De show a casamento coletivo, estádios buscam alternativas de uso após a Copa

Casamento Brasilia
Dos 12 estádios brasileiros selecionados para a Copa do Mundo, apenas três são administrados por clubes. Com o extenso calendário que o futebol impõe no país, Arena da Baixada (Atlético-PR), Arena Corinthians e Beira-Rio (Internacional) têm, na teoria, utilização mais constante do que os outros nove, nas mãos de concessionárias, parceria público-privada ou em processo de licitação para gestão.

O futuro de algumas instalações é colocado em xeque desde antes da Copa, até pelo alto investimento em estádios – mais de R$ 8 bilhões, com quase 100% de investimento público. Maracanã e Mineirão são casos menos preocupantes quanto à utilização. Arenas como as de Brasília, Cuiabá, Manaus e Natal, no entanto, não podem depender apenas do futebol para que não sucateiem e assim se transformem no tal elefante branco, o “selo de qualidade” que ninguém quer receber. Fazer valer o papel desses estádios como legado tem sido o desafio dessas cidades com o fim do Mundial.

O iG Esporte questionou os responsáveis pelas nove arenas que não são geridas por clubes sobre eventos pós-Copa, custo mensal de manutenção e expectativas de arrecadação para este ano – apenas o Estádio Nacional, em Brasília, e o Castelão (Fortaleza) tiveram valores divulgados a respeito dos últimos dois itens. Abaixo, veja como cada local será utilizado até o fim de 2014.

Arenas recém-inauguradas

Com nenhum time da cidade nas duas principais divisões nacionais, Cuiabá tenta usar a Arena Pantanal, construída ao custo de R$ 570,1 milhões, para reacender o interesse do público local pelo futebol. Após a Copa, o estádio recebeu Vasco 4×1 Santa Cruz, pela Série B do Campeonato Brasileiro, e Cuiabá 3×2 Paysandu, pela Série C, com públicos presentes de 7.190 e 14.401 pessoas, respectivamente. De forma conjunta, a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa-MT) e a Federação Mato-Grossense de Futebol agendaram quatro rodadas duplas, com ingressos a preços promocionais. A realização de outros quatro jogos da Série A está em fase de negociação.

Copa colabora para recorde nas receitas de turistas estrangeiros no Brasil

A próxima será neste sábado, com Operário x Tombense (Série D) e Cuiabá x CRB (Série C). Os preços variam de R$ 20 a R$ 30, com meia-entrada a quem tem direito ao benefício. Espera-se que mais de 20 mil pessoas ocupem a Arena Pantanal nesta rodada dupla. “Foi a fórmula que achamos para melhorar o público desses times e que eles voltem a atuar em estádios lotados. Queremos fidelizar o sentimento de voltar aos campos de futebol em Cuiabá. A rodada dupla também diminui custos e permite integração, traz de volta o apoio aos times locais e ao futebol mato-grossense”, explicou Maurício Guimarães, secretário da Secopa no Mato Grosso.

A administração da Arena Pantanal está em processo de licitação, a ser concluído até o fim do ano. Segundo Guimarães, uma das cláusulas da cessão vai garantir que esses incentivos para os que times locais usem o estádio sejam mantidos. “O estádio tem de servir de indutor para o resgate do futebol local. Mesmo que o Estado precise subsidiar, não se pode inviabilizar de forma financeira que as equipes do Mato Grosso usem o local.”

Protagonistas da Copa do Mundo têm valorização acima de qualquer projeção

Enquanto Cuiabá foca apenas no futebol, Manaus tem apostado no conceito multiuso para a Arena da Amazônia, que custou R$ 669,5 milhões. Segundo a Unidade Gestora do Projeto Copa do Governo do Amazonas, oito eventos já estão agendados para o local, mas apenas um é esportivo: Oeste x Vasco, dia 16 de setembro, pela Série B. Os demais são shows nacionais, como Ivete Sangalo (22 de agosto) e Capital Inicial (23 de outubro), e um internacional, com a banda de rock norte-americana Guns ‘n Roses, em 5 de novembro. O local também está em processo de licitação para ser entregue à iniciativa privada.

A Arena das Dunas, em Natal (investimento de R$ 400 milhões), está à disposição de ABC e América-RN, que disputam a Série B, para jogos sempre que necessitarem. Segundo a OAS, administradora do estádio, três festivais de música (Villa Mix, Arena Pop e MADA) já estão agendados e outras 30 datas devem ser negociadas até o fim do ano. Já a Arena Pernambuco (R$ 532,6 milhões) tem sido a casa do Náutico na Série B. A Odebrecht Properties informou em nota que outros clubes discutem para utilizar o campo, além de o local ter vendido os naming rights para Itaipava, marca da Cervejaria Petrópolis.

Estádios reformados

Arena mais cara entre as 12 utilizadas na Copa do Mundo, com mais de R$ 1,4 bilhão consumidos, segundo a Matriz de Responsabilidade (que controlou os gastos com infraestrutura para o evento), o Estádio Nacional de Brasília arrecadou desde sua inauguração, em 18 de maio de 2013, R$ 3,2 milhões em taxas de ocupação com eventos, além de demandar R$ 1,5 milhão apenas em gastos com água e energia elétrica. Em nota, a Coordenadoria de Comunicação para a Copa (ComCopa), do Governo do Distrito Federal, explicou que o valor ficou aquém do potencial da instalação porque “foi um ano de testes, de consolidação da operação do estádio. Vários eventos não foram cobrados ou tiveram isenção e/ou descontos nas taxas previstas para o uso do espaço por serem de relevância para a cidade e para testar o funcionamento da arena.” Faz parte desses eventos relevantes para a cidade o projeto Alma Gêmea, que realizou em 26 de julho um casamento coletivo para 100 casais sem possibilidades financeiras de custear uma cerimônia.

O Estádio Nacional já havia recebido a abertura da Copa das Confederações e partidas do Flamengo em 2013. Após o Mundial, há a previsão de seis jogos e quatro shows realizados até o fim deste ano.

Rússia repete o Brasil e contesta Copa de 2018, a mais cara da história

Segundo estádio mais caro (mais de R$ 1 bilhão), o Maracanã, palco da final da Copa do Mundo, mudou de cara mas segue como o templo do futebol carioca, com os principais times da cidade o usando para seus jogos, além do potencial turístico – recebeu mais de 150 mil visitantes e fez mais de 100 eventos em um ano, segundo a Odebrecht Properties. Outro palco tradicional do futebol, o Mineirão (R$ 695 milhões) tem abrigado o Cruzeiro e as principais partidas do Atlético-MG, além de abrir para shows internacionais em Belo Horizonte, como Paul McCartney, Beyoncé e Elton John.

Reformada após a queda de uma parte da arquibancada, em 2007, a Fonte Nova (R$ 689,4 milhões) é a casa do Bahia na Série A e realizou desde 2013 mais de 50 eventos corporativos, além de três shows (Elton John, Ivete Sangalo e David Guetta). O estádio, assim como a Arena Pernambuco, teve os naming rights adquiridos pela Itaipava. Já o Castelão, em Fortaleza, atende a demanda dos clubes locais para jogos quando solicitado e não conta ainda com eventos agendados até o fim do ano, segundo a assessoria da comunicação da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa-CE). A gestão do local funciona por parceria público-privada, com previsão de R$ 32 milhões até 2018 para manutenção. O Governo do Estado recebe 100% do aluguel nos jogos de futebol e 50% em eventos culturais.

Reportagem de: 31.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.ig.com.br/2014-07-31/de-show-a-casamento-coletivo-estadios-buscam-alternativas-de-uso-apos-a-copa.html

COL assumirá reparos em danos causados pela Fifa na Arena Amazônia

Arena da Amazonia
Na última semana, a Fundação Vila Olímpica (FVO), órgão do Governo do Amazonas que administra a Arena Amazônia – Vivaldo Lima, revelou que o estádio foi deixado pela Fifa (que o gerenciou durante a Copa do Mundo) com muitos danos, principalmente com camarotes deteriorados e sem o banco de reservas do campo.

Segundo diretor-presidente da Vila Olímpica, a notícia causou certa chateação por parte da Fifa e, dias após, o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo entrou em contado e garantiu que pagará todos os danos e que dará um banco de reservas novo.
– A notícia deu uma repercussão um pouco ruim para eles, mas para nós foi boa porque teremos tudo reparado. Mas agora está tudo na santa paz. Eles (COL) conversaram conosco e garantiram que vão reparar tudo. Não vai ficar nada pendente. Em relação ao banco de reservas, eles vão dar um novo. Nos explicaram que o antigo era fabricado no Japão e por isso levaram, porque é complicado fazer a nacionalização – explicou Aly Almeida.

O diretor-presidente da FVO participou nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, de reunião com o COL e Fifa. O encontro era para as cidades-sede da Copa do Mundo entregarem os relatórios de como foi a competição em cada local.
A Arena Amazônia recebeu quatro jogos da primeira fase da Copa do Mundo: Inglaterra 1 x 2 Itália, Croácia 4 x 0 Camarões, Estados Unidos 2 x 2 Portugal e Suíça 3 x 0 Honduras.
Após o Mundial, o estádio, que custou R$ 605 milhões, de acordo com o Estado, ainda não recebeu nenhum evento. Por enquanto tem shows agendados para setembro e a partida entre Oeste e Vasco, pela Série B do Brasileirão.

Reportagem de: 31.07.2014

Disponível em:
http://globoesporte.globo.com/am/noticia/2014/07/col-assumira-reparos-em-danos-causados-pela-fifa-na-arena-amazonia.html

Federação garante permanência de Capello na seleção russa até a Copa de 2018

Fabio Capello
O técnico da seleção russa, Fabio Capello, anunciou nesta quarta-feira que seguirá no cargo até a Copa do Mundo de 2018, que será disputada na Rússia. O italiano confirmou a permanência após uma reunião com dirigentes da federação russa.

O fraco desempenho na Copa do Mundo – em que a Rússia somou apenas dois pontos e acabou eliminada na primeira fase do grupo que tinha Bélgica, Argélia e Coreia do Sul – não foi suficiente para reduzir a confiança dos russos no trabalho de Capello, e sua demissão sequer foi cogitada, segundo Nikolai Tolstykh, presidente da federação.

“O Capello tem contrato com a federação e continuará seu trabalho como treinador da seleção. Nenhum executivo do comitê levantou essa questão (da demissão)”, disse Tolstykh.

O novo contrato de Capello, com duração até a Copa de 2018, foi assinado em janeiro. Antes do Mundial na Rússia, o treinador tentará garantir uma vaga na Eurocopa de 2016, que será disputada na França.

Reportagem de: 31.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.ig.com.br/2014-07-30/federacao-garante-permanencia-de-capello-na-selecao-russa-ate-a-copa-de-2018.html

Fonte Nova: termina retirada de arquibancada móvel usada na Copa

Arquibancada Movel
Enfim, terminou o processo de desmontagem da arquibancada móvel da Arena Fonte Nova. Nesta quarta-feira, a Fast Engenharia, empresa responsável pela instalação e desinstalação do equipamento, anunciou que todos os cinco mil assentos e suas estruturas foram retirados.
– A sensação é de dever cumprido. Mais do que fazer a instalação com segurança e conforto para os torcedores, tínhamos como objetivo deixar o local tão bonito quanto o restante do estádio. E foi isso o que fizemos – afirmou o presidente da empresa, Antônio Domingos Fasolari.
O processo de desmontagem foi iniciado no dia 7 de julho, com prazo de 30 dias para ser concluído. Com capacidade para cinco mil lugares e peso total de 275 toneladas, a estrutura foi instalada na Arena para a realização da Copa do Mundo. Durante o torneio, o estádio recebeu seis partidas: Holanda x Espanha, Alemanha x Portugal, Suíça x França, Irã x Bósnia, além da disputa das oitavas de final, entre Bélgica e Estados Unidos, e o duelo entre Holanda e Costa Rica, pelas quartas. Realizado em horário alternativo às partidas do Brasileirão e Copa do Brasil, o procedimento não interferiu nos jogos realizados na Arena neste período.

Reportagem de: 31.07.2014

Disponível em:
http://globoesporte.globo.com/ba/noticia/2014/07/fonte-nova-termina-retirada-de-arquibancada-movel-usada-na-copa.html

Segundo pesquisa, mais de 166 mil argentinos vieram ao Brasil na Copa

Argentinos Copa
Um pouco mais de duas semanas após o fim da Copa do Mundo, a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) revelou o número de visitantes ao país no período da competição, que foi realizada entre os dias 12 de junho e 13 de julho. Vice-campeã, a Argentina lidera a pesquisa com um total de 166.772 pessoas, sendo que boa parte entrou por via terrestre.
Chile tem aumento de 92,8% nos voos
Por região, o maior crescimento foi registrado nos voos com origem na América Latina, com alta de 20% – passaram de 1.226 para 1.472 voos no período. Entre as cidades, Santiago do Chile foi a que se destacou com um aumento de 92,8%. Passou de 125 para 241 voos na comparação de junho/julho deste ano com os mesmos meses do ano passado. O número de voos de Buenos Aires passou de 488 para 521 no mesmo período, uma alta de 6,76%
– O aumento do número de voos em países vizinhos reforça nossa estratégia de investir no turismo intrarregional para elevar o receptivo de turistas internacionais do Brasil a um novo patamar – disse o presidente da Embratur, Vicente Neto, ao site oficial.
Segundo a Embratur, no período da Copa, o número total de voos estrangeiros para o Brasil cresceu 14%. Passou de 2.368 nos meses de junho e julho, em 2013, para 2.698 no mesmo período deste ano. Os voos com origem em países da América do Norte subiram 4,1%, de 487 para 507. Mas algumas cidades tiveram, percentualmente, um aumento maior: 300% para os procedentes de Los Angeles (subiram de 6 para 24); 20,46% dos que partiram de Miami (210 para 253); de 7,29% em Nova Iorque (de 96 para 103); e de 33% em Atlanta (42 para 56).

Entre os voos com origem em países da Europa, que passaram de 487 para 407 no período da Copa, aqueles com saída de Lisboa cresceram 8,27% (133 para 144); os que vieram de Madri aumentaram 20% (de 64 para 77); e aqueles que partiram de Roma subiram 18% (de 27 para 32).
Ranking dos 15 países que mais enviaram visitantes durante a Copa:

Origem Total
Argentina 166.772
Estados Unidos 111.380
Chile 54.427
Colômbia 49.246
México 40.517
Reino Unido 40.408
França 39.968
Alemanha 35.640
Uruguai 35.018
Portugal 23.949
Peru 21.084
Itália 20.919
Venezuela 20.064
Paraguai 19.481
Espanha 19.447

Reportagem de: 31.07.2014

Disponível em:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/07/segundo-pesquisa-mais-de-166-mil-argentinos-vieram-ao-brasil-na-copa.html

Com referências à Copa, novo tour do Maracanã abre com algumas relíquias

Tour do Maracana
Segundo ponto turístico mais visitado do Rio de Janeiro, o Maracanã reabriu nesta segunda-feira, de forma exclusiva para jornalistas, seu tour pelo estádio. Com verdadeiras relíquias e muita interatividade, o circuito dura entre 40 e 50 minutos e conta com estações que lembram histórias dos 64 anos do “Maior do Mundo”, além de diversas referências ao futebol brasileiro em geral. Palco da final da Copa do Mundo no Brasil, o novo tour do Maracanã possui ainda uma estação exclusiva lembrando os dias em que o planeta acompanhou o esporte ser praticado no único país pentacampeão.
Entre os itens expostos no novo tour do Maracanã, uma sala interativa para o vistante bater pênalti, uma estátua de Zico, maior artilheiro do estádio (333 gols), uniforme completo de Garrincha e a bola que Pelé chutou para marcar seu milésimo gol, em cima de Andrada, do Vasco, em 1969. Palco de diversos shows na década de 80 e 90, o tour do Maracanã não se resume ao mundo do futebol. A cadeira que o ex-Papa João Paulo II utilizou em sua passagem pelo estádio em 1980 também está exposta para o visitante admirar.
Com um “grand finale”, o novo tour do Maracanã leva o turista direto ao gramado da final de duas Copas do Mundo (1950 e 2014). Com preços que variam entre R$ 20 e R$ 40, o vistante pode adquirir ingresso pelo site http://www.maracana.com ou diretamente na bilheteria A do estádio. O horário para visitação é de 9h até às 17h, todos os dias.

Reportagem de: 29.07.2014

Disponível em:
http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2014/07/com-referencias-copa-novo-tour-do-maracana-abre-com-algumas-reliquias.html

Gallo diz ser impossível copiar trabalho alemão: “Tem o tamanho de SP”

Alexandre Gallo
Copiar o trabalho realizado pela Alemanha na formação de jogadores não passa pela cabeça de Alexandre Gallo, coordenador das seleções de base da CBF. O dirigente acredita ser impossível implementar no Brasil o sistema utilizado pelo país europeu e que resultou na formação da equipe que conquistou o título da Copa do Mundo.

“A Alemanha é do tamanho do estado de São Paulo. Eu tive contato com o pessoal que está fazendo o trabalho na Suíça, que é menos ainda, e eles dividiram o país em três. É impossível [apenas copiar o sistema], pois nossa estrutura é outra, nosso calendário é outro”, disse Gallo, em entrevista a TV Bandeirantes.

O sistema de formação de novos talentos implementado pela Alemanha a partir de 2002 tem recebido diversos elogios desde a conquista do título mundial. O trabalho foi responsável pelo surgimento de jogadores como os meias Kroos e Götze, o volante Schweinsteiger e o goleio Neuer, entre outros.

“Temos que entender que a Alemanha pegou uma geração muito boa de atletas. Perderam algumas competições, mas é uma geração muito boa. O Brasil também tem trabalhos muitos bons na base, em grandes clubes. E é importante que os clubes invistam neste trabalho, coloquem profissionais capacitados. E precisamos de atletas que sejam bons tecnicamente e que também sejam comprometidos”, comentou Gallo.

Apesar das derrotas para Alemanha e Holanda na reta final da Copa do Mundo, Gallo não crê que o Brasil tenha material humano pior que o dos rivais. Segundo o dirigente da CBF, o país continua revelando jogadores talentosos, que fazem a diferença no futebol internacional.

“Quando você viaja, como eu fiz, para a Europa, vai ver que os expoentes são brasileiros, argentinos, colombianos. Ainda temos o talento. E o talento sempre vai estar um passinho à frente. Antes, eram seis, mas ainda fica um”, afirmou.

Gallo ainda comentou sobre sua relação com Dunga, novo técnico da seleção principal. O dirigente se colocou à disposição para ajudar no processo de renovação da equipe, mas afirmou que seu trabalho é mais focado na melhora das categorias de base.

“Tem que existir uma relação clara e aberta [com o Dunga]. Tenho que servir o Dunga quando ele achar importante. Mas eu tenho que fazer um trabalho importante, de grão de areia, para formar os atletas”, disse Gallo.

Reportagem de: 29.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/29/gallo-diz-ser-impossivel-copiar-trabalho-alemao-tem-o-tamanho-de-sp.htm

Ederson diz que Dunga nunca foi seu empresário e não cuidou de sua carreira

Ederson
O meia Ederson negou que Dunga tenha sido seu empresário. Em nota oficial, o jogador, que hoje defende a Lazio e chegou a disputar jogos pela seleção brasileira, disse que o empresário italiano Antônio Caliendo foi o único a cuidar da sua carreira.

“Venho a público esclarecer que o técnico da seleção brasileira de futebol, Dunga, não é e nunca foi meu empresário. O agente que sempre cuidou da minha carreira, desde os meus 17 anos, chama-se Antônio Caliendo, um italiano. E, para deixar bem claro: hoje, meus direitos econômicos pertencem 100% à Lazio”, disse o jogador em nota.

O meia ainda lembrou sua passagem pela seleção brasileira, quando Mano Menezes era treinador, e pediu para que a notícia de sua suposta relação com Dunga não atrapalhe seu possível futuro na equipe.

“Espero que esses fatos não venham a causar conflitos e que sejam preservados os méritos dentro de campo. De qualquer forma, seguirei trabalhando firme e determinado na busca do meu principal objetivo, que é defender o meu país numa Copa do Mundo”, completou.

Na última semana, reportagem da ESPN Brasil mostrou que a empresa “Dunga Empreendimentos, Promoções e Marketing ltda” recebeu comissão no valor de R$ 407 mil, com recibo assinado pelo técnico da seleção, cujo nome é Carlos Caetano Bledorn Verri. A comissão seria da transação de Ederson do RS Futebol Clube para o grupo Image Promotion Company, em 2004.

A nota da empresa de Dunga especifica a comissão como “faturamento de honorários profissionais pelos serviços prestados de assessoramento, acompanhamento e indicação de investidor na aquisição de direitos federativos e econômicos de atleta”.

De acordo com a reportagem da emissora, por meio da CBF, Dunga também negou que tenha participação na venda do jogador.

Reportagem de: 29.07.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/28/ederson-nega-que-dunga-tenha-sido-seu-empresario.htm

Jefferson, sobre o clássico contra o Fla: “O time que mais gosto de vencer”

Jefferson
Com 345 partidas pelo Botafogo, o goleiro Jefferson tem algo a mais em comum com os alvinegros da arquibancada: o Flamengo é o rival que ele mais gosta de vencer. Com 21 partidas contra o rubro-negro no currículo, o arqueiro botafoguense conversou com o Esporte Espetacular e explicou que a motivação para encarar os flamenguistas é tão grande que o elenco costuma brincar dizendo que não precisaria ter nem preleção antes do clássico.
Jefferson sabe bem que o clássico contra o rubro-negro é também a chance que os adversários terão para sair da situação difícil que se encontram, na lanterna do Brasileirão. E por isso, todo cuidado é pouco.
– O Flamengo é um time que vai usar o clássico para se levantar. E o Botafogo depois de uma grande vitória contra o Coritiba, vai buscar a segunda vitória e vai ser um jogo aberto. O Flamengo é o time que eu mais gosto de vencer. Com certeza! Todo mundo! Esse é o jogo que brincamos que não precisa de preleção, não precisa de reunião, não precisa de nada. Já entramos arrepiados. Meu clássico preferido sem dúvida nenhuma é o de 2010. O pênalti que eu tive a oportunidade de pegar de um grande jogador, o Adriano – lembra ele.
E para ajudar na missão de fechar o gol botafoguense, Jefferson apela também para as novas tecnologias e usa seu telefone celular para acompanhar os detalhes dos adversários.
– Eu baixei um aplicativo, todos os jogos eu tenho meus cinco minutinhos de concentração e vejo todas as minhas defesas. Principalmente contra o Flamengo… tem bastante – afirma.
Somando as duas passagens, Jefferson já tem oito anos de Botafogo. Ele agora imagina o dia em que sua foto estará adornando as paredes do Engenhão junto com outros ídolos alvinegros como Heleno de Freitas, Quarentinha, Jairzinho e Garrincha. O paulista de São Vicente conta que hoje sua identificação é total com a estrela solitária, mesmo com os problemas financeiros por que passa o clube.
– Espero que eu possa ter um cantinho no coração dos torcedores e um cantinho junto com esses grandes jogadores que passaram aqui no Botafogo. É uma paixão, é um amor, e hoje minha família toda é botafoguense. Financeiramente eu, particularmente, nunca passei o que estamos passando esse ano. Esse ano vamos ter que unir forças pra chegarmos o mais longe possível, não adianta nos iludirmos – diz o jogador de 31 anos.
Um sucesso em preto e branco no segundo semestre também amenizaria a decepção em verde e amarelo que Jefferson viveu na Copa do Mundo. Será que ele ainda sonha com a Seleção?
– A Copa no Brasil foi um peso muito grande. Muitos jogadores novos, tivemos só três jogadores que disputaram a última Copa, é pouco. Sentiu o fator psicológico, o fator casa. Assumimos a responsabilidade, o grupo todo. E agora com o Dunga…Ele conhece a Seleção, foi campeão como jogador. É continuar fazendo o que eu venho fazendo no Botafogo…que com certeza vou ter oportunidade de mostrar para Dunga que tenho condições de estar na Seleção e brigar por uma vaga em 2018.

Reportagem de: 27.07.2014

Disponível em:
http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2014/07/jefferson-ansioso-pelo-classico-com-o-fla-o-time-que-mais-gosto-de-vencer.html

Após goleada, Loffredo compara estilo do Cruzeiro com o da Alemanha

Ricardo Goulart
A goleada por 5 a 0 do Cruzeiro sobre o Figueirense não chamou atenção só pelo ímpeto ofensivo dos cruzeirenses no Mineirão, no sábado, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. A organização, velocidade e as trocas de passes do time impressionaram tanto que fizeram com que o comentarista André Loffredo se lembrasse das atuações da Alemanha na Copa do Mundo. Na sua opinião, os times jogam de forma semelhante, encurtando os espaços e forçando os erros dos adversários.
– O Cruzeiro jogou de uma forma bem semelhante mesmo (à da Alemanha), encurtando os espaços, forçando o Figueirense a errar o passe e saindo em velocidade. Todo mundo marca próximo da linha do meio-campo. Tecnicamente, o Cruzeiro é um time muito bom, então não erra o passe no contra-ataque. Não vejo tão exagero comparar com o que a Alemanha fez contra o Brasil na semifinal. A maneira de jogar foi semelhante e é exatamente isso que todo mundo busca – disse Loffredo.

Os gols do Cruzeiro foram marcados por Dedé, Marquinhos, Ricardo Goulart, Lucas Silva e Dagoberto. Com o resultado, a Raposa se manteve confortável na liderança do Brasileirão, com 28 pontos. Mesmo com o torneio ainda com 12 rodadas, Loffredo já aponta a equipe celeste como a principal candidata ao título, não só pela pontuação, mas pela maneira de jogar.
– Para mim é o principal favorito. Tem adversários: vejo Fluminense, Corinthians, São Paulo, Internacional, mas há uma diferença entre o futebol jogado pelo Cruzeiro e o futebol jogado por essas equipes. Não é só a diferença de pontuação.
Na 13ª rodada, o Cruzeiro encara o Botafogo, no sábado, às 18h30, no Maracanã. Já o Figueirense recebe o Sport no Orlando Scarpelli, um dia depois, às 16h.

Reportagem de: 27.07.2014

Disponível em:
http://sportv.globo.com/site/programas/troca-de-passes/noticia/2014/07/apos-goleada-loffredo-compara-estilo-do-cruzeiro-com-o-da-alemanha.html