Arena das Dunas terá inauguração simbólica dia 31 e jogo oficial em janeiro

A Arena das Dunas, estádio de Natal para a Copa do Mundo, terá uma inauguração simbólica em 31 de dezembro. Nas palavras da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), será uma maneira de “mostrar a todos que conseguimos cumprir com a nossa palavra e entregar a Arena para a população”.

Não será feita uma cerimônia oficial, mas o estádio será totalmente iluminado, segundo informou o governo potiguar. A inauguração oficial, porém, entre 10 e 20 de janeiro, dependendo da agenda da presidente Dilma Rousseff (PT), esperada para cortar a fita de inauguração.

Jogo mesmo, só em 26 de janeiro, quando o novo estádio de Natal receberá uma rodada dupla. ABC e Alecrim farão um jogo pelo Campeonato Estadual do Rio Grande do Norte. Na sequência, América (RN) e Confiança (SE) disputarão uma partida pela Copa Nordeste.

Atualmente, os funcionários da Arena das Dunas trabalham em detalhes do acabamento, segundo os responsáveis pela obra. “Já estamos testando todas as instalações, os equipamentos de som, imagens e iluminação”, disse o diretor-presidente da Arena, Charles Maia.

O governo do Rio Grande do Norte espera que, após a Copa do Mundo, o turismo na cidade de Natal cresça 20%. A Arena das Dunas receberá quatro jogos na primeira fase da Copa do Mundo: México x Camarões, Gana x Estados Unidos, Japão x Grécia e Itália x Uruguai.

Reportagem de: 25.12.2013

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/25/arena-das-dunas-tera-inauguracao-simbolica-dia-31-e-jogo-oficial-em-janeiro.htm

Favelas cariocas viram opção de hospedagem durante a Copa, diz NY Times

favela da rocinha
Enquanto hotéis cobram preços até 4.000% mais altos que o normal e turistas enfrentam dificuldades para encontrar hospedagem no Brasil durante a Copa do Mundo de 2014, estrangeiros começam a procurar lugares vagos em favelas cariocas, segundo reportagem publicada neste domingo, 22, pelo jornal norte-americano New York Times.

O texto do jornal afirma que moradores da Rocinha estão oferecendo quartos compartilhados por cerca de R$ 120 por noite a turistas estrangeiros. A matéria lembra, porém, que as comunidades carentes do Rio ainda sofrem com tiroteios, tráfico de drogas e tortura policial contra seus moradores.

O New York Times lembrou o caso de Amarildo, pedreiro que desapareceu após uma operação policial na Favela da Rocinha e virou símbolo da violência policial, sendo lembrado durante os protestos de junho em todo o país.

“Troca de tiros ainda acontecem nas ruas, traficantes ainda oferecem drogas em um labirinto de vielas. Moradores da Rocinha ainda sofrem com táticas brutais da polícia, que recentemente foi acusada de torturar e assassinar um pobre pedreiro”, diz o texto.

A oferta de favelas como opção de hospedagem é viabilizada, em partes, pelo crescimento econômico vivido pelo país, pela chegada de serviços públicos às comunidades carentes, como postos de saúde e transportes, além das operações policiais.

A acomodação em uma favela carioca tem, por outro lado, suas vantagens, de acordo com o jornal de Nova York. As comunidades oferecem algumas das vistas mais bonitas do Rio de Janeiro. Das casas da Rocinhas, por exemplo, é possível ver boa parte da Praia de Ipanema.

A reportagem cita que o Rio de Janeiro espera receber 300 mil turistas durante o Mundial, embora só tenha 55,4 mil vagas de hotéis, um dos principais motivos que levam à alta dos preços. Pesquisa do jornal norte-americano aponta que uma diária em hotel sai, em média, por R$ 1.095. Em um hostel, o preço pode chegar a R$ 900.

Reportagem de: 22.12.2013

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/22/ny-times-sugere-favelas-cariocas-como-opcao-de-hospedagem-durante-a-copa.htm

Viagens de avião transformam Copa de 2014 em líder em emissão de poluentes

aviao aumento
As dimensões continentais do Brasil e a necessidade de deslocar turistas e seleções por milhares de quilômetros entre as 12 sedes do torneio vão transformar a Copa do Mundo de 2014 no evento esportivo mais poluente dos últimos oito anos.

O Mundial do Brasil deve jogar 2,7 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera, segundo relatório elaborado a pedido da Fifa. A quantidade de poluentes é similar aos gases gerados por 560 mil carros ao longo de um ano.

A emissão de gases do efeito estufa pela Copa do Mundo é comparável ao provocado pela frota de veículos de capitais como Manaus (AM), Recife (PE) ou Salvador (BA). O levantamento não leva em conta a construção e a reforma dos 12 estádios. Também não contabiliza a movimentação de pessoas que visitarão o Brasil durante a Copa, mas não irão aos jogos.

Por outro lado, o estudo coloca na conta a organização da Copa das Confederações e de outros eventos, como o sorteio de grupos. O inventário da emissão de poluentes mostra que a categoria transportes é responsável por 83,7% de toda a poluição – ou 2,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono.

A Copa de 2010, na África do Sul, emitiu o equivalente a 1,65 milhão de toneladas de dióxido de carbono, embora houvesse uma previsão inicial de 2,64 milhões. Um terço da pegada de carbono deixada pelo mundial africano foi provocada por deslocamentos de turistas e jogadores. A maior parte da emissão foi provocada pelas viagens internacionais.

Já na Alemanha, em 2006, cerca de 300 mil toneladas de dióxido de carbono foram jogadas na atmosfera. Especialistas acreditam que o número foi baixo devido ao fato de que a maior parte da estrutura já estava pronta e de que os deslocamentos foram menores.

A Olimpíada de Londres, em 2010, também teve uma pegada de carbono mais baixa que a Copa do Brasil. Os ingleses jogaram na atmosfera 311 mil toneladas de gases do efeito estufa. O bom resultado está relacionado ao uso do transporte público já existente em Londres. Estima-se que 86% dos visitantes se locomoveram pela cidade de metrô e ônibus.

A Fifa pretende investir cerca de R$ 6 milhões no financiamento de programas de reflorestamento e investimentos em energia eólica e hidrelétrica, o que seria suficiente para equilibrar a emissão de poluentes. Até o momento, o dinheiro não foi liberado.

No texto de apresentação do inventário, a Fifa afirma que está comprometida em fazer da Copa um evento sustentável. “A Estratégia de Sustentabilidade da Copa do Mundo tem como meta organizar e implementar o evento de um modo sustentável, reduzindo os aspectos negativos e incrementando os aspectos positivos do evento na sociedade e no meio ambiente.”

Em uma coluna de setembro no site da Fifa, o secretário-geral da entidade Jérôme Valcke disse que, “A FIFA e o COL compensarão essas emissões por meio de projetos verificados e também incentivarão seus representantes a diminuir sua pegada de carbono.”

Valcke cita a realização de treinamentos com os operadores das 12 arenas para “reforçar os conhecimentos dos participantes em relação a operações sustentáveis em estádios de futebol e outras instalações esportivas”.

Procurada para comentar o assunto, a Fifa não respondeu.

Reportagem de: 21.12.2013

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http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/21/viagens-de-aviao-transformam-copa-de-2014-em-lider-em-emissao-de-poluentes.htm

Vistoria identifica 63 estrangeiros ilegais nas obras do estádio Beira-Rio

cobertura beira rio
O Ministério do Trabalho, em ação conjunta com a PF (Polícia Federal), identificou a presença de 63 operários estrangeiros em situação irregular nas obras do estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. O grupo atua na instalação das membranas da cobertura do estádio, sede de cinco jogos da Copa do Mundo de 2014.

Segundo o superintendente regional do trabalho, Flávio Zacher, os operários estrangeiros não possuem visto de trabalho válido e nem vínculo empregatício. O grupo tem trabalhadores da Ucrânia, Alemanha, República Tcheca e Croácia.

O delegado da PF responsável pelo caso, Farnei Franco Siqueira, afirmou que os operários devem ficar sem trabalhar até conseguiram um registro de trabalho válido no país. Segundo ele, será preciso ao menos uma semana para resolverem essa pendência.

“A maior parte dos estrangeiros tinha visto para entrar no país. Mas eles não vieram na Polícia Federal pedir registro para trabalhar. É uma questão administrativa, não é criminal. Mesmo assim, eles devem entrar com o pedido e aguardar a liberação antes de voltar ao trabalho”, disse o delegado.

Siqueira lembra que, caso um dos 63 operários seja flagrado trabalhando sem o registro, poderá ser detido administrativamente e ainda pode ter que enfrentar um processo de deportação.

Em geral, o documento fica pronto em um ou dois dias, segundo Siqueira. A operação deve levar uma semana desta vez porque envolve muitos estrangeiros e será afetada pelo feriado do Natal.

Em contato com a reportagem, a construtora Andrade Gutierrez afirmou que a responsabilidade pela contratação dos profissionais é da empresa Sepa Hightex, a mesma que executou a instalação da cobertura do Maracanã. A empresa não foi localizada para se pronunciar.

Duas semanas atrás, funcionários brasileiros que trabalhavam na instalação das membranas do Beira-Rio esboçaram uma greve. A reclamação principal era pelas condições precárias de trabalho, além de salários atrasados.

Na última quarta-feira, o CEO da Brio – empresa criada para administrar o Beira-Rio após a reforma – , revelou que a cobertura do estádio ficará pronta depois do prazo oficial de entrega da obra.

Palco de cinco jogos da Copa do Mundo de 2014, o Beira-Rio está fechado para reformas desde novembro de 2012. O contrato com a Andrade Gutierrez prevê que a obra seja entregue em 31 de dezembro, mas a reinauguração oficial será feita em abril – com um espetáculo e o amistoso entre Inter e Peñarol.

Reportagem de: 20.12.2013

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/20/vistoria-identifica-63-estrangeiros-ilegais-nas-obras-do-estadio-beira-rio.htm

Copa não melhora economia e infraestrutura dos países-sede, dizem estudos

A realização de uma Copa do Mundo não garante crescimento econômico ao país que a recebe. Isso significa que os bilhões de dólares investidos pelo poder público nem sempre voltam para a sociedade. Essas são as conclusões de estudos internacionais sobre o impacto dos últimos mundiais de futebol.

As pesquisas mostram que, excluindo-se a construção de novos estádios, a festa gerada pelos jogos e um incremento pontual no turismo, mudou pouca coisa, de fato, nas sedes das últimas quatro Copas: França, Alemanha, Coréia do Sul, Japão e África do Sul.

Por outro lado, o mundial tem garantido retorno financeiro para a Fifa e seus patrocinadores. O problema, segundo os pesquisadores, é que uma pequena parcela desse lucro é investido de volta no país, já que o custo da montagem da infraestrutura é responsabilidade dos governos locais, que gastam bilhões para receber os jogos.

Os economistas questionam, ainda, a melhoria da infraestrutura dos países após receber o evento, principalmente em nações em desenvolvimento. A afirmação contraria um argumento frequentemente utilizado por governos para defender a realização de uma Copa, por exemplo.

O professor Stefan Szymanski, coordenador do Departamento de Economia do Esporte da Universidade de Michigan, analisou dados do PIB das 20 maiores economias do mundo entre 1972 e 2002. Parte desses países recebeu uma Copa ou uma Olimpíada no período. O especialista, então, investigou se o evento esportivo alterava a tendência de crescimento ou queda do PIB.

O resultado da pesquisa de Szymanski mostra que a Copa, na verdade, provoca um impacto negativo no PIB de 0,09 no ano seguinte à sua realização. Nos anos anteriores e no ano em que o evento é realizado a variação é pequena e, segundo o estudioso, não apresenta uma melhora significativa nos indicadores econômicos.

“É surpreendente que esses grandes eventos não influenciem a economia num nível nacional? De fato, não”, explica o pesquisador. “Embora o esporte seja importante para muitos de nós, ainda é um mercado econômico relativamente pequeno se comparado a outros. Embora esses grandes eventos possam contribuir para gerar gastos de turistas, não há uma ligação direta. E o custo para ter uma Copa é muito maior do que qualquer outro evento.”
O turismo também é colocado em cheque por algumas pesquisas, principalmente porque as últimas sedes de mundiais de futebol são destinos turísticos razoavelmente conhecidos. Além disso, dizem especialistas, o turista da Copa gasta mais com transporte e ingressos, o que não necessariamente vai se gerar dinheiro para o país-sede.

Há outro problema, levantado pelo economista Philip Porter, da Universidade da Flórida, especializado na análise do impacto de grandes eventos. “É previsível que durante uma Copa, por exemplo, muitos moradores locais deixam de trabalhar ou vão fechar as portas dos seus negócios, dependendo da área de atuação.”

África do Sul
Para usar o exemplo do último Mundial, o governo da África do Sul esperava um crescimento econômico 0,5% maior a partir de 2010, o que não aconteceu, segundo pesquisa de Rasmus Rødby Kristiansen e Meta Reimer Brødsted, da Escola de Negócios e Ciências Sociais da Universidade de Aarhus, na Dinamarca.

“Utilizando dados do PIB do país e aplicando modelos matemáticos foi descoberto que sediar uma Copa do Mundo levará a África do Sul a um baixo crescimento econômico”, dizem os pesquisadores. “O argumento da melhoria econômica é frequentemente utilizado para justificar um gasto mais alto do que a população esperava.”

Uma das conclusões de Kristiansen e Brødsted é que os cerca de R$ 4 bilhões gastos pelo país com a construção e reforma de estádios poderiam ser mais “produtivos” se utilizados em outras coisas.

O professor Brad Humphreys, chefe do departamento de Economia Esportiva da Universidade de Alberta, lembra que 50% da população sul-africana é considerada pobre e que a taxa de desemprego atingiu 24% da população entre 2000 e 2009.

Para garantir a Copa, porém, o país teve que construir cinco novos estádios, com capacidades para 45 mil e 60 mil pessoas, além de “manter hotéis luxuosos para uso de funcionários da Fifa e seus parceiros comerciais”, nas palavras do professor.

Vantagens
Há, por outro lado, vantagens envolvidas na realização de um evento de grande porte. Os pesquisadores citam a geração de emprego durante a construção da infra-estrutura e a melhoria da imagem do país internacionalmente.

“Em vez de pensar que um mega-evento é um investimento que vai gerar um grande impacto econômico, os organizadores deveriam encará-lo como uma forma de recompensa pelos esforços da população, uma forma de consumo público”, sugere Szymanski.

Kristiansen e Brødsted lembram o caso da Copa da Alemanha, em 2006. “A percepção internacional da sede pode melhorar, se o evento for bem organizado. A imagem da Alemanha mudou de um povo eficiente, mas frio, para um povo amigável e divertido.”

Reportagem de: 19.12.2013

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http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/19/copa-do-mundo-e-olimpiadas-nao-melhoram-economia-dos-paises-dizem-estudos.htm

Indústria pornô usa Copa para ampliar vendas, mas é cautelosa com processos

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Das grandes obras de infraestrutura a camelôs que vendem simples produtos, a Copa do Mundo no Brasil já mexe com o interesse, a economia e as tendências no país. Uma indústria que não vai deixar a oportunidade passar é a dos filmes adultos. As produtoras pornôs estão de olho na competição e já começam a se mexer para lançar filmes temáticos em 2014, ainda que com muita atenção para evitar processos ou ameaças legais.

Mais conhecida das produtoras nacionais, a Brasileirinhas já começou seus trabalhos para lançar ao menos um filme tendo o Mundial como pano de fundo. Será a segunda parte do filme “Copa do Sexo”, que marcou o início do trabalho da produtora com este tema em 2010. As gravações começaram nesta quarta-feira.

“Providenciamos um gramadinho sintético e as camisetas em alusão às seleções e as primeiras cenas já estão sendo gravadas”, contou Clayton Nunes, diretor da Brasileirinhas, que espera concluir o material em fevereiro, com “homenagens” a Brasil, Argentina , Espanha, Itália e Alemanha, entre outros países.

Clayton explica que as produções são simples. Apenas cenários e vestes lembram o mundo do futebol e, claro, na hora da ação nada muda. A simplicidade também é um efeito da cautela, para que não se use marcas registradas e nem que se ofenda jogadores em alta no momento.

“Não usamos nada oficial e, se preciso, tampamos todas as marcas. Alusão você pode fazer, não há problema em usar o futebol, seleções, países. O cuidado é só com marcas como a da Fifa, CBF, Nike”, explica Clayton.
No campo das personalidades, ficou famoso o caso em que a ex-Ronaldinha Vivi Brunieri gravou um filme com um sósia de Ronaldo, para a Sexxy World. O Fenômeno conseguiu barrar as vendas em 2008.

“É possível fazer uma paródia com esse tipo de personalidade. Mas se a intenção é ser exatamente como o Ronaldo, a ligação é muito forte. Não é da nossa índole na Brasileirinhas fazer esse tipo de brincadeira. É como se fosse usar hoje o Neymar, por exemplo. Hoje ele é uma marca, uma empresa, e qualquer alusão pode causar problemas”, afirma o diretor, que por outro lado sempre busca modelos com perfil étnico próximo ao das seleções que representam.

Outra marca que promete colocar até mais filmes adultos com a Copa como tema central é a Fita Safada, integrante da Luz Vermelha Filmes. Parceira do SexyHot, a produtora programa de três a quatro títulos, que devem ser veiculados no canal fechado da Globosat.
“Nós não podemos usar marcas, então trabalhamos muito mais com cores que remetam às seleções. É mais uma paródia. A gente não se preocupa muito ser fiel mesmo quanto às meninas. Podemos ter uma morena com a camisa da Suécia, por exemplo. Preferimos tirar sarro da situação”, explica R. Rufião, da Fita Safada.

“Vamos para um lado neutro, sem usar referência para evitar qualquer tipo de confusão. Sem perder a oportunidade em um ano de Copa, mas sem nos arriscar a tomar processos”, completou ele.

Rufião admite que não sabe estatisticamente se a procura será grande pelos filmes com tema de Copa, mas afirma que é uma aposta interessante, ainda mais pela veiculação no SexyHot.

“Vai muito mais na aposta. Como é o maior evento do mundo, sabemos que dará alguma visibilidade e que os canais de TV a cabo têm um interesse muito grande em tratar disso.”

Já Clayton, que acompanhou o sucesso da primeira edição, na Copa da África do Sul, em 2010, acredita em um desempenho ainda melhor.

“Temos que aproveitar essa marca no calendário, será um dos nossos lançamentos do ano. E depois do primeiro, já se criou uma certa tradição, o pessoal já vinha me perguntando se rolaria em 2014. Imagino que esse seja ainda mais interessante pela demanda do que o primeiro”, concluiu o diretor da produtora Brasileirinhas.

Reportagem de: 18.12.2013

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Após morte de dois trabalhadores, Justiça libera obras na Arena Amazônia

arena amazonia
A Justiça do Trabalho liberou, na tarde desta quarta-feira, 18, o trabalho de operários em áreas altas da Arena da Amazônia, em Manaus. Os serviços estavam proibidos desde domingo, após a morte de dois funcionários da construtora responsável pela obra.

A juíza Margarete Dantas Pereira Duque manteve, porém, a proibição dos trabalhos na cobertura durante a noite. Segundo a magistrada, os operários podem voltar a trabalhar nas áreas altas do estádio porque a Andrade Gutierrez tomou as providências corretivas apontadas pelos peritos judiciais.

A perícia começou na terça-feira e terminou na manhã desta quarta. Com a retomada das obras, todas as frentes de trabalho voltam às atividades e os 2.000 trabalhadores retornam às suas funções, de acordo com a UGP Copa (Unidade Gestora do Projeto Copa) de Amazonas.

O coordenador do grupo, Miguel Capobiango Neto afirmou que, a partir da liberação judicial, o governo do Amazonas vai refazer o cronograma de obras junto com a Andrade Gutierrez para definir os novos prazos de entrega da arena.

Reportagem de: 18.12.2013

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Cobertura do novo Beira-Rio ficará pronta após data de entrega da obra

cobertura beira rio
O Internacional garante que terá a chave do Beira-Rio no dia 31 de dezembro, conforme contrato firmado com a construtora Andrade Gutierrez. Mas pequenos detalhes do estádio seguirão sendo ajustados. Um destes pontos é o acabamento da cobertura, justamente o charme da reforma e grande modificação na fotografia do local.

A cobertura do Beira-Rio é composta por três partes. A estrutura metálica e dois tipos de membrana: a opaca e também a membrana translúcida. Este último item ainda não começou a ser instalado e o cronograma indica que o processo se inicie após o Natal.

“Vamos instalar a membrana opaca até o dia 26 de dezembro. Depois passamos para a membrana translúcida, que é bem mais fácil de instalar. É um processo bem rápido mesmo. E a tendência é que nos primeiros dias de janeiro nós tenhamos concluído a instalação das membranas transparentes”, disse Marcelo Flores, presidente da Brio – empresa criada para gerenciar o estádio após a reforma.

Inicialmente, o plano era instalar as duas membranas ao mesmo tempo. Mas os responsáveis pela reformulação do estádio preferiram priorizar o trabalho no material que requer mais tempo e esmero.

“Elas iriam paralelamente, mas estamos priorizando fazer o fechamento da opaca, que é mais visual. A membrana transparente você quase não vê. A membrana translúcida corresponde a 15% da cobertura. Os outros 85% ficam com a opaca, que já está bem avançada em sua instalação”, comentou Flores.

Na semana passada, um grupo de operários que participa da instalação da membrana opaca reclamou das condições de trabalho. E ameaçou entrar em greve. Alguns foram demitidos, com argumento de baixo rendimento, e outros seguem nas atividades.

Perante os olhos da Fifa, os dias a mais de trabalho no Beira-Rio não irão configurar um atraso oficial. Em junho, o secretário-geral Jérôme Valcke já havia admitido que os estádios de Cuiabá, Manaus e Porto Alegre seriam entregues em meados de janeiro.

Palco de cinco jogos da Copa do Mundo de 2014, o Beira-Rio será reinaugurado oficialmente nos dias 5 e 6 de abril. Com um espetáculo e o amistoso diante do Peñarol. Antes, porém, o Internacional deve atuar em algumas rodadas do Gauchão já no estádio remodelado.

Reportagem de: 18.12.2013

Disponível em:
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/18/cobertura-do-novo-beira-rio-ficara-pronta-apos-data-de-entrega-da-obra.htm

Polícia prende em SC suspeito de furtar carteiras na Copa do Mundo

Um homem de 49 anos foi encaminhado ao presídio de Itajaí nesta terça-feira (17) suspeito de furtar carteiras em eventos em que há concentração de pessoas com considerável poder aquisitivo, como a Fórmula 1 e a Copa do Mundo. Ele foi preso em Balneário Camboriú, no Litoral Norte. Em interrogatório, o suspeito confessou que já estava preparando uma equipe para atuar na Copa de 2014.
De acordo com a Polícia Civil, ele havia sido preso na Coreia do Sul por furtos durante a Copa do Mundo. O homem também havia cometido o crime em casas noturnas e aeroportos. Segundo o delegado da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Balneário Camboriú, o suspeito possui diversos indiciamentos por estelionato e furto.
O homem responde a inquérito policial como suspeito pelo furto de uma carteira e, de posse do cartão magnético e senha, ter efetuado saques e compras que somadas ultrapassaram R$ 17 mil. As investigações tiveram início em Faxinal do Guedes, no Oeste, local onde a vítima registrou o boletim de ocorrência.
A prisão do suspeito foi na noite de segunda-feira (16), pelos crimes de corrupção ativa e uso de documento falso. Os policiais receberam uma denúncia de que um homem estaria em atitude suspeita nas dependências de um supermercado localizado no Centro de Balneário Camboriú. Ele estava com um automóvel Xsara Picasso, de propriedade da tia falecida. Durante a abordagem, entretanto, apresentou aos policiais uma procuração do veículo com indícios de falsificação.
Ao ser questionado, segundo a Polícia Civil, ele ofereceu R$ 700 a cada um dos policiais para que não o prendessem. O suspeito, então, foi conduzido para a Delegacia de Polícia da Comarca (DPCO) de Balneário Camboriú, sendo autuado em flagrante por corrupção ativa e uso de documento falso. Depois de identificado, ele foi encaminhado à DIC, onde respondeu ao inquérito e foi identificado pela prática de furtar carteiras. Por fim, o suspeito foi encaminhado ao Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí.

Reportagem de: 17.12.2013

Disponível em:
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2013/12/policia-prende-em-sc-suspeito-de-furtar-carteiras-na-copa-do-mundo.html

Natal é a cidade com mais presos empregados em obras da Copa

Com 145 presos empregados na obra da Arena das Dunas, o Rio Grande do Norte é o estado com mais apenados trabalhando nas construções dos estádios para a Copa do Mundo de 2014. A informação é do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), que idealizou o programa Novos Rumos na Execução Penal.

Os estados que mais se aproximaram do resultado potiguar, segundo o TJRN, foram Minas Gerais (96), Bahia (16) e Paraná (11). O Tribunal acrescenta que o programa gerou 54% do total de vagas abertas para trabalho de presos em obras de estádios para o Mundial no Brasil. Os outros estados apresentaram número zero ou não responderam.

A iniciativa nasceu do programa ‘Começar de Novo, que surgiu de um termo firmado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), União, Comitê Organizador, estados e cidades-sede da Copa. O acordo estabele que 5% das vagas de trabalho criadas nas obras e serviços fossem destinadas a presos, egressos do sistema prisional, cumpridores de penas e medidas alternativas e adolescentes em conflito com a lei.

Os apenados trabalharam nas obras do novo estádio de Natal como serventes, montadores, auxiliares de serviços gerais, armadores, pedreiros, operadores de martelete e ferramenteiros.

Reportagem de: 18.12.2013

Disponível em:
http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2013/12/natal-e-cidade-com-mais-presos-empregados-em-obras-da-copa.html