – Uruguai (1.316)
7 – Espanha (1.241)
Brasil (1.241)
9 – Suíça (1.218)
10 – França (1.212)
11 – Portugal (1.152)
12 – Chile (1.100)
13 – Grécia (1.092)
14 – Itália (1.069)
15 – Costa Rica (1.023)

Reportagem de: 14.08.2014

Disponível em:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2014/08/costa-rica-atinge-top-15-e-espanha-empata-com-brasil-no-ranking-da-fifa.html

Holandeses funkeiros, Costa Rica da zoeira, CR7: bastidores da Copa na BA

Imagine que alguém dissesse, há dois meses, que alemães e holandeses disputariam o título de seleção mais simpática da Copa do Mundo. Você acreditaria? E se alguém colocasse os iranianos na lista de torcedores mais fanáticos pela sua seleção? Se te mandassem esquecer a fama de exigente e reclamão do povo francês. Você conseguiria? O torneio disputado no Brasil entre os meses de junho e julho deste ano serviu para quebrar paradigmas. Para quem viveu e conviveu de perto com jogadores, funcionários e torcedores de diferentes nações durante um mês inteiro, a surpresa foi grande. A experiência, inenarrável.
A reportagem do GloboEsporte.com esteve nos dois hotéis que receberam as seleções que passaram por Salvador durante o Mundial. Funcionários do Deville e do Catussaba Resort, ambos localizados no bairro de Itapuã, na orla soteropolitana, contaram como foi a passagem de holandeses, espanhóis, portugueses, alemães, bósnios, iranianos, franceses, suíços, belgas e costarriquenhos – os americanos, que se hospedaram no Novotel, ficaram fora da lista – por solo baiano. A conversa rendeu deliciosas histórias de bastidores.
HOLANDESES, OS REIS DA SIMPATIA
Holandeses Salvador
Ao melhor estilo “simpatia gera simpatia”, os holandeses caíram nas graças dos brasileiros. Com largos sorrisos nos rostos, disposição para atender e fazer selfies com os fãs e treinos ao ar livre, os jogadores conquistaram a simpatia de todos logo que desembarcaram no Rio de Janeiro. E, na Bahia, não foi diferente. Funcionários dos dois hotéis foram unânimes ao apontar a equipe do técnico Van Gaal como a mais simpática entre as seleções que passaram pela cidade.
A simpatia foi conquistada com gestos simples. Carregar sua própria bagagem, por exemplo. Havia uma recomendação expressa para que os funcionários só carregassem a mala de algum jogador caso isso fosse solicitado. Cumprimentos em português. Palavras como “olá” e “bom dia” eram utilizadas pelos holandeses no contato com os brasileiros. Nada de separação entre atletas e hóspedes. Craques como Arjen Robben, Wesley Sneijder e Robbin van Persie circulavam sem qualquer restrição pelas áreas do hotel que eram comuns a todos.
O gosto dos holandeses pelo funk, gênero musical famoso sobretudo no Rio de Janeiro, também provocou surpresa entre os baianos. Eles gostavam tanto que, após voltarem de um treino na Arena Fonte Nova, dançaram empolgados no saguão do Hotel Catussaba. Mais emblemático para os funcionários, porém, deve ter sido observar o craque Robben ouvindo “Beijinho no ombro” a todo volume enquanto malhava em uma bicicleta. A música é um grande hit da funkeira Valesca Popozuda.
Houve também quem aproveitasse a estadia na cidade para aprender a tocar um instrumento musical. Ou pelo menos tentar. No Hotel Deville – a Holanda, que disputou em Salvador partidas contra Espanha e Costa Rica, esteve hospedada nos dois hotéis –, o zagueiro Bruno Martins Indi sentou-se ao lado de um hóspede alemão e arriscou os primeiros passos no piano. Sandra Haas Guimarães, gerente geral do empreendimento, conta como tudo aconteceu.
– Teve o caso de um torcedor que passou uma semana aqui. Todo dia, ele sentava no piano e tocava. Quando chegou o pessoal da Holanda, o Indi sentou e começou a brincar com ele. O alemão ensinou três notinhas, indicou para o Indi quando entrar com a nota e fizeram aqui uma festa. Um piano a quatro mãos muito divertido – conta (assista ao vídeo ao lado).
Outra curiosidade a respeito dos holandeses: é bem possível que nada tenha tirado o sono de Louis Van Gaal enquanto ele esteve em Salvador. Também pudera. O treinador escolheu a suíte presidencial do Deville para garantir o merecido descanso – foi o único profissional que usou as acomodações durante a Copa. O quarto, que mede 151 m² (mais a varanda, que mede 13,56 m²), dispõe de antessala, sala de estar, sala de jantar, lavabo, cozinha com copa e kit, closet, varanda, suíte e uma cama box spring com dimensões de 2,40 x 2,00m. O banheiro da suíte tem ducha e jacuzzi dupla hidromassagem com vista para o mar.
SELEÇÃO DE UM JOGADOR SÓ
CR7
A rápida passagem de Portugal pelo Deville não impediu o diagnóstico certeiro: os jogadores precisam de um psicólogo, exceção feita a Cristiano Ronaldo. A brincadeira é motivada pela atenção excessiva dispensada ao melhor jogador do mundo em detrimento do restante do elenco. Todos os cuidados, toda a segurança, todos os acenos eram destinados ao craque do Real Madrid. Aos demais, nada.
– A seleção mais difícil (de gerenciar) foi a de Portugal, em função até de eles carregarem uma estrela muito grande. Eram muitas fãs atrás de Cristiano Ronaldo. Toda a atenção era em cima dele. A coisa chegou a ser tão acintosa que a gente nem olhava para os outros jogadores. A preocupação era tanta com ele que os outros jogadores passavam despercebidos. Chegava a ser até constrangedor – explica a gerente Sandra Haas.
Mesmo com toda a preocupação em torno do craque, ele estava relaxado. A impressão deixada por Cristiano Ronaldo foi a melhor possível. Segundo relatos dos funcionários, ele atendeu a fãs e funcionários educadamente, além de, sempre que possível, fazer pose para selfies. Selfie, aliás, era a palavra mágica para chamar a atenção dele, como brinca Sandra Haas.
– Não teve uma pessoa que não tenha sido atendida pelo Cristiano Ronaldo. A estrutura do time estava muito tensa em relação a ele. Mas ele não estava tenso. A palavra mágica era selfie. Falava selfie, ele colocava a carinha dele e abria um sorriso – brinca.
E houve até quem desse a sorte de encontrar o craque nos corredores. Uma hóspede, que se instalou no hotel justamente para tentar ver CR7, acabou por encontrar o jogador livre de seguranças circulando entre os apartamentos. Muito simpático, Cristiano Ronaldo posou para fotos, autografou camisas da seleção portuguesa e ainda recebeu uma carta da fã apaixonada.
ESPANHA À BASE DE FEIJÃO E PEIXE NOBRE
Eliminados na primeira fase, com direito à goleada por 5 a 1 para a Holanda, queriam os espanhóis que a passagem pelo Brasil fosse lembrada apenas pelas peculiaridades gastronômicas. Para Henrique Amaral, subgerente operacional do Hotel Catussaba, a corrida desenfreada para encontrar um peixe nobre que alimentaria Andrés Iniesta, Xavi Hernández, Iker Casillas e companhia marcou muito mais do que a derrota acachapante para os holandeses na Arena Fonte Nova.
– Os espanhóis pediram um peixe que não se encontra com facilidade na Bahia. Mas aí a gente substituiu por outro peixe, e eles aceitaram tranquilamente. É curioso, mas você vai encontrar esse peixe com o nome de peixe-sapo. É um peixe de características estranhas, mas que é comum na Europa. Ele foi substituído por pescada amarela. A gente tentou utilizar um peixe nobre para substituir. O nosso chefe de cozinha, que é espanhol, nos informou que esse é um peixe nobre na Europa, e que a carne dele também é macia. Em termos de espessura, o nosso é mais grossinho. Já esse é mais fininho. Mas conseguimos fazer a substituição – conta.
Já para o brasileiro Diego Costa, nascido na cidade de Lagarto, interior de Sergipe, nada de peixe nobre. Naturalizado espanhol, o atacante do Chelsea foi pessoalmente na cozinha do hotel e solicitou o bom e velho feijão.
Mais um fato curioso envolvendo o atacante: Diego solicitou à gerência do hotel que fossem disponibilizados aposentos para 15 familiares que vieram de Sergipe. Com certa dificuldade, o pedido foi atendido, e todos foram hospedados no resort que fica ao lado do hotel, ambos da mesma rede.
EUFORIA IRANIANA
Nenhuma outra seleção provocava tantas dúvidas entre os funcionários quanto a iraniana. A quantidade de orientações recebidas antes do início do Mundial provocou apreensão geral, sobretudo entre as mulheres – que ouviram que os iranianos não gostariam de ser atendidos por elas. Valda Dantas de Barros, chefe de governança do Deville, conta que não foi bem assim durante o torneio.
– Pelo que passaram para a gente, tanto para mim, governanta, como para as camareiras, ficamos assustadas. Passaram que eles não gostam de ser atendidos por mulheres. Isso nos deixou muito tensas. E não foi nada do que foi passado. Eles sempre cumprimentavam a gente. Quando queriam alguma coisa, pediam para a gente. Depois que aprenderam onde ficava a minha sala, toda hora batiam lá. Saíam do sexto andar para me procurar no terceiro e pedir arrumação. Então foi muito gratificante. Todo mundo se sentiu o dono do pedaço – afirma, orgulhosa.
Depois da estadia em Salvador, houve quem comparasse, inclusive, as culturas baianas e iranianas, principalmente no quesito religiosidade. Os funcionários contam que eles se sentiram à vontade no hotel para montar altar, queimar incenso, colocar santinhos nos quartos, acender velas. E a gastronomia também marcou presença: membros da delegação levaram muitos doces e comidas típicas de seu país e deixaram, inclusive, os petiscos à disposição nos potes da recepção do hotel.
Também chamou a atenção a euforia da torcida do Irã. Quem esteve presente na chegada da seleção ao hotel conta que foi uma experiência inacreditável. Intensos, os iranianos, hospedados em grande número no Deville, tomaram o saguão e fizeram uma grande festa, entoando cânticos a plenos pulmões.
– Tinha muito iraniano no hotel. Eles carregam uma torcida muito leal. Então, aonde a seleção vai, eles vão. A energia dessa torcida era uma coisa surpreendente. A chegada deles ao hotel foi uma coisa de arrepiar. Primeiro, ficamos com medo, porque eles são muito intensos e têm uma cara meio enfezada. Eles são muito simpáticos, mas o biótipo do iraniano… Eles falam alto, são barulhentos. O que a gente descobriu aqui foi um povo completamente intenso, alegre e muito pacífico. Não tinha qualquer agressividade neles – diz a chefe de governança.
– Tinha muito iraniano no hotel. Eles carregam uma torcida muito leal. Então, aonde a seleção vai, eles vão. A energia dessa torcida era uma coisa surpreendente. A chegada deles ao hotel foi uma coisa de arrepiar. Primeiro, ficamos com medo, porque eles são muito intensos e têm uma cara meio enfezada. Eles são muito simpáticos, mas o biótipo do iraniano… Eles falam alto, são barulhentos. O que a gente descobriu aqui foi um povo completamente intenso, alegre e muito pacífico. Não tinha qualquer agressividade neles – diz a chefe de governança.
CORDIALIDADE FRANCESA
Franca
Da França, os baianos puderam confirmar a fama de refinados dos seus representantes. Os jogadores chamaram a atenção por usar trajes de gala antes do jogo contra a Suíça, o chef surpreendeu pelas escolhas culinárias sofisticadas, e o mordomo – isso mesmo, os franceses levaram um mordomo! – encantou pela elegância.
Os franceses também aproveitaram a estadia em Salvador para desfazer a fama de exigentes e reclamões que pesa sobre eles. E ainda proporcionaram uma das cenas mais bonitas vista pelos funcionários do Deville. Iana Raquel de Azevedo, caixa em restaurante, conta como foi.
– A história bonita que eu vi aqui, que mais me chamou atenção, foi quando a delegação da França chegou. Um menino pediu ao pai para se hospedar aqui, justamente para que ele pudesse ver um jogador. Eu não entendo muito de jogador, mas sei que ele estava muito animado para vê-lo. Ele ficou bem perto da recepção. Quando esse jogador passou, eles começaram a chamar a atenção dele, pedindo para tirar foto. Era um menino bem pequeno, com a roupinha completa da França. Esse jogador não só parou, como carregou o menino e deu um beijo na testa. Esse menino se derreteu e começou a chorar, abraçando o pai, e o pai abraçando ele. E os dois começaram a chorar. Foi muito bonito – conta.
COSTA RICA DA ZOEIRA
Costa Rica Delegacao
A Costa Rica chegou a Salvador em clima de “já ganhou”. Não que torcedores e jogadores acreditassem que passar pela Holanda nas quartas de final do Mundial fosse barbada. Pelo contrário. A impressão deixada pelos costarriquenhos foi de que, depois de ter chegado tão longe no torneio, qualquer que fosse o resultado ao final dos 90 minutos estaria de bom tamanho – a Costa Rica foi eliminada nos pênaltis pelos holandeses.
A alegria dos costarriquenhos logo foi notada por todos os funcionários do Hotel Deville. Diferente das outras seleções, eles quebraram o protocolo permitiram que familiares dos jogadores circulassem pelo lobby do hotel – não era permitido aos familiares que dormissem no local. O resultado não tinha como ser outro: uma verdadeira “bagunça”, como explica Sandra Haas Guimarães.
– A Costa Rica veio arrastando a metade do país junto com eles no ônibus. Era impressionante a quantidade de costarriquenhos aqui no lobby. Mas eles já são menos focados na torcida do que os iranianos. A torcida da Costa Rica era bagunça. Era tumulto. Eles já estavam tão felizes de chegarem nas quartas que, para eles, a Copa já estava ganha. Então isso aqui virou uma zona. Todos os protocolos que as outras seleções tinham, eles já não tinham. Foi um “sobe e desce” de amigos. Muita família. A família dos jogadores estavam em Salvador, mas a delegação não deixou que se hospedassem no hotel. Para a gente foi mais difícil, porque você perde o controle do acesso – afirmou.

Reportagem de: 01.08.2014

Disponível em:
http://globoesporte.globo.com/ba/noticia/2014/08/holandeses-funkeiros-costa-rica-da-zoeira-cr7-bastidores-da-copa-na-ba.html

Após ser sensação, técnico da Costa Rica pede demissão e insinua traição

Jorge Luis Pinto
O técnico colombiano Jorge Luis Pinto, que levou a seleção da Costa Rica às quartas de final da Copa do Mundo, anunciou nesta quinta-feira que não continuará à frente da seleção depois de as negociações com a federação fracassarem.

Em entrevista para a imprensa e acompanhado por membros da Federação de Futebol da Costa Rica, o técnico disse que não tem o futuro definido e negou que a questão financeira tenha sido problema na hora da renovação de contrato.

Segundo ele, desavenças sobre a comissão técnica foram as responsáveis pela saída da seleção. “Não compartilho atitudes delicadas. E um integrante da comissão pediu que me tirassem. Que tal? É onde não há acordo. Se não posso escolher uma equipe de meu gosto, não posso continuar”, reclamou.

Apesar das discussões, o técnico comemorou a surpreendente campanha na Copa e disse que sai feliz do cargo. “Vou feliz, agradecido, não quero brigar, não quero discutir, é um momento muito bonito da minha vida”, disse emocionado.

O treinador disse que não vai voltar atrás em sua decisão e que começará a ver a partir de agora quais são as melhores opções para seu futuro profissional.

A Costa Rica ficou hospedada em Santos durante o Mundial e o técnico chegou a dizer que torce para o Corinthians. “Fiquei muito tempo no Parque São Jorge. Tenho respeito por Santos, estou aqui e sou tratado muito bem, mas tenho carinho pelo Corinthians”, disse Pinto, que virou corintiano quando estudava na USP na década de 70.

Reportagem de: 25.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/24/apos-ser-sensacao-tecnico-da-costa-rica-pede-demissao-e-insinua-traicao.htm

Jornal inglês lista 10 coisas que aprendemos com a Copa

Colombia
O Daily Mail, um tradicional jornal britânico, aproveitou que a Copa do Mundo está chegando ao fim e criou uma lista com 10 coisas que eles aprenderam com o Mundial no Brasil. Além de críticas ao governo brasileiro, eles apontaram o povo como um dos grandes destaques e até disseram que “seria legal se a Copa fosse aqui todo ano”.

Costa Rica, Colômbia, Chile também foram elogiados. “O mundo não continua um lugar grande”, disse o jornal ao citar exemplos de países menores que tinham muito a ensinar. Confira abaixo os 10 pontos indicados pelo diário.

10 coisas que o Daily Mail aprendeu com a Copa no Brasil

1 – Brasil há muito já deixou de ser o “guardião do jogo bonito”
O jornal garante que não está dizendo isso por causa da goleada na semifinal. Para eles, o Brasil já não tem mais um jogo de dribles como antes.

2 – Futebol entre seleção permanece no topo
O Daily Mail faz questão de ressaltar que não tem nada contra os clubes, mas os torneios de seleções assumem essa “supremacia”.

3 – Somente a paixão não ganha jogos sozinha
Tática, técnica e paixão. É preciso ter as três para ser campeão do mundo

4 – Futebol ofensivo veio para ficar
Jornal diz que os treinadores agora optam por tomar iniciativa do jogo e cita Colômbia e Chile como bons exemplos

5 – Jogadores ingleses ainda são superestimados
O Daily Mail mostra aí toda a sua crítica para a seleção inglesa, que caiu na fase de grupos. Talvez os jogadores não sejam assim tão bons…

6 – A Fifa acabou
O jornal critica a entidade máxima do futebol: “modelo quebrado de governança”. E diz também que não precisou da Copa do Mundo para perceber isso

7 – O Brasil não deveria ter sediado a Copa do Mundo
A crítica aqui é ao governo brasileiro e aos gastos excessivos com as obras do Mundial, em comparação com a pobreza enfrentada por grande parte da população. Apesar disso, elogia o povo: “Oh, tem sido divertido, o melhor torneio da história, em grande parte por causa do povo e da rica tradição de futebol aqui. De certa forma, você iria querer o Brasil para sediar todas as Copa do Mundo. ”

8 – Louis van Gaal é ‘meio’ louco
O jornal diz isso por causa da inédita troca de goleiros minutos antes do jogo contra a Costa Rica acabar e ir para os pênaltis. Krul entrou só para as cobranças.

9 – O mundo ainda é um lugar grande
O jornal destaca que foi possível aprender muitas coisas com seleções menores que surpreenderam, como Colômbia, Costa Rica, etc. Então, o mundo não se resume a Liga dos Campeões.

10 – Os alemães deram certo
O Daily Mail elogia toda a preparação feita no país na última década para que a seleção alemã se estruturasse e possibilitasse a formação de um grande time.

Reportagem de: 10.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/10/jornal-ingles-lista-10-coisas-que-aprendemos-com-a-copa.htm

“Vamos embora invictos e com a cabeça erguida”, exalta Campbell

Costa Rica
Joel Campbell, jogador da Costa Rica, declarou, após ser eliminado nas quartas de final da Copa do Mundo nos pênaltis contra a Holanda, que sua equipe fez “história” e que irá embora do torneio invicto – Itália, Inglaterra, Holanda, Grécia e Uruguai não conseguiram ganhar no campo dos “ticos” – e “com a cabeça erguida”.

“Orgulhoso com este grupo dos meus companheiros. É uma família. Fizemos história. Quebremos muitas barreiras e estamos muito contentes. Vamos embora com a cabeça erguida e invictos”, disse.

“Isto é futebol. No outro dia passamos e hoje não. Estamos muito contentes e vamos embora com a cabeça erguida. Jogamos contra três potências do mundo e nenhuma conseguiu ganhar. Depois com a Grécia, um campeão da Europa que também não conseguiu. Passamos do grupo da morte, calamos muitas bocas e caímos de pé”, acrescentou.

Em relação à Holanda, o jogador disse que é uma equipe “muito difícil” com muitas “individualidades” e que soube conduzir “muito bem os tempos” do jogo. “A verdade é que pareciam mais frescos que nós. Nos pênaltis é uma roleta russa e eles ganharam. Colocaram Krul (goleiro da Holanda) porque trabalha muito bem esse tipo de situação. Pegou dois pênaltis. Levou sua equipe à vitória”, comentou.

“Estou muito contente com o tratamento recebido e com o apoio. É uma experiência inesquecível. Espero ter força e saúde para poder voltar. Mas o caminho para a Copa é muito difícil”, reconheceu.

Reportagem de: 06.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/06/vamos-embora-invictos-e-com-a-cabeca-erguida-exalta-campbell.htm

Meia da Costa Rica diz que ambição do time não acabou: “Estamos com fome”

Celso Borges
A Costa Rica quer continuar fazendo história da Copa do Mundo. Pelo menos é o que diz o meia Celso Borges. Em entrevista coletiva, o jogador disse que a seleção costarriquenha está ‘com fome’ de bola no Mundial.

“Continuamos ambiciosos, isso é o mais importante”, disse Borges. “O grupo está com fome”, completou.

Segundo o jogador, a equipe da Costa Rica quer provar que as vitórias sobre as favoritas seleções do Uruguai e da Itália não foram mera coincidência.

“Nossa abordagem não vai mudar, é só mais um jogo. Nós vamos tentar jogar como nas últimas partidas. Queremos continuar provando que estamos com a Costa Rica”, comentou sobre o duelo com a Holanda no próximo sábado, dia 5 de julho.

Esta Copa tem sido um grande desafio para os costarriquenhos, destaca Borges, e a Holanda será a próxima barreira a ser superada. Uma vitória, segundo ele, poderia dar à Costa Rica todo o poder que têm os holandeses.

“Eles têm um time forte de novo, assim como nos outros Mundias. Estou feliz porque vamos enfrentar um time tão bom, podemos trazer isso para nós”, avalia o meia.

Costa Rica e Holanda jogam no próximo sábado, dia 5 de julho, às 17h (horário de Brasília) na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Reportagem de: 03.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/03/meia-da-costa-rica-diz-que-ambicao-do-time-nao-acabou-estamos-com-fome.htm

A um passo de fazer história, costarriquenho diz que time joga pelo país

Michael Barrantes
A esperança vinda da Costa Rica em busca de uma classificação histórica às quartas de final da Copa deverá ser um combustível à parte para os jogadores que enfrentam a Grécia, às 17h deste domingo, na Arena Pernambuco, pelas oitavas de final.

Para o meia Michael Barrantes, o time está ciente que está a um passo de conseguir o maior feito do futebol costarriquenho, o que trará motivação extra aos jogadores

“Uma classificação irá significar muito. Estamos fazendo um grande trabalho para o nosso país, queremos chegar longe. Sabemos que estão torcendo ao máximo na Costa Rica. Estamos concentrados em nosso trabalho, fazendo as coisas bem feitas”, disse.

Apesar da importância do jogo, o meia avaliou que o grupo está tranquilo para o confronto. “Acredito que o grupo está muito seguro e confiante no trabalho. Acredito que a equipe está relaxada. Queremos chegar o mais longe possível. Estamos concentrados para seguir adiante”, afirmou.

Mesmo depois de bater Uruguai e Itália e empatar com a Inglaterra, Barrantes prega o discurso do respeito contra o time grego e acredita que será a partida mais difícil do time costarriquenho até agora.

“A Grécia é um jogo complicado. A equipe deles teve méritos para chegar até aqui. A verdade é que sabemos que será um jogo muito difícil, com uma grande seleção, pontuou.

Reportagem de: 29.06.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/29/a-um-passo-de-fazer-historia-costarriquenho-diz-que-time-joga-pelo-pais.htm

Suárez salva Uruguai, chora após o jogo e revela: “sonhei com isso”

Luiz Suares
O artilheiro Luis Suárez marcou os dois gols da vitória do Uruguai sobre a Inglaterra por 2 a 1 nesta quinta, no Itaquerão, foi escolhido o melhor do jogo e chorou muito após a vitória. Foi o primeiro jogo do atacante na Copa, após ele se recuperar de uma lesão que sofreu no fim da temporada europeia.

“Eu sonhei com isso. A verdade é que estou aproveitando esse momento, tudo que se falou de mim, as críticas que eu recebi antes…”, declarou o atacante do Liverpool. “Jogar contra a Inglaterra, depois de tudo que falaram, era algo que eu sonhava. Pensei nisso muitas vezes.”

Suárez também falou sobre a difícil recuperação da lesão, que o tirou da estreia do Uruguai na Copa, onde a equipe sul-americana perdeu para a Costa Rica por 2 a 1.

“Eu sofri muito nesse último mês, com a lesão, mas tinha certeza de que tudo daria certo. Tive o apoio da minha mulher e meus filhos e também do [fisioterapeuta] Walter Ferreira. Se não fosse por ele eu não estaria aqui”, agradeceu o atacante.

Depois de perder da Costa Rica e vencer a Inglaterra, o Uruguai chega a três pontos no grupo D – mesma pontuação da Itália e dos costarriquenhos, que jogarão nesta sexta-feira, na Arena Pernambuco, pela segunda rodada.

O Uruguai joga em busca da classificação contra a Itália, no dia 24, às 13h, na Arena das Dunas.

Reportagem de: 19.06.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/19/suarez-salva-uruguai-chora-apos-o-jogo-e-revela-sonhei-com-isso.htm

“Decepcionamos muita gente”, diz jogador uruguaio após derrota

Uruguai
O abatimento era visível no rosto do meio-campista Alvaro Gonzalez, da Lazio, após a derrota do Uruguai por 3 a 1 paraa Costa Rica, no Castelão. O primeiro jogador da Celeste a sair do vestiário disse que o resultado foi uma decepção para muita gente.

“Foi frustrante para todos, para os jogadores, para a grande torcida nossa aqui presente hoje. Sabemos que decepcionamos muita gente”, falou o jogador.

Ele disse que o time sul-americano não aproveitou as chances quando esteve melhor no jogo e se deu mal nos minutos de pane depois que sofreu o gol de empate. “Eles saíram bem nos contra-ataques e nos surpreenderam. Foi um golpe duro, mas sabemos que não estamos fora. Temos que melhorar muito e levantar a cabeça”, afirmou.

A equipe bicampeã mundial vencia por 1 a 0 até o fim do primeiro tempo e criava boas chances. Depois, levou a virada e parecia cansada em campo, sem poder de reação. “Faz parte do futebol, quem coloca favoritismo é a imprensa. Ninguém dizia que a Holanda era favorita contra a Espanha”, falou o técnico Oscar Tabarez.

O Uruguai volta a jogar agora contra a Inglaterra, no estádio Itaquerão, em São Paulo.

Reportagem de: 14.06.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/14/decepcionamos-muita-gente-diz-jogador-uruguaio-apos-derrota.htm

Goleiro pega pênalti e Costa Rica evita derrota com um a menos

Costa Rica
A Costa Rica fez seu último amistoso antes de viajar ao Brasil para a disputa da Copa do Mundo e ficou em um empate por 1 a 1 com a seleção irlandesa, em partida disputada na Pensilvânia, nos Estados Unidos.

Os europeus, que não conseguiram vaga para o Mundial, saíram na frente com gol do atacante Kevin Doyle, aos 19 minutos de jogo. A situação dos caribenhos ficou mais complicada ainda antes do intervalo, quando Geancarlo González recebeu cartão vermelho.

Mesmo com um jogador a menos, os costarriquenhos chegaram ao empate aos 20 minutos da segunda etapa através de cobrança de pênalti de Celso Borges. A Irlanda ainda poderia ter ficado em vantagem dois minutos mais tarde também em penalidade máxima, mas o veterano Robbie Keane parou no goleiro adversário.

Reportagem de: 06.06.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/06/06/portugal-bate-mexico-com-gol-no-fim-e-acaba-com-seca-em-c-ronaldo.htm