Bryan Ruiz é esperança da Costa Rica para sobreviver ao grupo da morte

Bryan Ruiz
Poucas seleções na Copa do Mundo 2014 terão tão ingrata quanto a da Costa Rica. O pequeno país da América Central foi sorteado ao lado de Uruguai, Itália e Inglaterra, no chamado “grupo da morte”. Para sobreviver e chegar pela segunda vez em sua história às oitavas de final do Mundial, a grande esperança é Brian Ruiz, de 28 anos, artilheiro da seleção nas eliminatórias.

Ruiz começou sua carreira profissional aos 18 no Alajuelense. Logo em sua segunda temporada no clube, em 2004, conquistou a Liga dos Campeões da Concacaf, o mais importante título de sua história. A fama não só de goleador, mas também de armador, chamou do belga Gent, em 2006, e, na sequência, do holandês Twente, em 2009.

No primeiro ano do costarriquenho na Holanda o time foi campeão nacional, com o atacante sendo escolhido o melhor jogador da equipe. No seguinte, venceu a Copa local. E o sonho de jogar na Inglaterra se concretizou com a transferência para o Fulham em 2011 por cinco milhões de euros.

O sonho, porém, se transformou em pesadelo. Ruiz não conseguiu se firmar no clube inglês e aos poucos foi sendo encostado. Depois de uma mudança de treinador, ficou sem jogar.

“Eu estava pensando na Copa do Mundo. Eu tinha que jogar, mas o Meulensteen fez eu me sentir como se não fizesse parte de seus planos. Eu achava que ainda poderia ajudar o time, mas ele tinha outros pensamentos”, falou Ruiz em entrevista recente ao inglês Sky Sports.

“O Fulham foi uma escolha errada? Não. Meu primeiro ano foi difícil, mas joguei bem no segundo. Nesta temporada o time inteiro estava sofrendo. Ainda penso que sou um jogador feito para a Premier League”, completou.

Pelo menos o período entre os reservas não afetou suas atuações pela seleção de Costa Rica, que conseguiu vaga na Copa 2014 de forma confortável. Nesta temporada o atacante foi emprestado ao PSV, da Holanda, justamente com o Mundial do Brasil no pensamento.

“Foi a decisão certa vir para o PSV. Está indo tudo bem e depois da Copa do Mundo eu penso em minhas opções”, afirmou o atacante.

A Costa Rica começa sua caminhada no Mundial contra o Uruguai no dia 14 de junho, em Fortaleza. Na sequência, no dia 19, pega a Itália no Recife. A última partida da primeira fase será diante da Inglaterra no dia 24, no Mineirão. E nos pés de Bryan Ruiz está a esperança de um milagre.

Reportagem de: 29.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.ig.com.br/2014-03-29/bryan-ruiz-e-esperanca-da-costa-rica-para-sobreviver-ao-grupo-da-morte.html

Arena da Baixada tem jogo-teste com público reduzido e sem a imprensa

Cobertura baixada
O Atlético Paranaense realizou neste sábado o primeiro jogo-teste da Arena da Baixada para a Copa do Mundo. O time principal, que atualmente disputa a taça Libertadores da América, empatou por 0 a 0 com o J. Malucelli para um público de 10 mil pessoas, formado por sócios sorteados, operários da obra e convidados.

Com metade das cadeiras ainda por ser instaladas, os torcedores ocuparam apenas os dois setores inferiores paralelos ao gramado e uma das curvas de escanteio. A imprensa não teve acesso ao evento. O clube tomou a decisão no meio da semana, sob a justificativa de que a estrutura para recepcionar os jornalistas ainda não está pronta.

Depois do anúncio, no entanto, o Atlético-PR permitiu que apenas a Rede Globo registrasse imagens da partida. Alguns jornalistas compraram ingresso de cambistas. Vários operários também aproveitaram a oportunidade para transformar o bilhete em dinheiro. O ingresso era vendido por R$ 100, em média, até minutos antes da partida.

Com um público reduzido, não houve qualquer tipo de demora ou aglomeração na entrada. Segundo torcedores, o único desconforto ocorreu para a retirada de pipoca e refrigerante. Cada torcedor ganhou um vale gratuito, o que formou longas filas, que chegavam ao corredor de acesso às cadeiras.

No primeiro contato com o estádio após o início das obras, os atleticanos puderam ver uma estrutura totalmente reformulada, mas ainda sem parte do acabamento. Nas rampas de acesso às catracas, parte do piso ainda está em cimento cru. Onde o revestimento já foi instalado, poeira de construção recobre o chão. A praça Afonso Botelho, em frente ao estádio, que abrigará estruturas provisórias, serve sobretudo como depósito de materiais de construção.

Dentro da arena, segundo torcedores ouvidos pela reportagem, a estrutura está mais acabada. “Aumentou o número de banheiros, o espaço de circulação e o número de lojas. A torcida também fica mais próxima do campo”, relatou o médico Fernando Schmidt, 32 anos.

“Senti falta de poder andar pelo estádio, porque só um setor estava liberado. As cadeiras são confortáveis, têm espaço para as pernas”, ressaltou o industrial Luiz Escorsin, 61 anos.

Alessandra Mezzomo, gerente financeira de 40 anos, é torcedora do rival Coritiba, e foi à Arena da Baixada pela primeira vez. “O estádio está muito bonito. O jogo, nem tanto. Tomara que dê tempo de terminar tudo para a Copa. quero ver como vai ficar quando estiver cheio.”

A Arena da Baixada esteve ameaçada de ser retirada do mundial de futebol em virtude de atrasos na conclusão, mas foi garantida após compromissos adicionais feitos pela prefeitura de Curitiba e governo do Paraná, como a garantia de financiamento para a conclusão da obra.

Reportagem de: 29.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/03/29/arena-da-baixada-tem-jogo-teste-com-publico-reduzido-e-sem-a-imprensa.htm

Corinthians em luto por morte de operário. Autoridades emitem nota de pesar

Acidente Novo Itaquerao

O Corinthians publicou uma nota de pesar no site do clube em que decreta luto de três dias pela morte do operário Fábio Hamilton da Cruz, 23 anos, ocorrida em acidente na manhã deste sábado. Ele trabalhava ma montagem de arquibancadas provisórias que serão usadas na Copa do Mundo. A equipe também se solidarizou com a família da vítima.

A mesma postura tiveram autoridades. O secretário-geral da Fifa Jérome Valcke, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e Andrés Sanchez, responsável do Corinthians pelo Itaquerão, lamentaram a morte. Foi o terceiro caso na obras do estádio que vai abrir o Mundial.
“Eu estava viajando, fora de São Paulo, quando fui comunicado do ocorrido. Então, ao saber do estado de saúde do operário retornei imediatamente para a cidade. Assim que cheguei a São Paulo e estava me dirigindo para o hospital me informaram da morte dele”, disse o ex-presidente do Corinthains em nota publicada pela sua assessoria de imprensa.
“Lamento esse incidente com o funcionário da empresa Fast Engenharia e me solidarizo com a família. Peço que neste momento as pessoas rezem por ele”, finalizou.
Já Jérome Valcke usou seu perfil oficial no Twitter para lamentar a morte do operário. “Muito triste com a morte trágica do operário hoje na Arena de São Paulo. Meus sentimentos à família e aos amigos”, escreveu Valcke no seu Twitter.
Já o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, divulgou uma nota oficial e demostrou pesar pela morte do trabalhador.

“O Ministério do Esporte registra seu profundo pesar pela morte do operário Fabio Hamilton da Cruz, em decorrência do acidente ocorrido neste sábado (29.03) na Arena Corinthians, e expressa toda solidariedade a seus familiares e amigos. Aguarda a apuração das circunstâncias e a determinação das responsabilidades pelo acidente”, disse a nota.

Foi a terceira morte no canteiro de obras do palco do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014. No final de novembro do ano passado, Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, de 44 anos, morreram após a queda de um guindaste no canteiro de obras do Itaquerão.

Fabio era funcionário da WDS Construções, empresa contratada pela Fast Engenharia, responsável por montar as arquibancadas móveis do Itaquerão, e caiu de uma altura de oito metros, segundo a Fast. Já o Corpo de Bombeiros informou que a queda foi de 15 metros.

O operário foi levado para o hospital Santa Marcelina por volta das 11h30 e já chegou em estado gravíssimo. Ele passou uma uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. A morte acontecer por volta das 16h deste sábado.

O Itaquerão está em fase final de construção e a Fifa espera que a obra seja concluída no mês que vem, ficando livre para a realização dos eventos testes.

Reportagem de: 29.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/03/29/valcke-e-aldo-rebelo-lamentam-terceira-morte-nas-obras-do-itaquerao.htm

Operário do Itaquerão não resiste a ferimentos e morre no hospital

acidente fabio

O operário Fabio Hamilton da Cruz, de 23 anos, não resistiu aos ferimentos causados pela queda nas obras das arquibancadas provisórias do Itaquerão e morreu na tarde deste sábado. É a terceira morte de funcionários que trabalhavam nas obras do estádio da abertura da Copa do Mundo.

Segundo a assessoria de imprensa do hospital Santa Marcelina, local para onde Fabio foi levado após o acidente, a morte foi confirmada às 16h, em decorrência dos ferimentos causados pela queda.

É a oitava morte de funcionário ligado às obras para a realização da Copa do Mundo do Brasil. No final de novembro do ano passado, Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, de 44 anos, morreram após a queda de um guindaste no canteiro de obras do Itaquerão. Também morreram quatro operários nas obras de Manaus e um em Brasília.

Fabio era funcionário da WDS Construções, empresa contratada pela Fast Engenharia para auxiliar na montagem das arquibancadas móveis atrás dos gols, e estava trabalhando na montagem dos pisos das arquibancadas provisórias do setor sul da Arena.

O trabalhador deu entrada no hospital Santa Marcelina por volta das 11h30 e seu estado já era considerado gravíssimo. Fabio passou por procedimento cirúrgico durante a tarde de sábado, mas não resistiu aos ferimentos. Ainda não há informações sobre onde será o enterro de Fabio.

Segundo a assessoria de imprensa da Fast, o trabalhador caiu de uma altura de oito metros. Porém, o Corpo de Bombeiros diz no seu Twitter oficial que a queda foi de 15 metros.

De acordo com operários ouvidos pelo UOL Esporte, a queda aconteceu quando vigas de metal eram suspensas. Havia um cabo de aço no alto para o empregado prender o mosquetão. As testemunhas disseram que no momento de fixar o equipamento o funcionário perdeu o equilíbrio e despencou.

Num primeiro momento, o acidente com o operário não é motivo para interromper as obras no Itaquerão informou a assessoria de imprensa da Secopa de São Paulo. O argumento é que o acidente não foi consequência de falta de condições de trabalho uma vez que Fábio usava todos os equipamentos de segurança. A Secopa deve se manifestar sobre o caso na segunda-feira.

A Fast Engenharia foi contratada pela Ambev para executar o serviço de construção das arquibancadas e alugar a estrutura durante o Mundial.

Em parceria com a Arena Group, que trabalhou com esse tipo de estrutura nos Jogos Olímpicos de Londes, em 2012, a Fast produziu os assentos temporários da Arena Fonte Nova, utilizados na Copa das Confederações.

Com um investimento de R$ 38 milhões, as arquibancada móveis do estádio devem ter 21 mil cadeiras temporárias, e as estruturas serão desmontadas após a Copa. O processo de instalação dos assentos no setor sul começou no início de fevereiro deste ano, com 90 operários.
A Fast Engenharia projetou um pico de 150 trabalhadores no local. O cronograma de entrega da montagem das arquibancadas está foi previsto para abril.

Reportagem de: 29.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/03/29/operario-do-itaquerao-nao-resiste-a-ferimentos-e-morre-apos-queda.htm

Itaquerão tem novo acidente, e operário está internado em estado gravíssimo

Acidente Novo Itaquerao
Um funcionário que trabalhava na construção das arquibancadas móveis do Itaquerão caiu por volta das 10h30, segundo o Corpo de Bombeiros, e foi levado para um hospital Santa Marcelina, que fica na região do canteiro de obras. O estado de saúde de Fabio Hamilton da Cruz, de 23 anos, é considerado gravíssimo, segundo a assessoria de imprensa do hospital, e ele passou por um procedimento cirúrgico.

Fabio é funcionário da WDS Construções, empresa contratada pela Fast Engenharia para auxiliar na montagem das arquibancadas móveis atrás dos gols, e estava trabalhando na montagem dos pisos das arquibancadas provisórias do setor sul da Arena.

Ainda segundo a assessoria de imprensa do hospital, o boletim médico só será divulgado na segunda-feira e novos detalhes não serão dados para preservar a vítima.

O Corpo de Bombeiros informou via Twitter que Fabio caiu de uma altura de 15 metros, porém, a Fast, por meio da sua assessoria de imprensa, diz que a queda foi de oito metros.

Mesmo com o acidente as obras continuam normalmente e as máquinas funcionam a pleno vapor. O único local em que os trabalhos pararam foi onde ocorreu a queda. O guindaste existente lá está parado e a área isolada com uma fita zebrada.

De acordo com operários ouvidos pelo UOL, a queda aconteceu quando vigas de metal eram suspensas. Havia um cabo de aço no alto para o empregado prender o mosquetão. As testemunhas disseram que no momento de fixar o equipamento o funcionário perdeu o equilíbrio e despencou.

Segundo o Corpo de Bombeiros, via Twitter, a vítima foi socorrida pela ambulância da Odebrecht e levada para um hospital da região. A assessoria de imprensa da Fast Engenharia afirmou não ter mais detalhes do ocorrido.

O delegado da 24ª DP de São Paulo, Rafael Paravina, declarou que uma equipe do Instituto de Criminalística deve fazer a perícia na tarde deste sábado. Ele acrescentou que a identidade da vítima já foi informada, mas não será divulgada porque ainda não houve registro do boletim de ocorrência.

Este é o segundo acidente envolvendo trabalhadores na arena. No final de novembro do ano passado, o estádio que será palco de abertura da Copa do Mundo de 2014 viu a morte de dois funcionários em função da queda de um guindaste no setor leste. Fábio Luiz Pereira, de 42 anos, e Ronaldo Oliveira dos Santos, de 44 anos, morreram.

Na época, 30% das obras da arena chegaram a ser interditadas pela Defesa Civil de São Paulo para investigação das causas do acidente.

A Fast Engenharia foi contratada pela Ambev para executar o serviço de construção das arquibancadas e alugar a estrutura durante o Mundial.

Em parceria com a Arena Group, que trabalhou com esse tipo de estrutura nos Jogos Olímpicos de Londes, em 2012, a Fast produziu os assentos temporários da Arena Fonte Nova, utilizados na Copa das Confederações.

Com um investimento de R$ 38 milhões, as arquibancada móveis do estádio devem ter 21 mil cadeiras temporárias, e as estruturas serão desmontadas após a Copa. O processo de instalação dos assentos no setor sul começou no início de fevereiro deste ano, com 90 operários.

A Fast Engenharia projetou um pico de 150 trabalhadores no local. O cronograma de entrega da montagem das arquibancadas está foi previsto para abril.

A assessoria de imprensa informou que o Corinthians não tem detalhes sobre a causa da queda, o estado de saúde do operário e a identificação dele. O clube também não se pronunciou sobre o acidente.

Confira a nota oficial enviada pela assessoria de imprensa da Fast Engenharia:

A Fast Engenharia vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:

1) Ocorreu na manhã deste sábado, por volta das 10h30, um acidente com o operário Fabio Hamilton da Cruz, funcionário da empresa WDS Construções, que se encontrava trabalhando na montagem dos pisos das arquibancadas provisórias do setor sul da Arena Corinthians;
2) O trabalhador imediatamente recebeu os primeiros socorros no local e em seguida foi levado ao hospital, onde se encontra em estado delicado de saúde;
3) Ao contrário do que foi divulgado por alguns veículos de imprensa, o operário caiu de uma altura de 8 metros e portava todos os equipamentos obrigatórios de segurança para a atividade;
4) A Fast, contratante da empresa WDS, renova seu desejo de que ele se recupere o mais rápido possível e está prestando todo o auxílio ao operário, a sua família e às autoridades.

Reportagem de: 29.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/03/29/itaquerao-tem-novo-acidente-e-operario-cai-de-altura-de-8-m.htm

Otimista com a Copa, Ronaldo minimiza polêmica envolvendo Romário

Romário vs Ronaldo
O clima envolvendo Ronaldo, membro do COL (Comitê Organizador Local) da Copa do Mundo, e Romário, deputado federal pelo PSB-RJ, não é dos melhores. Nas últimas semanas, os dois ídolos da seleção brasileira trocaram acusações, referentes a não disponibilidade de ingressos para portadores de deficiência, com baixa renda.

Acerca do caso, Ronaldo foi enfático e expôs não ter culpa do não cumprimento do fato, aproveitando para insinuar que as acusações de Romário teriam fundamento entre uma “rivalidade” nutrida entre os dois nos tempos de seleção brasileira. Contudo, o parlamentar não se calou e convidou o Fenômeno para prestar esclarecimento na Câmara dos Deputados, ao lado de José Maria Marín, presidente da CBF.

Após ser taxado de “ignorante e oportunista” pelo maior artilheiro da história das Copas, Romário minimizou o caso e, em carta divulgada, provocou o integrante do COL: “Sobre suas acusações de eu ser ignorante ou oportunista, vou relevar. Afinal, deve ter sido um momento de empolgação ou raiva da pessoa que escreveu o texto para você.”.

Contudo, nesta quarta-feira, em entrevista coletiva realizada na sede do COL, Ronaldo foi enfático e tratou de diminuir a polêmica: “Sempre admirei o Romário como jogador. Não tenho nada contra ele. Em algumas situações, pensamos de maneira diferente. Apenas respondi, há alguns dias, umas acusações que ele fez, onde não tenho responsabilidade alguma”, sintetizou.

Romário volta a criticar Copa e chama Ronaldo e Bebeto de ‘ignorantes’

Deixando o atrito de lado, o Fenômeno mostrou-se ansioso para o Mundial e ressaltou o encargo do Brasil em levar o título da competição: “Jogar dentro de casa é uma responsabilidade maior. Para o torcedor, a festa tem que ser completa, e isso só virá com o troféu. Eu espero isso, já que temos um grande time, formado por jogadores acostumados com a pressão. Aqui, uma parte da população desconfia do evento, mas será uma grande oportunidade para mostrar ao mundo nosso valor, nossa cultura”, pontuou.

Por fim, Ronaldo preferiu “fugir” da questão dos protestos e acentuou sua confiança com o bom andamento do evento: “Nosso trabalho é duro e queremos ver o povo envolvido. Lá fora tenho visto um grande entusiasmo dos europeus em relação à Copa e fico muito feliz com isso. Quando estiver tudo pronto no Brasil, só teremos futebol. Esse será nosso único assunto, que o brasileiro gosta muito mais”, completou.

Reportagem de: 28.03.2014

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http://copadomundo.ig.com.br/2014-03-27/otimista-com-a-copa-ronaldo-minimiza-polemica-envolvendo-romario.html

Nem o Corinthians acredita que o Itaquerão ficará pronto em 15 de abril

Itaquerao
A promessa de que o Itaquerão seria inaugurado em 15 de abril já havia virado piada na Fifa, que espera o estádio em maio. Agora, o próprio Corinthians já não acredita mais na sua própria previsão. Depois de cravar que a inauguração aconteceria no próximo mês, o clube já trabalha com um prazo mais folgado.

“Falamos disso ontem [quarta]. Ele [Andrés Sanchez, ex-presidente e responsável pela obra] nos deu uma ideia. Prefiro não dizer a data, preciso confirmar, mas a estreia é Corinthians versus Corinthians. Isso é uma estreia nossa. O estádio é do Corinthians, não da Fifa. Enquanto a chave for nossa, é problema do Corinthians e ninguém tem nada a ver com isso”, disse Mário Gobbi, presidente do clube, quando questionado sobre o cronograma.

Os responsáveis pela obra falam em fazer o jogo inaugural do estádio até o fim de abril. O confronto entre ídolos históricos do clube, porém, pode ficar ainda mais distante, na verdade. Blogueiro do UOL Esporte, o ex-jogador e comentarista Neto disse ter sido convidado por Andrés para uma festa na segunda quinzena de maio.

A data exata voltou a ser um mistério e depende de algumas definições do estádio. Teoricamente, o primeiro compromisso oficial do Itaquerão seria em 27 de abril, com um Corinthians e Flamengo pela segunda rodada do Brasileiro. A partida, no entanto, ainda não foi confirmada no local.

Foi o próprio Gobbi quem disse, em janeiro, que o estádio seria inaugurado em 15 de abril, promessa repetida posteriormente por Andrés. A data serviria para a abertura oficial do estádio com um jogo entre ídolos do passado do Corinthians. Para a Fifa, desde sempre, o prazo era outro.

A entidade considera o estádio pronto quando tudo estiver de acordo com os seus padrões para a Copa. No caso do Itaquerão, por exemplo, faltariam as estruturas temporárias que têm causado tanto impasse nas últimas semanas. Por isso, na semana passada, em um encontro entre a Fifa e o Comitê Organizador da Copa, a ideia de uma inauguração em abril foi tratada com desdém – o local só ficará à disposição do Mundial em meados de maio.

Na última quarta, isso virou uma realidade também para o próprio Corinthians. Andrés Sanchez esteve no Parque São Jorge para uma reunião da diretoria atual, em que apresentou a situação do Itaquerão. O encontro serviu para o ex-presidente informar os colegas, incluindo Mário Gobbi, de que o clube teria de arcar com as estruturas temporárias do estádio, no valor de R$ 60 milhões.

De quebra, serviu também para que a diretoria alvinegra fosse avisada sobre a mudança de cronograma.

Reportagem de: 28.03.2014

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http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/03/28/nem-o-corinthians-acredita-que-o-itaquerao-ficara-pronto-em-15-de-abril.htm

Tim Vickery: A mesma globalização que atrapalha pode salvar o futebol brasileiro

No aeroporto de Guarulhos, na semana passada, encontrei um pai que estava a caminho da Espanha com seu filho para assistir ao clássico entre Real Madrid e Barcelona pelo Campeonato Espanhol. Enquanto isso, eu estava indo para o Chile para ver a partida entre Unión Española e San Lorenzo, da Argentina, pela Copa Libertadores da América.

mensagem embaixo da camisa
Andei em direção ao estádio da Unión Española por uma avenida cheia de poeira e em péssimas condições chamada “Einstein” – e o tempo todo pensei: não era preciso ser nenhum gênio para concluir que eu tinha todas as razões para estar com muita inveja dos meus amigos do aeroporto.

Eles teriam pela frente uma caminhada feliz até o Santiago Bernabéu, em Madri, um estádio glamouroso por onde já passaram os melhores jogadores do planeta, o centro do futebol mundial. Nada disso se aplica ao antigo estádio Santa Laura, em Santiago, o meu destino naquela noite. E, conforme andava pela avenida Einstein, eu pensava em como passaria meu tempo em uma das periferias do futebol mundial.

Mas mesmo a periferia pode ser um lugar muito interessante. Toda vez que eu vou para um jogo de algum clube na América do Sul, fico cheio de esperança de presenciar os primeiros estágios de uma carreira que pode se tornar muito bem-sucedida. Deste lado do Atlântico, nós podemos pegar as futuras estrelas construindo seus caminhos para o sucesso. É como assistir aos trailers no cinema, nós vemos uma prévia dos jovens que estão a caminho de se tornarem grandes nomes conhecidos no mundo inteiro. Vale a pena andar por algumas ruas empoeiradas e cheias de cães sarnentos para ter um privilégio como esse.

É fascinante ver como a relação dos torcedores brasileiros com o futebol europeu mudou nos últimos 20 anos, desde que eu passei a morar no Brasil. Quando eu cheguei, logo depois da Copa do Mundo de 1994, era relativamente comum ver camisetas do Barcelona e do Deportivo La Coruña nas ruas do Rio de Janeiro. Mas elas não eram necessariamente usadas por pessoas que realmente torciam por esses clubes. Era apenas a declaração de uma identificação pessoal com Romário e Bebeto – a dupla de ataque que foi tão importante na conquista do Mundial -, que jogavam por esses times.

Agora, claro, existe uma preponderância de todos os tipos de camisas europeias. Algumas delas são simplesmente “moda”. Mas também é inegável que laços foram criados entre torcedores brasileiros e clubes de futebol europeus. Nos dias de hoje, existem inúmeras pessoas que desenvolveram uma paixão por um time do outro lado do Atlântico, independentemente de um grande jogador brasileiro atuar nele ou não.

Em um lugar não muito longe de onde eu moro, um velho senhor administra uma escolinha de futebol. Cerca de 15 anos atrás, as crianças de lá falavam com brilho nos olhos sobre o sonho que elas tinham de jogar pelo Flamengo ou pelo Vasco. As crianças de hoje sonham com Real Madrid e Barcelona. Elas podem não saber apontar onde está a Espanha no mapa, mas elas têm a noção de que esses times e outros gigantes da Europa são os melhores clubes do mundo. É onde eles querem estar, já que eles são parte de uma geração globalizada.

É evidente que esse processo contém alguns aspectos preocupantes. Globalização significa concentração. Abrir o planeta todo para uma competição global leva ao triunfo de um gigante. Nos termos do futebol, isso significa o surgimento de “supertimes”. Isso é um motivo de preocupação até na Europa – as lacunas que se abrem entre eles, os gigantes, e o resto dos times ameaçam a viabilidade dos campeonatos nacionais.

Para o resto do mundo, então, isso pode ser extremamente nocivo. Há lugares na África e na Ásia onde jogos locais às vezes precisam ser marcados respeitando o calendário do Campeonato Inglês. Se um jogo local coincide com um jogo na Inglaterra, todos os torcedores ficarão em casa para assistir aos craques de lá, como Luis Suárez, do Liverpool, Sergio Aguero, do Manchester City, Oscar, do Chelsea, e Rooney, do Manchester United. Pode se tornar muito difícil sustentar um campeonato local dessa forma, como uma eterna “segunda melhor opção” para algo que está acontecendo a milhares de quilômetros de distância.

Felizmente, isso não acontece tanto na América do Sul. É verdade, os públicos nos estádios brasileiros são frequentemente frustrantes – quando o Brasil foi confirmado como sede da Copa do Mundo, uma inspeção da Fifa reforçou que um dos objetivos do torneio seria aumentar o número de torcedores em jogos domésticos. Mas há inúmeros fatores para explicar isso. A grande maioria dos torcedores não estão se distanciando porque eles prefeririam ficar em casa assistindo aos jogos da Europa. No mercado brasileiro, o grande chamador de audiência continua sendo o futebol nacional – ainda que os números para os campeonatos estaduais estejam em constante queda.

Mas aqui existe uma virada feliz para o processo de globalização. Um dos grandes problemas que o futebol brasileiro tem que enfrentar, discutido aqui em uma coluna anterior, é o calendário arcaico, confuso e mal organizado. Da forma como eles são disputados, os campeonatos estaduais não têm despertado o interesse de nenhum clube, seja ele grande ou pequeno. Esse defeito foi claramente detectado pelos jogadores. Nos meus 20 anos morando no Brasil, eu não consigo me lembrar do desenvolvimento de algo tão positivo no futebol brasileiro quanto o movimento Bom Senso F.C. Uma organização de jogadores para estimular um debate sobre a forma como o futebol local é organizado. Mesmo que não se concorde com todas as propostas deles, o fato de estarem tentando forçar um debate sobre o tema é um passo significativo para uma evolução.

Muito disso veio da iniciativa de jogadores mais velhos, que tiveram experiência no futebol europeu. Ninguém precisou contar para eles. Eles próprios viram que é possível fazer as coisas de uma forma diferente, que um futebol melhor organizado é um objetivo atingível.

A exposição ao futebol europeu mostra que alguns dos jogadores mais experientes do Brasil compreendem muito melhor a indústria da qual fazem parte do que as pessoas responsáveis por administrá-la. A globalização pode ter levado os melhores talentos de campos de futebol brasileiros. Mas também trouxe o oxigênio de novas ideias.

Reportagem de: 28.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/bbc/2014/03/28/tim-vickery-a-mesma-globalizacao-que-atrapalha-pode-salvar-o-futebol-brasileiro.htm

Herói da Espanha em 2010 diz que teve depressão antes da Copa

Andrés Iniesta
Herói da Espanha na final da Copa de 2010, o meia Iniesta, do Barcelona, revelou ter passado por uma depressão antes da disputa do Mundial. Em entrevista à revista francesa So Foot, da qual é capa ao lado de Xavi, o atleta falou sobre o assunto.

“Eu tive uma pequena depressão, mas todo mundo passa por um momento assim alguma vez na vida, não é verdade? Tive vários problemas pessoais que se acumularam. Também tive alguns problemas físicos, me sentia frágil”, disse o meia.

Além de falar sobre a depressão que teve antes da Copa, o meia do Barcelona também comentou o gol que fez na prorrogação da final entre Espanha e Holanda, que deu o título mundial para os espanhóis.

“Antes de chutar a bola tive que esperar que ela baixasse um pouco. Se não tivesse esperado, não teria marcado. Deixei a gravidade fazer seu trabalho e marquei. Isso foi Newton!”, brincou o jogador.

Reportagem de: 28.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/03/28/heroi-da-espanha-em-2010-diz-que-teve-depressao-antes-da-copa.htm

Protesto no Rio de Janeiro contra a Copa reúne menos de 50 pessoas

Marco Protesto Sp
Se em São Paulo, o ato contra a Copa do Mundo teve uma queda de presentes e somou apenas 800 pessoas nas ruas, a manifestação do Rio de Janeiro teve um movimento ainda menor. Menos de 50 pessoas protestaram contra a realização do Mundial na capital carioca.

Os manifestantes se reuniram na Central do Brasil, no centro do Rio de Janeiro, por volta das 18 horas desta quinta-feira.

Diferentemente do que aconteceu nos últimos protestos, quando os manifestantes tentaram pular a roleta, o grupo, vigiado por policiais, apenas entrou no saguão da Central.

Os manifestantes deixaram a Central do Brasil gritando palavras de ordem e seguiram até a Câmara Municipal, pela avenida Presidente Vargas. Ao chegar no local, o grupo dispersou.

Reportagem de: 27.03.2014

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2014/03/27/protesto-no-rio-de-janeiro-contra-a-copa-reune-menos-de-50-pessoas.htm