Em sua 3ª Copa, marfinense Yaya Touré planeja aposentadoria de seleção em alta

Yaya Touré
Se tem uma seleção africana que pode surpreender na Copa do Mundo 2014, é a Costa do Marfim. Além de ter um dos melhores times do continente, o país foi sorteado em um dos grupos mais fáceis do Mundial, ao lado de Colômbia, Grécia e Japão. Cenário ideal para Yaya Touré realizar o sonho de se aposentar do time marfinense em alta.

Aos 30 anos, Yaya, assim como a equipe da Costa do Marfim, vai para sua terceira Copa e tenta pela primeira vez passar pela fase de grupos. Diferentemente das ocasiões anteriores, o volante é hoje peça-chave do time. Não à toa, suas atuações pelo inglês Manchester City o fizeram ser eleito o melhor jogador africano por três anos consecutivos.

“Se ele não fosse africano todo mundo iria dizer que ele é o melhor médio do mundo”, disse Samir Nasri, companheiro de Touré no City.

Yaya começou a carreira no ASEC Mimosa, clube marfinense. Não demorou para chamar a atenção do futebol europeu e logo aos 18 anos foi contratado pelo Beveren, da Bélgica. Duas temporadas mais tarde o destino foi o ucraniano Metalurh Donetsk.

A primeira participação de Touré em Copas foi na de 2006, na Alemanha, quando defendia o Olympiakos, da Grécia. No ano seguinte foi para o Monaco, último degrau antes do Barcelona, onde participou como titular do time treinador por Pep Guardiola que fez história no futebol mundial em 2009 ao conquistar seis títulos.

Além de atuar como volante que defende e consegue chegar atacando até a área adversária, Yaya mostrou versatilidade ao jogar como zagueiro na vitória do clube espanhol por 2 a 0 sobre o Manchester United na decisão da Liga dos Campeões.

Em julho de 2010, logo depois de disputar sua segunda Copa do Mundo, na África do Sul, Toure foi tirado do Barça pelo o Manchester City por 24 milhões de libras (equivalente a R$ 93,8 milhões hoje), onde jogou ao lado de seu irmão Kolo. De lá para cá, foram quatro títulos e três troféus de melhor jogador africano.

Na seleção da Costa do Marfim, já foram 82 aparições e 16 gols. E agora, no Brasil, tem a chance de fazer história ao colocar seu país pela primeira vez em um mata-mata. E, depois, descansar.

“Ainda não tomei uma decisão, mas quero sair [da seleção] em alta, num bom momento. A geração de jogadores que temos sempre foi considerada especial. Por isso, todos querem dar o melhor para serem lembrados no futuro”, falou Yaya ao jornal britânico Daily Mirror.

Reportagem de: 09.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.ig.com.br/2014-03-09/em-sua-3-copa-marfinense-yaya-toure-planeja-aposentadoria-de-selecao-em-alta.html

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